Questões de Concurso Público SES-RS 2022 para Engenheiro Civil, Edital nº 15

O tempo em aberto real de uma argamassa colante deve ser estimado no local da obra por meio da formação de cordões de argamassa sobre o emboço. Após estendidos os cordões, deve ser verificada a formação de película superficial na argamassa por meio de toque com a ponta de dedos a cada minuto. O tempo em aberto real é excedido no momento em que o toque dos cordões, sem esmagamento, resulta na retirada dos dedos sem vestígio de argamassa.

O preenchimento das juntas de movimentação pode ser iniciado após 72 horas do término do rejuntamento.

Placas cerâmicas que possuem reentrâncias no tardoz de 1 mm ou mais devem ter seus sulcos preenchidos por argamassa colante. Esse preenchimento deve ser feito com antecedência de pelo menos 24 horas antes do assentamento da placa cerâmica, de modo a garantir a secagem da argamassa. 

Como parte do controle do processo de assentamento, a inspeção do preenchimento do tardoz deve ser realizada após 24 horas do assentamento da placa cerâmica. A placa deve ser removida com cuidado, de forma que ela não seja danificada. O pano está aprovado se, em duas placas, o percentual de preenchimento for superior a 50%.

O uso de limitador de profundidade em juntas de movimentação só se faz necessário no caso de juntas horizontais. No caso de juntas verticais, o seu uso é dispensado. Nesse caso, recomenda-se o completo preenchimento da junta, sendo necessário garantir aderência do selante no fundo e nas laterais da junta. 

Agregados com grãos lamelares aumentam a compacidade das argamassas. 

Agregados com grãos arredondados apresentam maior superfície específica e maior atrito interno do que grãos angulosos, conferindo pior trabalhabilidade e compacidade para a argamassa de revestimento.

Agregados com distribuição granulométrica uniforme proporcionam argamassas com menor volume de vazios do que agregados com distribuição granulométrica desuniforme.

Camadas de acabamento exigem a utilização de argamassas com agregados com dimensão máxima maior, preferencialmente #4,8 mm, para assegurar uma superfície mais lisa e regular.

A distribuição granulométrica determina o volume de vazios, influenciando o consumo de aglomerantes e de água de amassamento da argamassa de revestimento.

A união do rodapé com a parede deve ser executada de forma a garantir uma saliência mínima de 5 mm, evitando sempre que os dois estejam alinhados.

Deve ser evitado o uso de materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas.

No caso da utilização de placas cerâmicas como acabamento de piso, não podem ser empregadas placas pertencentes aos grupos de absorção IIb e III.

Excepcionalmente podem ser utilizados tacos de madeira, desde que a madeira seja classificada conforme a norma ABNT NBR 15799:2010 (versão corrigida 2013) como classe 3 e que seja considerada de baixa densidade. 

Para o caso de pisos cerâmicos com áreas entre 30 m² e 50 m², necessariamente deve ser utilizada argamassa de rejuntamento de Tipo I.