Questões de Concurso Público Prefeitura de São José dos Campos - SP 2023 para Professor II - História
Foram encontradas 4 questões
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344292
História
“A história, que por muito tempo foi considerada um gênero
literário, uma arte, embora devesse ter compromisso com a
verdade – nas palavras de Tucídides (em História da Guerra do
Peloponeso) ‘devesse ter a preocupação em contar como as coisas
se passaram, extraindo delas lições’ –, vai ser designada uma
ciência ainda no século XVIII, com os pensadores iluministas. Mas
será no início do século XIX que, em grande medida, a prática
historiográfica passa a obedecer a regras distintas daquelas as que
presidiram a escrita da história desde a Antiguidade Clássica, com
o deslizamento e alteração de sentido do topos da historia
magistra vitae”.
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).
Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).
Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344294
História
“A escrita da história implica, portanto, a produção de um discurso
no qual um narrador oculto ou explicito, o historiador, recompõe,
recria, produz fatos e processos a partir das fontes – documentos
definidos e classificados institucionalmente ou não -, de forma a
atribuir sentido aos processos objetos de análise, buscando
compreendê-los e explicá-los na perspectiva da sociedade ou dos
grupos que os vivenciaram. Mas a compreensão e a explicação são
aquelas de uma pessoa de seu tempo, com suas referências
culturais e também teóricas. O pensamento histórico que realiza
análise histórica, é do historiador que é um homem ou mulher de
uma comunidade profissional de seu tempo. Nesse contexto, o
anacronismo é inevitável?”
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)
A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)
A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344300
História
“Ora, não há dúvida de que os índios foram atores políticos
importantes de sua própria história e de que, nos interstícios da
política indigenista, se vislumbra algo do que foi a política
indígena. Sabe-se que as potências metropolitanas perceberam
desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre
grupos indígenas: no século XVI, os franceses e os portugueses em
guerra aliaram-se respectivamente aos Tamoios e aos Tupiniquins
(Fausto in Carneiro da Cunha [org.] 1992); e no século XVII os
holandeses pela primeira vez se aliaram a grupos ‘tapuias” contra
os portugueses (Dantas, Sampaio, e Carvalho in Carneiro da Cunha
[org] 1992). No século XIX, os Munduruku foram usados para
‘desinfestar’ o Madeira de grupos hostis e os Krahô, no Tocantis,
para combater outras etnias Jê.”
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)
Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)
Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova:
FGV - 2023 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Professor II - História |
Q2344308
História
“A questão da coerência interna do indivíduo, de seu
pertencimento a outros e de sua demarcação com relação aos
outros, é formulada de modo distinto em tempos diversos.
Atualmente, ela surge com força e intensidade no plano categorial
do pensamento histórico, com relação à humanidade, diante da
desumanidade experimentada e da humanização almejada.”
(RÜSEN, Jörn. Teoria da História: uma teoria da História como ciência. Curitiba: UFPR. 2015. p.145)
Com base no texto, o seguinte tema tem acompanhado atualmente o pensamento histórico:
(RÜSEN, Jörn. Teoria da História: uma teoria da História como ciência. Curitiba: UFPR. 2015. p.145)
Com base no texto, o seguinte tema tem acompanhado atualmente o pensamento histórico: