Questões de Concurso Público AL-RN 2013 para Analista Legislativo - Biblioteconomia
Foram encontradas 6 questões
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
AL-RN
Provas:
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Analista de Sistemas
|
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Jornalismo |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Psicologia |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Medicina - Clínica Geral |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Biblioteconomia |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Enfermagem |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Engenharia Civil |
Q349786
Português
Texto associado
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.
Quando os jornalistas são questionados, eles respondem
de fato: “nenhuma pressão é feita sobre mim, escrevo o que
quero”. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que,
se eles assumissem posições contrárias às normas dominantes,
não escreveriam mais seus editoriais. Não se trata de uma
regra absoluta, é claro. Eu mesmo sou publicado na mídia
norte-americana. Os Estados Unidos não são um país totalitário. (...) Com certo exagero, nos países totalitários, o Estado
decide a linha a ser seguida e todos se devem conformar. As
sociedades democráticas funcionam de outra forma: a linha
jamais é anunciada como tal; ela é subliminar. Realizamos, de
certa forma, uma “lavagem cerebral em liberdade”. Na grande
mídia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos parâmetros implicitamente consentidos – o que mantém
na marginalidade muitos pontos de vista contrários.
(Adaptado de: Revista Le Monde Diplomatique Brasil, ago.
2007 − texto de entrevista com Noam Chomsky)
É correto afirmar que Chomsky considera que a mídia não é totalmente livre
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
AL-RN
Provas:
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Analista de Sistemas
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Q349792
Português
Texto associado
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.
“Amazônia", neste início de milênio, é uma das palavras
mais bem ou mal ditas no planeta Terra. Sobre ela pesam afirmações como "pulmão do mundo", "floresta tropical de maior
biodiversidade do planeta", "inferno verde", "na Amazônia está
quase um terço da água doce do mundo" etc. São razões
suficientes para que se voltem, para essa região, olhares, radares, cobiças e preocupações de povos, países, organizações
mundiais, empresas e cientistas. A Amazônia é tema indispensável desde as casernas mais nacionalistas até os pesquisadores mais preocupados com o futuro do nosso planeta, que
ainda tem uma escora nessa região. Diz-se até que o futuro terá
que passar necessariamente pela Amazônia.
Hoje, o avanço capitalista sobre a Amazônia é como
uma fera, quase indomável. Motosserras e tratores fazem parte
de programas oficiais de devastação. As grandes serrarias, que
já exauriram o potencial madeireiro em outras regiões do
mundo, agora seguem resolutas em direção à Amazônia, vestidas em peles de cordeiro, com o discurso da "exploração/devastação sustentável", ostentando diplomas de "certificação verde" e com projetos de "autossustentabilidade" na Amazônia. Quem vivenciou a devastação em décadas passadas tem
razões de sobra para prever novas catástrofes ambientais.
(Texto adaptado de: Egon Heck, Francisco Loebens e Priscila
D. Carvalho. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/
v19n53/24091.pdf)
De acordo com o texto, a Amazônia é
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
AL-RN
Provas:
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Analista de Sistemas
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FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Engenharia Civil |
Q352687
Português
Texto associado
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.
Código é poesia
A expressão, usada como slogan pela plataforma
Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a
técnica da programação parece sacrilégio.
Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode
dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a
artesania de palavras que compõe um verso?
A relação entre as duas áreas tem origens medievais.
Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para
isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas
estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e
métricas precisas.
A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe
e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por
motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas.
Demanda disciplina, talento e trabalho duro.
Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem
escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece
estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha
emenda naturalmente na próxima.
O fluxo de operações não é determinado pela estrutura
gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à
seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como
versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por
serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se
espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é
impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da
mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que
Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música.
Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que
se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela
admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na
última flor do Lácio.
(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha
Tec, 29/07/2013)
De acordo com o texto.
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
AL-RN
Provas:
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Analista de Sistemas
|
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Jornalismo |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Psicologia |
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FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Engenharia Civil |
Q352688
Português
Texto associado
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.
Código é poesia
A expressão, usada como slogan pela plataforma
Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a
técnica da programação parece sacrilégio.
Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode
dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a
artesania de palavras que compõe um verso?
A relação entre as duas áreas tem origens medievais.
Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para
isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas
estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e
métricas precisas.
A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe
e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por
motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas.
Demanda disciplina, talento e trabalho duro.
Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem
escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece
estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha
emenda naturalmente na próxima.
O fluxo de operações não é determinado pela estrutura
gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à
seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como
versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por
serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se
espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é
impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da
mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que
Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música.
Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que
se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela
admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na
última flor do Lácio.
(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha
Tec, 29/07/2013)
De acordo com o texto, o autor pensa que
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
AL-RN
Provas:
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Analista de Sistemas
|
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Jornalismo |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Psicologia |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Medicina - Clínica Geral |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Biblioteconomia |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Enfermagem |
FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo - Engenharia Civil |
Q352689
Português
Texto associado
Atenção: O texto abaixo refere-se a questão.
Código é poesia
A expressão, usada como slogan pela plataforma
Wordpress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a
técnica da programação parece sacrilégio.
Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode
dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a
artesania de palavras que compõe um verso?
A relação entre as duas áreas tem origens medievais.
Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para
isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
Entre as muitas invenções estão a Álgebra e os Algoritmos que, com equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Também sintéticas, essas frases em línguas
estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e
métricas precisas.
A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe
e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por
motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
Bom código, como boa poesia, não "acontece" naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas.
Demanda disciplina, talento e trabalho duro.
Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem
escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece
estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha
emenda naturalmente na próxima.
O fluxo de operações não é determinado pela estrutura
gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à
seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como
versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por
serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se
espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os novos programas computacionais e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é
impossível, nem restrito a mentes brilhantes e especiais. Da
mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que
Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música.
Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que
se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela
admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na
última flor do Lácio.
(Adaptado do texto de Luli Radfahrer, Folha de S. Paulo, Folha
Tec, 29/07/2013)
Conforme os dois últimos parágrafos do texto,