Questões de Concurso Público SABESP 2019 para Estagiário Ensino Médio Regular
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Q1041405
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
Com o deslocamento da expressão sublinhada em No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs (2º parágrafo), a frase que está pontuada corretamente é:
Q1041406
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão
Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Ao relacionar, no primeiro parágrafo, sua timidez a causas genéticas, a autora
Q1041407
Português
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Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão
Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Ao comparar os verdadeiros tímidos com os falsos tímidos, no 2o
parágrafo, a autora insinua que uma diferença essencial entre
eles está relacionada com
Q1041408
Português
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Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Da leitura do 3º parágrafo, compreende-se que a autora se sente particularmente constrangida quando
Q1041409
Português
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Ai, que vergonha...
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de ser estranho, já que sou
incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de vez em quando, por
exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa
de alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido
tem vergonha de tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que não sou tímida nada, que
eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco
possui uma parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das
minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o
direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser
considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando gosto e quero realmente
alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para
parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
Duas palavras do 4º parágrafo associadas a ideias que se correspondem, do ponto de vista da autora, são