Questões de Concurso Público Câmara dos Deputados 2007 para Analista Legislativo - Contador

Foram encontradas 68 questões

Q2257663 Português
Da incoerência de nossas ações

        Não é de espantar, diz um autor antigo, que o acaso tenha tanta força sobre nós, pois por causa dele é que existimos. Quem não orientou sua vida, de um modo geral, em determinado sentido, não pode tampouco dirigir suas ações. Não tendo tido nunca uma linha de conduta, não lhe será possível coordenar e ligar uns aos outros os atos de sua existência. De que serve fazer provisões de tintas se não se sabe que pintar? Ninguém determina do princípio ao fim o caminho que pretende seguir na vida: só nos decidimos por trechos, na medida em que vamos avançando. O arqueiro precisa antes escolher o alvo; só então prepara o arco e a flecha e executa os movimentos necessários; nossas resoluções se perdem porque não temos um objetivo predeterminado. O vento nunca é favorável a quem não tem um porto de chegada previsto. (...)
        Nossa maneira habitual de fazer as coisas está em seguir os nossos impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos, e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão. O que nos propomos em dado momento, mudamos em seguida e voltamos atrás, e tudo não passa de oscilação e inconstância. “Somos conduzidos como títeres que um fio manobra”, afirmou Horácio. Não vamos, somos levados como os objetos que flutuam, ora devagar, ora com violência, segundo o vento.

(Montaigne, Ensaios)
Considere as seguintes afirmações:
I. Esse texto não deve ser considerado dissertativo, pois autor se vale de figuras como o arqueiro, o pintor, o vento, que não representam nem sugerem conceitos.
II. Quando não nos decidimos por um claro estabelecimento de metas, ficamos à mercê dos nossos impulsos instintivos e da força das circunstâncias aleatórias.
III. A frase de Horácio citada no texto aplica-se ao caso de quem se decide por trechos, na medida em que vai avançando na vida.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2257665 Português
Da incoerência de nossas ações

        Não é de espantar, diz um autor antigo, que o acaso tenha tanta força sobre nós, pois por causa dele é que existimos. Quem não orientou sua vida, de um modo geral, em determinado sentido, não pode tampouco dirigir suas ações. Não tendo tido nunca uma linha de conduta, não lhe será possível coordenar e ligar uns aos outros os atos de sua existência. De que serve fazer provisões de tintas se não se sabe que pintar? Ninguém determina do princípio ao fim o caminho que pretende seguir na vida: só nos decidimos por trechos, na medida em que vamos avançando. O arqueiro precisa antes escolher o alvo; só então prepara o arco e a flecha e executa os movimentos necessários; nossas resoluções se perdem porque não temos um objetivo predeterminado. O vento nunca é favorável a quem não tem um porto de chegada previsto. (...)
        Nossa maneira habitual de fazer as coisas está em seguir os nossos impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos, e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão. O que nos propomos em dado momento, mudamos em seguida e voltamos atrás, e tudo não passa de oscilação e inconstância. “Somos conduzidos como títeres que um fio manobra”, afirmou Horácio. Não vamos, somos levados como os objetos que flutuam, ora devagar, ora com violência, segundo o vento.

(Montaigne, Ensaios)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: 
Alternativas
Q2257671 Inglês
Professional-Client Relationships: Rethinking Confidentiality, Harm, and Journalists’ Public Health Duties by Renita Coleman, Louisiana State University; Thomas May, Medical College of Wisconsin

        Journalists seldom consider the layers of those affected by their actions; third parties such as families, children, and even people unlucky enough to be in the wrong place at the wrong time. This paper argues for consideration of the broader group, considering a range of options available for doing their duty to inform the public while also minimizing harm to others. Journalists might compare themselves with other professions that have similar roles; anthropologists, for one on such issues as confidentiality and disclosure. A broader lesson is the value of applying different views, theoretical frameworks, and starting points to the ethical issues in any profession.

(Journal of Mass Media Ethics, 2002: volume 17.2 Special Issue: Codes of Ethics)
No texto, the broader group refere-se a 
Alternativas
Q2257672 Inglês
Professional-Client Relationships: Rethinking Confidentiality, Harm, and Journalists’ Public Health Duties by Renita Coleman, Louisiana State University; Thomas May, Medical College of Wisconsin

        Journalists seldom consider the layers of those affected by their actions; third parties such as families, children, and even people unlucky enough to be in the wrong place at the wrong time. This paper argues for consideration of the broader group, considering a range of options available for doing their duty to inform the public while also minimizing harm to others. Journalists might compare themselves with other professions that have similar roles; anthropologists, for one on such issues as confidentiality and disclosure. A broader lesson is the value of applying different views, theoretical frameworks, and starting points to the ethical issues in any profession.

(Journal of Mass Media Ethics, 2002: volume 17.2 Special Issue: Codes of Ethics)
Infere-se do resumo do artigo que
Alternativas
Q2257673 Inglês
E-9.025 Patient Advocacy for Change in Law and Policy

        Physicians may participate in individual acts, grassroots activities, or legally permissible collective action to advocate for change, as provided for in the AMA’s Principles of Medical Ethics. Whenever engaging in advocacy efforts, physicians ...12... ensure that the health of patients is not jeopardized and that patient care is not compromised.
        Formal unionization of physicians, and including physicians-in-training, may tie physicians’ obligations to the interests of workers who may not share physicians’ primary and overriding commitment to patients and the public health. Physicians should not form workplace alliances with those who do not share these ethical priorities.
        Strikes and other collective action may reduce access to care, eliminate or delay necessary care, and interfere with continuity of care. Each of these consequences raises ethical concerns. Physicians should refrain from the use of the strike as a bargaining tactic. In rare circumstances, individual or grassroots actions, such as brief limitations of personal availability, may be appropriate as a means of calling attention to needed changes in patient care. Physicians are cautioned that some actions may put them or their organizations at risk of violating antitrust laws. Consultation with legal counsel is advised.
        Physicians and physicians-in-training should press for needed reforms through the use of informational campaigns, non-disruptive public demonstrations, lobbying and publicity campaigns, and collective negotiation, or other options that do not jeopardize the health of patients or compromise patient care.

(Adapted from
htpp://www.ama-assn.org/ama1/pub/upload/mm/38/a-05ceja.pdf)
A palavra que preenche a lacuna corretamente é
Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: D
4: C
5: B