Questões de Concurso Público DPE-AM 2022 para Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas

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Q1962909 Português

Atenção: Considere a crônica abaixo para responder à questão.


O estranho ofício de escrever

  Crônica? Nunca a célebre definição de Mário de Andrade (sobre o conto) veio tão a propósito: crônica é tudo aquilo que chamamos de crônica. 

  Nunca me esqueço do dia em que o Carlos Castello Branco me disse, a propósito das crônicas que eu escrevia no falecido Diário Carioca, já se vão muitos anos: 

  − Eu, se fosse você, parava um pouco. Essa sua última crônica estava de amargar

  Parei dois anos por causa disso. Quando recomecei, como todo cronista que se preza, vez por outra recauchutava um escrito antigo, à falta de coisa melhor, confiante no ineditismo que o tempo lhe conferia. Até que chegou o dia em que no meu estoque não restava senão uma, aquela que o Castellinho havia estigmatizado com seu implacável juízo crítico. Vai essa mesmo – decidi, tapando o nariz e escondendo a cara de vergonha.  

   Pois não vem o mesmo Castellinho me dizer, efusivo, a propósito da mesmíssima crônica:

   − É das melhores coisas que você já escreveu.

  Havia-se esquecido, o mandrião. E por causa dele eu passara dois anos no estaleiro. Quando lhe acusei a distração, ele não se perturbou:

  − Agora achei boa. Ou a crônica melhorou, ou eu é que piorei. 

(Adaptado de: SABINO, Fernando. In: Os sabiás da crônica. Antologia. Org. de Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 152)
No centro dessa crônica de Fernando Sabino está
Alternativas
Q1962910 Português

Atenção: Considere a crônica abaixo para responder à questão.


O estranho ofício de escrever

  Crônica? Nunca a célebre definição de Mário de Andrade (sobre o conto) veio tão a propósito: crônica é tudo aquilo que chamamos de crônica. 

  Nunca me esqueço do dia em que o Carlos Castello Branco me disse, a propósito das crônicas que eu escrevia no falecido Diário Carioca, já se vão muitos anos: 

  − Eu, se fosse você, parava um pouco. Essa sua última crônica estava de amargar

  Parei dois anos por causa disso. Quando recomecei, como todo cronista que se preza, vez por outra recauchutava um escrito antigo, à falta de coisa melhor, confiante no ineditismo que o tempo lhe conferia. Até que chegou o dia em que no meu estoque não restava senão uma, aquela que o Castellinho havia estigmatizado com seu implacável juízo crítico. Vai essa mesmo – decidi, tapando o nariz e escondendo a cara de vergonha.  

   Pois não vem o mesmo Castellinho me dizer, efusivo, a propósito da mesmíssima crônica:

   − É das melhores coisas que você já escreveu.

  Havia-se esquecido, o mandrião. E por causa dele eu passara dois anos no estaleiro. Quando lhe acusei a distração, ele não se perturbou:

  − Agora achei boa. Ou a crônica melhorou, ou eu é que piorei. 

(Adaptado de: SABINO, Fernando. In: Os sabiás da crônica. Antologia. Org. de Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 152)
Considerando o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
Alternativas
Q1962911 Português

Atenção: Considere a crônica abaixo para responder à questão.


O estranho ofício de escrever

  Crônica? Nunca a célebre definição de Mário de Andrade (sobre o conto) veio tão a propósito: crônica é tudo aquilo que chamamos de crônica. 

  Nunca me esqueço do dia em que o Carlos Castello Branco me disse, a propósito das crônicas que eu escrevia no falecido Diário Carioca, já se vão muitos anos: 

  − Eu, se fosse você, parava um pouco. Essa sua última crônica estava de amargar

  Parei dois anos por causa disso. Quando recomecei, como todo cronista que se preza, vez por outra recauchutava um escrito antigo, à falta de coisa melhor, confiante no ineditismo que o tempo lhe conferia. Até que chegou o dia em que no meu estoque não restava senão uma, aquela que o Castellinho havia estigmatizado com seu implacável juízo crítico. Vai essa mesmo – decidi, tapando o nariz e escondendo a cara de vergonha.  

   Pois não vem o mesmo Castellinho me dizer, efusivo, a propósito da mesmíssima crônica:

   − É das melhores coisas que você já escreveu.

  Havia-se esquecido, o mandrião. E por causa dele eu passara dois anos no estaleiro. Quando lhe acusei a distração, ele não se perturbou:

  − Agora achei boa. Ou a crônica melhorou, ou eu é que piorei. 

(Adaptado de: SABINO, Fernando. In: Os sabiás da crônica. Antologia. Org. de Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 152)
Estão plenamente observadas as normas de concordância verbal na frase:
Alternativas
Q1962912 Português

Atenção: Considere a crônica abaixo para responder à questão.


O estranho ofício de escrever

  Crônica? Nunca a célebre definição de Mário de Andrade (sobre o conto) veio tão a propósito: crônica é tudo aquilo que chamamos de crônica. 

  Nunca me esqueço do dia em que o Carlos Castello Branco me disse, a propósito das crônicas que eu escrevia no falecido Diário Carioca, já se vão muitos anos: 

  − Eu, se fosse você, parava um pouco. Essa sua última crônica estava de amargar

  Parei dois anos por causa disso. Quando recomecei, como todo cronista que se preza, vez por outra recauchutava um escrito antigo, à falta de coisa melhor, confiante no ineditismo que o tempo lhe conferia. Até que chegou o dia em que no meu estoque não restava senão uma, aquela que o Castellinho havia estigmatizado com seu implacável juízo crítico. Vai essa mesmo – decidi, tapando o nariz e escondendo a cara de vergonha.  

   Pois não vem o mesmo Castellinho me dizer, efusivo, a propósito da mesmíssima crônica:

   − É das melhores coisas que você já escreveu.

  Havia-se esquecido, o mandrião. E por causa dele eu passara dois anos no estaleiro. Quando lhe acusei a distração, ele não se perturbou:

  − Agora achei boa. Ou a crônica melhorou, ou eu é que piorei. 

(Adaptado de: SABINO, Fernando. In: Os sabiás da crônica. Antologia. Org. de Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 152)
O segmento Pois não vem o mesmo Castellinho me dizer (5º parágrafo) pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do contexto, por:
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Q1962913 Português

Atenção: Considere a crônica abaixo para responder à questão.


O estranho ofício de escrever

  Crônica? Nunca a célebre definição de Mário de Andrade (sobre o conto) veio tão a propósito: crônica é tudo aquilo que chamamos de crônica. 

  Nunca me esqueço do dia em que o Carlos Castello Branco me disse, a propósito das crônicas que eu escrevia no falecido Diário Carioca, já se vão muitos anos: 

  − Eu, se fosse você, parava um pouco. Essa sua última crônica estava de amargar

  Parei dois anos por causa disso. Quando recomecei, como todo cronista que se preza, vez por outra recauchutava um escrito antigo, à falta de coisa melhor, confiante no ineditismo que o tempo lhe conferia. Até que chegou o dia em que no meu estoque não restava senão uma, aquela que o Castellinho havia estigmatizado com seu implacável juízo crítico. Vai essa mesmo – decidi, tapando o nariz e escondendo a cara de vergonha.  

   Pois não vem o mesmo Castellinho me dizer, efusivo, a propósito da mesmíssima crônica:

   − É das melhores coisas que você já escreveu.

  Havia-se esquecido, o mandrião. E por causa dele eu passara dois anos no estaleiro. Quando lhe acusei a distração, ele não se perturbou:

  − Agora achei boa. Ou a crônica melhorou, ou eu é que piorei. 

(Adaptado de: SABINO, Fernando. In: Os sabiás da crônica. Antologia. Org. de Augusto Massi. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 152)
Há emprego da voz passiva e adequada correlação entre os tempos verbais na frase:
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: B
4: A
5: E