Questões de Concurso Público TRT - 19ª Região (AL) 2022 para Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade: Tecnologia da Informação
Foram encontradas 3 questões
Ano: 2022
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 19ª Região (AL)
Prova:
FCC - 2022 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade: Tecnologia da Informação |
Q2109430
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Romantismo e consumismo
O romantismo nos diz que para aproveitar ao máximo nosso potencial humano devemos ter tantas experiências diferentes
quanto possível. Devemos nos abrir a um amplo leque de emoções; experimentar vários tipos de relacionamento; provar culinárias
diferentes; aprender a apreciar diferentes estilos de música. Uma das melhores maneiras de fazer tudo isso é escapar da nossa rotina
diária, deixar para trás nosso cenário familiar e viajar para terras distantes, onde podemos “vivenciar” a cultura, os aromas, os sabores
e as normas de outros povos. Ouvimos repetidas vezes os mitos românticos sobre “como uma nova experiência abriu meus olhos e
mudou minha vida”.
O consumismo nos diz que para sermos felizes precisamos consumir tantos produtos e serviços quanto possível. Se sentimos
que algo está faltando ou fora de lugar, provavelmente precisamos comprar um produto (um carro, roupas novas, comida orgânica) ou
um serviço (limpeza doméstica, terapia de casais, aulas de yoga). Todo comercial de televisão é mais uma pequena lenda sobre a
certeza de que consumir algum produto ou serviço tornará a vida melhor.
O romantismo, que encoraja a variedade, casa perfeitamente com o consumismo. Esse casamento deu à luz o infinito “mercado de experiências” sobre o qual se ergueu a indústria de turismo moderna. A indústria de turismo não vende passagens aéreas e
quartos de hotel; vende experiências. Paris não é uma cidade, nem a Índia é um país – são ambos experiências cuja realização supostamente expande nossos horizontes, satisfaz nosso potencial humano e nos torna mais felizes.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018,
p. 123-124)
As normas de concordância verbal encontram-se respeitadas na frase:
Ano: 2022
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 19ª Região (AL)
Prova:
FCC - 2022 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade: Tecnologia da Informação |
Q2109431
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Romantismo e consumismo
O romantismo nos diz que para aproveitar ao máximo nosso potencial humano devemos ter tantas experiências diferentes
quanto possível. Devemos nos abrir a um amplo leque de emoções; experimentar vários tipos de relacionamento; provar culinárias
diferentes; aprender a apreciar diferentes estilos de música. Uma das melhores maneiras de fazer tudo isso é escapar da nossa rotina
diária, deixar para trás nosso cenário familiar e viajar para terras distantes, onde podemos “vivenciar” a cultura, os aromas, os sabores
e as normas de outros povos. Ouvimos repetidas vezes os mitos românticos sobre “como uma nova experiência abriu meus olhos e
mudou minha vida”.
O consumismo nos diz que para sermos felizes precisamos consumir tantos produtos e serviços quanto possível. Se sentimos
que algo está faltando ou fora de lugar, provavelmente precisamos comprar um produto (um carro, roupas novas, comida orgânica) ou
um serviço (limpeza doméstica, terapia de casais, aulas de yoga). Todo comercial de televisão é mais uma pequena lenda sobre a
certeza de que consumir algum produto ou serviço tornará a vida melhor.
O romantismo, que encoraja a variedade, casa perfeitamente com o consumismo. Esse casamento deu à luz o infinito “mercado de experiências” sobre o qual se ergueu a indústria de turismo moderna. A indústria de turismo não vende passagens aéreas e
quartos de hotel; vende experiências. Paris não é uma cidade, nem a Índia é um país – são ambos experiências cuja realização supostamente expande nossos horizontes, satisfaz nosso potencial humano e nos torna mais felizes.
(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018,
p. 123-124)
É inteiramente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
Ano: 2022
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 19ª Região (AL)
Prova:
FCC - 2022 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade: Tecnologia da Informação |
Q2109436
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
O canarinho
Atacado de senso de responsabilidade, num momento de descrença de si mesmo, Rubem Braga liquidou entre os amigos a
sua passarinhada. Às crianças aqui de casa tocaram um bicudo e um canário. O primeiro não aguentou a crise da puberdade,
morrendo uns dias depois. O menino se consolou, forjando a teoria da imortalidade dos passarinhos: não morrera, afirmou-nos, com
um fanatismo que impunha respeito ou piedade, apenas a sua alma voara para Pirapora, de onde viera. O garoto ficou firme com a
sua fé. A menina manteve a possessão do canário, desses comuns, que mais cantam por boa vontade que por vocação. Não importa,
conseguiu depressa um lugar em nossa afeição.
Era um canário ordinário, nunca lera Bilac, e parecia feliz em sua gaiola. Nós o amávamos desse amor vagaroso e distraído
com que enquadramos um bichinho em nossa órbita afetiva. Creio mesmo que se ama com mais força um animal sem raça, um
pássaro comum, um cachorro vira-lata, o gato popular que anda pelos telhados. Com os animais de raça, há uma afetação que
envenena um pouco o sentimento; com os bichos, pelo contrário, o afeto é de uma gratuidade que nos faz bem.
Aos poucos surpreendi a mim, que nunca fui de bichos, e na infância não os tive, a programá-lo em minhas preocupações.
Verificava o seu pequeno coche de alpiste, renovava-lhe a água fresca, telefonava da rua quando chovia, meio encabulado perante
mim mesmo com essa minha sentimentalidade tardia, mas que havia de fazer?
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. Os sabiás da crônica. Antologia. Org. Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 216.)
É inteiramente adequada a pontuação da frase: