Questões de Concurso Público MPE-SE 2013 para Analista - Informática, Gestão e Análise de Projeto de Infraestrutura
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
MPE-SE
Provas:
FCC - 2013 - MPE-SE - Analista - Direito
|
FCC - 2013 - MPE-SE - Analista - Informática - Gestão e Análise de Projeto de Sistema |
FCC - 2013 - MPE-SE - Analista - Informática - Gestão e Análise de Projeto de Infraestrutura |
Q348106
Português
Texto associado
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
(Adaptado de: Flavio Gikovate, Ensaios sobre o a amor e a solidão.
São Paulo, MG Editores, 2006, 6. ed.)
Deixando de lado nosso medo da solidão, a verdade é
que nossa mente é única. Isso significa que todo empenho
de comunicação entre duas mentes esbarrará com obstá-
culos intransponíveis. Não é assim que sentimos, pois temos
a impressão de nos comunicarmos uns com os
outros o tempo todo. Mas ela é falsa e deriva apenas de
usarmos os mesmos símbolos − as palavras, ordenadas
de uma mesma forma e regidas pela gramática de cada
língua. O cérebro é geneticamente diferente, a não ser no
raro caso de gêmeos idênticos, e nossas experiências de
vida também o são; as formas como registramos e decodificamos
tais experiências são absolutamente pessoais,
não são sequer influenciadas de forma direta pela família
que tivemos ou pelo meio social em que crescemos.
Mesmo que as famílias queiram influenciar ao máximo
seus descendentes, cada criança conclui de modo próprio
sobre os fatos que observa e sobre tudo que ocorre a ela.
Suas conclusões, algumas equivocadas, determinarão
suas futuras ações e influirão em seus pensamentos
subsequentes. Somos seres únicos e deveríamos nos
orgulhar disso. Porém, ao contrário, nos sentimos profundamente
solitários em virtude dessa verdade que, em
certo sentido, nos faz menos insignificantes justamente
por sermos únicos.
(Adaptado de: Flavio Gikovate, Ensaios sobre o a amor e a solidão.
São Paulo, MG Editores, 2006, 6. ed.)
Estão flexionados nos mesmos tempo e modo os verbos em:
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
MPE-SE
Provas:
FCC - 2013 - MPE-SE - Analista - Informática - Gestão e Análise de Projeto de Sistema
|
FCC - 2013 - MPE-SE - Analista - Informática - Gestão e Análise de Projeto de Infraestrutura |
Q608562
Português
Texto associado
(Adaptado de: Ana Maria Bahiana. Como ver um filme, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, formato ebook, 2012)
O drama é uma espécie de fonte inspiradora da narrativa
cinematográfica: no final das contas, quase todos os filmes −
até mesmo as comédias e os longas-metragens de animação −
poderiam, sem grande dificuldade, ser encaixados nessa
categoria. O drama filmado é uma das respostas à nossa fome
ancestral por catarse − queremos, precisamos ver o pior que
acontece aos personagens para encontrarmos algum conforto
no nosso inventário de tormentos e perdas.
Aristóteles, no ano 335 a.C., dissecou princípios e práticas da arte dramática em sua Poética. Para o filósofo, mestre supremo dos roteiristas, a tragédia era a forma mais perfeita e exaltada da arte dramática, a única capaz de proporcionar lições duradouras e catarses poderosas.
As tramas dramáticas, segundo ele, devem incluir elementos essenciais: um grande obstáculo ou reversão de fortuna, e uma lição a ser extraída da provação do protagonista. A reversão da fortuna deve provir de um erro do protagonista. Aristóteles usa a palavra grega hamartia − que vem da prática do arqueirismo e significa, literalmente, “errar o alvo” − para qualificar esse erro ou falha. Há algo de subjetivo, algo que vem da própria personalidade do protagonista, que o faz errar o alvo e, dessa forma, reverter sua fortuna. Ele é otimista demais, talvez altivo e arrogante, julgando-se, quem sabe, com o direito nato ao alvo. Nesse sentido, drama e comédia são os dois lados do mesmo espelho em que se debruça a alma humana. Nós, na plateia, que conhecemos bem flechas e alvos, somos purificados, do mesmo modo, por lágrimas ou risos.
Aristóteles, no ano 335 a.C., dissecou princípios e práticas da arte dramática em sua Poética. Para o filósofo, mestre supremo dos roteiristas, a tragédia era a forma mais perfeita e exaltada da arte dramática, a única capaz de proporcionar lições duradouras e catarses poderosas.
As tramas dramáticas, segundo ele, devem incluir elementos essenciais: um grande obstáculo ou reversão de fortuna, e uma lição a ser extraída da provação do protagonista. A reversão da fortuna deve provir de um erro do protagonista. Aristóteles usa a palavra grega hamartia − que vem da prática do arqueirismo e significa, literalmente, “errar o alvo” − para qualificar esse erro ou falha. Há algo de subjetivo, algo que vem da própria personalidade do protagonista, que o faz errar o alvo e, dessa forma, reverter sua fortuna. Ele é otimista demais, talvez altivo e arrogante, julgando-se, quem sabe, com o direito nato ao alvo. Nesse sentido, drama e comédia são os dois lados do mesmo espelho em que se debruça a alma humana. Nós, na plateia, que conhecemos bem flechas e alvos, somos purificados, do mesmo modo, por lágrimas ou risos.
(Adaptado de: Ana Maria Bahiana. Como ver um filme, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, formato ebook, 2012)
Aristóteles, no ano 335 a.C., dissecou princípios e práticas
da arte dramática em sua Poética.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será: