Questões de Concurso Público Prefeitura de Cambé - PR 2023 para Engenheiro Agrônomo

A resiliência de uma determinada cultura, em termos agrometeorológicos, depende da adoção de estratégias que reduzam os efeitos adversos do clima, como secas, geadas, altas temperaturas, ventos intensos, etc. Nesse sentido, são consideradas estratégias utilizadas na capacidade de adaptação de uma determinada cultura:
I. Utilização de monocultura, plantio convencional do solo e controle integrado de pragas e doenças. II. Uso de irrigação e escolha de cultivares ou variedades. III. Definição da densidade populacional da cultura e utilização de reguladores de crescimento vegetal. IV. Utilização do plantio convencional, preparo em superfície e correção das deficiências nutricionais.
Analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.

Plantas daninhas são plantas que competem com as plantas cultivadas por água, luz e nutrientes. Estas plantas são hospedeiras de pragas, doenças e nematoides. Muitas plantas daninhas com reprodução vegetativa apresentam, ainda, reprodução seminífera. Plantas com essa característica, normalmente, são perenes, com alto potencial infestante e de difícil controle. Como exemplos de plantas daninhas com reprodução tanto sexuada quanto assexuada destacam-se:
I. Tiririca (Cyperus spp.) e capim-amargoso (Digitaria insularis). II. Trapoeraba (Commelina spp.) e capim-de-rodhes (Chloris gayana). III. Azevém (Lolium multiflorum) e caruru (Amaranthus spp.) IV. Capim-dos-pampas (Cortaderia selloana) e grama-seda (Cynodon dactylon).
Assinale a alternativa CORRETA.

Plantas daninhas perenes são aquelas que possuem ciclo de vida maior que dois anos. Algumas espécies, durante o inverno, podem perder suas folhas e permanecer com as estruturas (gemas) vegetativas dormentes. Na primavera, retomam crescimento usando as reservas depositadas em seu sistema radicular ou estruturas subterrâneas. Áreas infestadas com plantas daninhas perenes constituem-se em sério problema para os produtores de milho, em razão de sua elevada capacidade reprodutiva e persistência. Leia atentamente as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. A tiririca (Cyperus rotundus), o capim-massambará (Sorghum halepense), a grama-seda (Cynodon dactylon) e o capim-quicuio (Pennisetum Clandestinum), são algumas das daninhas perenes da cultura do milho. II. O controle mecânico só terá eficiência sobre plantas perenes, quando usado com maiores intervalos em diferentes estações, o que induzirá o esgotamento das reservas da planta. III. No controle químico as espécies de plantas daninhas perenes devem ser controladas quando apresentam pleno desenvolvimento vegetativo, ou seja, quando as plantas estão produzindo e translocando intensamente fotoassimilados. IV. A associação do controle químico antes do preparo convencional do solo com o controle em pós- emergência e a adequação do espaçamento e da densidade de plantas aumenta as possibilidades de sucesso no controle de daninhas.

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas no Brasil, produzida em todas as regiões do país, mas, como qualquer cultivo é atacada por pragas e a principal e mais conhecida é a Diatraea saccharalis, conhecida como broca da cana-de-açúcar. O controle biológico é uma ferramenta muito utilizada no manejo desta praga que causa morte da gema apical e podridão vermelha pela ação de microrganismos oportunistas, que usam o orifício de dano da lagarta para penetrarem no colmo. Assinale a alternativa CORRETA.

A adoção do controle químico no manejo de plantas daninhas possui tanto vantagens como desvantagens. Embora essencial nos sistemas de produção contemporâneos, deve ser sempre adotado em um esquema integrado com os outros métodos de controle. Leia atentamente as afirmativas a respeito das principais vantagens e desvantagens da adoção do controle químico de plantas daninhas, em seguida assinale a alternativa CORRETA.
I. Entre as vantagens do controle químico temos o controle efetivo nas linhas de plantio e flexibilidade quanto à época de aplicação. II. Entre as desvantagens do controle químico temos o aumento do tráfego de maquinário na área e baixo rendimento e operacional. III. Entre as desvantagens do controle químico temos o risco de danos por deriva a lavouras vizinhas e danos a culturas plantadas em sucessão. IV. Entre as desvantagens do controle químico temos a resistência de plantas daninhas a herbicidas e a eficiência influenciada por condições ambientais.