Questões de Concurso Público AL-MA 2023 para Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo

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Q2245624 Antropologia
No texto “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”, Eduardo Viveiros de Castro sintetiza a proposta de seu ensaio nos seguintes termos:
“O tema deste ensaio é aquele aspecto do pensamento ameríndio que manifesta sua “qualidade perspectiva”: trata-se da concepção, comum a muitos povos do continente, segundo a qual o mundo é habitado por diferentes espécies de sujeitos ou pessoas, humanas e não-humanas, que o apreendem segundo pontos de vista distintos. Os pressupostos e conseqüências dessa idéia são irredutíveis ao nosso conceito corrente de relativismo, que à primeira vista parecem evocar.” (CASTRO, Eduardo Viveiros de. Os pronomes comoslógicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, v. 2, 1996, p.115)
A proposta teórica do perspectivismo ameríndio de Eduardo Viveiros de Castro problematiza a seguinte dualidade clássica da teoria antropológica:
Alternativas
Q2245641 Antropologia
Em 11 de dezembro de 2014, a matéria intitulada "Vinte litros de chá do Santo Daime são apreendidos em aeroporto do RJ” estampou a página do Portal G1. Diz um trecho da matéria:
“Vinte litros de chá do Santo Daime, que contém a substância alucinógena ayahuasca e é usado em rituais religiosos, foram apreendidos pela Receita Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) nesta quarta-feira (10), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão”.
Esse episódio evidenciou uma controvérsia cultural entre a Lei de Drogas e os usos tradicionais da ayahuasca. Entre as estratégias políticas de grupos indígenas contra a criminalização de sua prática ritual, é correto citar
Alternativas
Q2245650 Antropologia
“Para os Mamaindê, (...) todas as pessoas possuem, além de enfeites visíveis, enfeites invisíveis — colares de contas pretas, que envolvem não só o pescoço mas todo o corpo. Chamados genericamente de wasain’du (...), esses enfeites são tornados visíveis e manipulados pelos xamãs nas sessões de cura. Perdê-los equivale a perder o próprio espírito (...) O que torna esses enfeites visíveis ou invisíveis, (...), não são as características intrínsecas a eles, mas a capacidade visual do observador (...)”  (SOUZA, Marcela Stockler Coelho de. A cultura invisível: conhecimento indígena e patrimônio imaterial. Anuário Antropológico, v. 35, n. 1, p. 149-174, 2010.) 
Neste trecho a autora problematiza a dicotomia entre
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: C