Questões de Concurso Público Prefeitura de Balneário Camboriú - SC 2021 para Cirurgião Dentista - Protesista, Edital nº 004 - SMS

Os equipamentos de proteção respiratória, ou respiradores, são conhecidos pela sigla PFF, de Peça Semifacial Filtrante e protegem apenas contra gotículas, não sendo eficaz na proteção contra aerossóis contendo vírus, bactérias e fungos, a depender de sua classificação.

Em ambiente hospitalar, para proteção contra aerossóis contendo agentes biológicos, a máscara mais adequada é a cirúrgica.

A máscara cirúrgica é indicada para proteger o trabalhador da saúde de infecções por aerossóis transmitidas a curta distância e pela projeção de sangue ou outros fluidos corpóreos que possam atingir suas vias respiratórias.

As máscaras cirúrgicas são máscaras faciais confeccionadas em não tecido de uso médico-hospitalar, que devem possuir uma manta filtrante que assegure a sua eficácia em filtrar microrganismos e reter gotículas, devendo ser testadas e aprovadas.

O respirador N95 com filtro PFF2/P2 retém gotículas, porém não é indicado para proteger o trabalhador contra aerossóis contendo vírus, bactérias e fungos.

O término em ombro ou degrau biselado é um tipo de término em que ocorre a formação de um ângulo de aproximadamente 90° entre a parede axial e a cervical, com biselamento da aresta cavossuperficial.

O término em ombro ou degrau arredondado é um tipo de término em que o ângulo entre as paredes gengival e axial do preparo é de aproximadamente 60°. Esse término é indicado para coroas confeccionadas em cerâmica em dentes com coroa curta.

O término chanfrado é um tipo de término em que a junção entre a parede axial e a gengival é feita por um segmento de círculo de pequena dimensão (aproximadamente a metade do chanferete), devendo apresentar espessura suficiente para acomodar o metal.

O término em ombro ou degrau superficial tipo cotovelo está indicado para as coroas metalocerâmicas com ligas áureas na sua face vestibular e na metade das faces linguais e proximais.

O término em chanferete, assim como o término em chanfrado, deverá ser realizado apenas nas faces não envolvidas esteticamente, justificando um maior desgaste exclusivamente para colocação de metal.

O comprimento do pino deve ser analisado e determinado por uma radiografia periapical após o preparo da porção coronal, deixando a quantidade mínima de 2 mm de material obturador na região apical do conduto radicular, para garantir um selamento efetivo nessa região.

Os núcleos intrarradiculares com paredes inclinadas apresentam maior retenção que os de paredes paralelas, e também diminuem a grande concentração de esforços em suas paredes circundantes.

Quanto maior o diâmetro do pino, maior será a sua retenção e resistência, e menor será o possível enfraquecimento da raiz remanescente. Em vista disso, tem sido sugerido que o diâmetro do pino deve apresentar no mínimo um terço do diâmetro total da raiz.

O diâmetro do pino deve ser determinado pela comparação do diâmetro da broca com o do conduto, por meio de uma radiografia. Para que o metal utilizado apresente resistência satisfatória, é indispensável que tenha pelo menos 1 mm de diâmetro em sua extremidade apical.

O comprimento do pino intrarradicular deve atingir dois terços do comprimento total do remanescente dentário, embora o meio mais seguro, principalmente naqueles dentes que tenham sofrido perda óssea, é que o pino tenha um comprimento equivalente ao dobro do suporte ósseo da raiz envolvida.

Esses materiais devem apresentar baixa viscosidade, baixa resistência ao fechamento mandibular, aderência ao dente, alto poder de cópia e fácil manuseio.

O registro deve ser estável quando posicionado entre os modelos. Para isso, é conveniente utilizar um registro em forma de “U”, envolvendo o maior número de dentes anteriores e posteriores, sem contatar tecidos moles.

As edentações devem ser muito profundas, principalmente no caso do registro em relação cêntrica onde o contato dentário é fundamental para assegurar a tomada correta da posição.

O registro para montagem no articulador deve ser o mais espesso possível para que a distância entre a cúspide correspondente ao primeiro contato seja a maior possível, permitindo a livre movimentação do articulador durante os movimentos de lateralidade e protrusão.

Dentre os materiais mais comumente utilizados, destacam-se as ceras, as siliconas de condensação, as resinas compostas, a resina acrílica e as godivas de baixa fusão. Todos apresentam vantagens e desvantagens. Assim, sugere-se que o registro para modelos de estudo seja realizado com casquetes em resina acrílica.

Os cimentos de ionômero de vidro são muito utilizados por apresentarem liberação de flúor e alta resistência e alto coeficiente de expansão térmica. São indicados para a cimentação de coroas totais metalocerâmicas e coroas totais metálicas.

Os cimentos de fosfato de zinco apresentam ação antimicrobiana e baixa solubilidade ao meio oral. A principal desvantagem está no fato de serem irritantes ao tecido pulpar.

Os cimentos de ionômero de vidro modificados por resina são vantajosos pela liberação de flúor, facilidade de manipulação e alta resistência. A principal desvantagem está na alta solubilidade ao meio oral.

Os cimentos autoadesivos dispensam o uso de adesivos na sua interface com a dentina ou material restaurador, tornando seu uso mais simples. No entanto, sua união com o tecido dental não é estável e não liberam flúor.

Os cimentos resinosos estão indicados para a cimentação de próteses parciais fixas com e sem metal, inlays, onlays, facetas e pinos intrarradiculares.