Questões de Concurso Público UFPE 2023 para Assistente em Administração

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Q2282400 Português
TEXTO 1


O papel do servidor nos novos tempos


Engana-se quem pensa que o serviço público tem papel pequeno ou irrelevante na vida do brasileiro. Engana-se ainda mais quem pensa que o serviço privado poderia substituí-lo amplamente. Acredite: o serviço público está em tudo, em todos os aspectos da nossa vida, ainda que pareça invisível para olhos mais desatentos. Ele está na certificação de alimentos para consumo, na organização do tráfego das cidades, na moeda utilizada nas compras, na conservação de estradas e em tantos outros momentos.


Nenhum outro agente está em tudo como o serviço público. O setor privado não tem a abrangência, a capilaridade, os incentivos nem a legitimidade que o governo tem para lidar com nossos variados problemas sociais. Dados do último Censo Escolar mostram que 83% dos estudantes brasileiros estão matriculados na rede pública. Quando se trata de saúde, 80% da nossa população depende exclusivamente de serviços públicos, segundo o Ministério da Saúde. Portanto, não há caminho para o nosso desenvolvimento, como uma sociedade justa e igualitária, que não passe pela profissionalização e modernização do serviço público.


O serviço público é feito por pessoas comuns, espalhadas por todo o país. Dados da Rais 2017 revelam que mais de 11 milhões de brasileiros dedicam a jornada de trabalho para servir o país. Desse total, cerca de 60% são funcionários públicos municipais, com salário médio mensal de R$ 2.800. Outros 32% são servidores estaduais, recebendo uma média mensal de R$ 5 mil. Os servidores federais somam menos de 9% do total e têm renda média de R$ 9.100. Os chamados supersalários — aqueles acima do teto constitucional, que configuram um problema moral e puxam rótulos como o de "parasita" para todo o funcionalismo — representam apenas 0,23% do total de empregos públicos, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública. Essa parcela está concentrada principalmente no Judiciário e no Ministério Público. Ou seja: os supersalários são exceção, e a maioria dos servidores vive com rendimentos módicos. [...]


O país vive agora a aurora de novos tempos. Precisamos nos preparar para a reconstrução do Estado brasileiro e os profissionais públicos serão cruciais nesse processo. [...]. O novo governo precisa avaliar as formas de acesso ao serviço público — seja o acesso para servidores efetivos, via concursos, seja o acesso para cargos de confiança — e selecionar pessoas com as competências necessárias, imbuídas de espírito público. A nova gestão também precisa se debruçar sobre o problema da desigualdade dentro do funcionalismo público, corrigindo distorções nas carreiras. Será necessário ainda criar mecanismos de acompanhamento, engajamento e gestão de desempenho. Também é urgente ampliar medidas que promovam maior diversidade na burocracia, para dar mais espaço a grupos historicamente sub-representados no Estado brasileiro.


As pessoas são os maiores ativos dos governos. A qualidade do serviço público prestado à população nunca será superior à qualidade do prestador. E a qualidade do prestador, nesse caso, não se refere apenas às suas habilidades ou qualidades técnicas, mas também à forma como ele é valorizado, reconhecido e gerido. É por isso que a gestão de pessoas no serviço público será ainda mais crucial nos novos tempos.


https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/12/5057514-artigo-o-papel-
do-servidor-nos-novos-tempos.html.
Publicado em: 08/12/2022. Acesso em 15 ago. 2023. Adaptado. 
Já no título que selecionou para o Texto 1, seu autor dá pistas de que, tematicamente, o texto vai
Alternativas
Q2282401 Português
TEXTO 1


O papel do servidor nos novos tempos


Engana-se quem pensa que o serviço público tem papel pequeno ou irrelevante na vida do brasileiro. Engana-se ainda mais quem pensa que o serviço privado poderia substituí-lo amplamente. Acredite: o serviço público está em tudo, em todos os aspectos da nossa vida, ainda que pareça invisível para olhos mais desatentos. Ele está na certificação de alimentos para consumo, na organização do tráfego das cidades, na moeda utilizada nas compras, na conservação de estradas e em tantos outros momentos.


Nenhum outro agente está em tudo como o serviço público. O setor privado não tem a abrangência, a capilaridade, os incentivos nem a legitimidade que o governo tem para lidar com nossos variados problemas sociais. Dados do último Censo Escolar mostram que 83% dos estudantes brasileiros estão matriculados na rede pública. Quando se trata de saúde, 80% da nossa população depende exclusivamente de serviços públicos, segundo o Ministério da Saúde. Portanto, não há caminho para o nosso desenvolvimento, como uma sociedade justa e igualitária, que não passe pela profissionalização e modernização do serviço público.


O serviço público é feito por pessoas comuns, espalhadas por todo o país. Dados da Rais 2017 revelam que mais de 11 milhões de brasileiros dedicam a jornada de trabalho para servir o país. Desse total, cerca de 60% são funcionários públicos municipais, com salário médio mensal de R$ 2.800. Outros 32% são servidores estaduais, recebendo uma média mensal de R$ 5 mil. Os servidores federais somam menos de 9% do total e têm renda média de R$ 9.100. Os chamados supersalários — aqueles acima do teto constitucional, que configuram um problema moral e puxam rótulos como o de "parasita" para todo o funcionalismo — representam apenas 0,23% do total de empregos públicos, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública. Essa parcela está concentrada principalmente no Judiciário e no Ministério Público. Ou seja: os supersalários são exceção, e a maioria dos servidores vive com rendimentos módicos. [...]


O país vive agora a aurora de novos tempos. Precisamos nos preparar para a reconstrução do Estado brasileiro e os profissionais públicos serão cruciais nesse processo. [...]. O novo governo precisa avaliar as formas de acesso ao serviço público — seja o acesso para servidores efetivos, via concursos, seja o acesso para cargos de confiança — e selecionar pessoas com as competências necessárias, imbuídas de espírito público. A nova gestão também precisa se debruçar sobre o problema da desigualdade dentro do funcionalismo público, corrigindo distorções nas carreiras. Será necessário ainda criar mecanismos de acompanhamento, engajamento e gestão de desempenho. Também é urgente ampliar medidas que promovam maior diversidade na burocracia, para dar mais espaço a grupos historicamente sub-representados no Estado brasileiro.


As pessoas são os maiores ativos dos governos. A qualidade do serviço público prestado à população nunca será superior à qualidade do prestador. E a qualidade do prestador, nesse caso, não se refere apenas às suas habilidades ou qualidades técnicas, mas também à forma como ele é valorizado, reconhecido e gerido. É por isso que a gestão de pessoas no serviço público será ainda mais crucial nos novos tempos.


https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/12/5057514-artigo-o-papel-
do-servidor-nos-novos-tempos.html.
Publicado em: 08/12/2022. Acesso em 15 ago. 2023. Adaptado. 
Considerando as informações explícitas e implícitas veiculadas no Texto 1, é correto afirmar que nele se encontra a seguinte informação:
Alternativas
Q2282402 Português
TEXTO 1


O papel do servidor nos novos tempos


Engana-se quem pensa que o serviço público tem papel pequeno ou irrelevante na vida do brasileiro. Engana-se ainda mais quem pensa que o serviço privado poderia substituí-lo amplamente. Acredite: o serviço público está em tudo, em todos os aspectos da nossa vida, ainda que pareça invisível para olhos mais desatentos. Ele está na certificação de alimentos para consumo, na organização do tráfego das cidades, na moeda utilizada nas compras, na conservação de estradas e em tantos outros momentos.


Nenhum outro agente está em tudo como o serviço público. O setor privado não tem a abrangência, a capilaridade, os incentivos nem a legitimidade que o governo tem para lidar com nossos variados problemas sociais. Dados do último Censo Escolar mostram que 83% dos estudantes brasileiros estão matriculados na rede pública. Quando se trata de saúde, 80% da nossa população depende exclusivamente de serviços públicos, segundo o Ministério da Saúde. Portanto, não há caminho para o nosso desenvolvimento, como uma sociedade justa e igualitária, que não passe pela profissionalização e modernização do serviço público.


O serviço público é feito por pessoas comuns, espalhadas por todo o país. Dados da Rais 2017 revelam que mais de 11 milhões de brasileiros dedicam a jornada de trabalho para servir o país. Desse total, cerca de 60% são funcionários públicos municipais, com salário médio mensal de R$ 2.800. Outros 32% são servidores estaduais, recebendo uma média mensal de R$ 5 mil. Os servidores federais somam menos de 9% do total e têm renda média de R$ 9.100. Os chamados supersalários — aqueles acima do teto constitucional, que configuram um problema moral e puxam rótulos como o de "parasita" para todo o funcionalismo — representam apenas 0,23% do total de empregos públicos, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública. Essa parcela está concentrada principalmente no Judiciário e no Ministério Público. Ou seja: os supersalários são exceção, e a maioria dos servidores vive com rendimentos módicos. [...]


O país vive agora a aurora de novos tempos. Precisamos nos preparar para a reconstrução do Estado brasileiro e os profissionais públicos serão cruciais nesse processo. [...]. O novo governo precisa avaliar as formas de acesso ao serviço público — seja o acesso para servidores efetivos, via concursos, seja o acesso para cargos de confiança — e selecionar pessoas com as competências necessárias, imbuídas de espírito público. A nova gestão também precisa se debruçar sobre o problema da desigualdade dentro do funcionalismo público, corrigindo distorções nas carreiras. Será necessário ainda criar mecanismos de acompanhamento, engajamento e gestão de desempenho. Também é urgente ampliar medidas que promovam maior diversidade na burocracia, para dar mais espaço a grupos historicamente sub-representados no Estado brasileiro.


As pessoas são os maiores ativos dos governos. A qualidade do serviço público prestado à população nunca será superior à qualidade do prestador. E a qualidade do prestador, nesse caso, não se refere apenas às suas habilidades ou qualidades técnicas, mas também à forma como ele é valorizado, reconhecido e gerido. É por isso que a gestão de pessoas no serviço público será ainda mais crucial nos novos tempos.


https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/12/5057514-artigo-o-papel-
do-servidor-nos-novos-tempos.html.
Publicado em: 08/12/2022. Acesso em 15 ago. 2023. Adaptado. 
Dentre as marcas linguísticas listadas abaixo, qual(is) revela(m) a posição do autor do Texto 1 em relação às ideias que deseja veicular?

1) O emprego de uma linguagem agressiva, com uso de termos depreciativos em relação aos possíveis leitores que têm posição contrária.
2) A apresentação de dados numéricos coletados em pesquisas, que corroboram as afirmações feitas no texto.
3) A presença de informações categóricas, como em “Nenhum outro agente está em tudo como o serviço público.” (2º §).
4) A opção pelo emprego da ironia, figura de linguagem bastante presente ao longo do texto, como em: “O serviço público é feito por pessoas comuns, espalhadas por todo o país.” (3º §). 

Está(ão) correta(s):
Alternativas
Q2282403 Português
TEXTO 1


O papel do servidor nos novos tempos


Engana-se quem pensa que o serviço público tem papel pequeno ou irrelevante na vida do brasileiro. Engana-se ainda mais quem pensa que o serviço privado poderia substituí-lo amplamente. Acredite: o serviço público está em tudo, em todos os aspectos da nossa vida, ainda que pareça invisível para olhos mais desatentos. Ele está na certificação de alimentos para consumo, na organização do tráfego das cidades, na moeda utilizada nas compras, na conservação de estradas e em tantos outros momentos.


Nenhum outro agente está em tudo como o serviço público. O setor privado não tem a abrangência, a capilaridade, os incentivos nem a legitimidade que o governo tem para lidar com nossos variados problemas sociais. Dados do último Censo Escolar mostram que 83% dos estudantes brasileiros estão matriculados na rede pública. Quando se trata de saúde, 80% da nossa população depende exclusivamente de serviços públicos, segundo o Ministério da Saúde. Portanto, não há caminho para o nosso desenvolvimento, como uma sociedade justa e igualitária, que não passe pela profissionalização e modernização do serviço público.


O serviço público é feito por pessoas comuns, espalhadas por todo o país. Dados da Rais 2017 revelam que mais de 11 milhões de brasileiros dedicam a jornada de trabalho para servir o país. Desse total, cerca de 60% são funcionários públicos municipais, com salário médio mensal de R$ 2.800. Outros 32% são servidores estaduais, recebendo uma média mensal de R$ 5 mil. Os servidores federais somam menos de 9% do total e têm renda média de R$ 9.100. Os chamados supersalários — aqueles acima do teto constitucional, que configuram um problema moral e puxam rótulos como o de "parasita" para todo o funcionalismo — representam apenas 0,23% do total de empregos públicos, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública. Essa parcela está concentrada principalmente no Judiciário e no Ministério Público. Ou seja: os supersalários são exceção, e a maioria dos servidores vive com rendimentos módicos. [...]


O país vive agora a aurora de novos tempos. Precisamos nos preparar para a reconstrução do Estado brasileiro e os profissionais públicos serão cruciais nesse processo. [...]. O novo governo precisa avaliar as formas de acesso ao serviço público — seja o acesso para servidores efetivos, via concursos, seja o acesso para cargos de confiança — e selecionar pessoas com as competências necessárias, imbuídas de espírito público. A nova gestão também precisa se debruçar sobre o problema da desigualdade dentro do funcionalismo público, corrigindo distorções nas carreiras. Será necessário ainda criar mecanismos de acompanhamento, engajamento e gestão de desempenho. Também é urgente ampliar medidas que promovam maior diversidade na burocracia, para dar mais espaço a grupos historicamente sub-representados no Estado brasileiro.


As pessoas são os maiores ativos dos governos. A qualidade do serviço público prestado à população nunca será superior à qualidade do prestador. E a qualidade do prestador, nesse caso, não se refere apenas às suas habilidades ou qualidades técnicas, mas também à forma como ele é valorizado, reconhecido e gerido. É por isso que a gestão de pessoas no serviço público será ainda mais crucial nos novos tempos.


https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/12/5057514-artigo-o-papel-
do-servidor-nos-novos-tempos.html.
Publicado em: 08/12/2022. Acesso em 15 ago. 2023. Adaptado. 
O leitor deve compreender que o Texto 1 está inserido no seguinte contexto sociocultural:
Alternativas
Q2282404 Português
TEXTO 1


O papel do servidor nos novos tempos


Engana-se quem pensa que o serviço público tem papel pequeno ou irrelevante na vida do brasileiro. Engana-se ainda mais quem pensa que o serviço privado poderia substituí-lo amplamente. Acredite: o serviço público está em tudo, em todos os aspectos da nossa vida, ainda que pareça invisível para olhos mais desatentos. Ele está na certificação de alimentos para consumo, na organização do tráfego das cidades, na moeda utilizada nas compras, na conservação de estradas e em tantos outros momentos.


Nenhum outro agente está em tudo como o serviço público. O setor privado não tem a abrangência, a capilaridade, os incentivos nem a legitimidade que o governo tem para lidar com nossos variados problemas sociais. Dados do último Censo Escolar mostram que 83% dos estudantes brasileiros estão matriculados na rede pública. Quando se trata de saúde, 80% da nossa população depende exclusivamente de serviços públicos, segundo o Ministério da Saúde. Portanto, não há caminho para o nosso desenvolvimento, como uma sociedade justa e igualitária, que não passe pela profissionalização e modernização do serviço público.


O serviço público é feito por pessoas comuns, espalhadas por todo o país. Dados da Rais 2017 revelam que mais de 11 milhões de brasileiros dedicam a jornada de trabalho para servir o país. Desse total, cerca de 60% são funcionários públicos municipais, com salário médio mensal de R$ 2.800. Outros 32% são servidores estaduais, recebendo uma média mensal de R$ 5 mil. Os servidores federais somam menos de 9% do total e têm renda média de R$ 9.100. Os chamados supersalários — aqueles acima do teto constitucional, que configuram um problema moral e puxam rótulos como o de "parasita" para todo o funcionalismo — representam apenas 0,23% do total de empregos públicos, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública. Essa parcela está concentrada principalmente no Judiciário e no Ministério Público. Ou seja: os supersalários são exceção, e a maioria dos servidores vive com rendimentos módicos. [...]


O país vive agora a aurora de novos tempos. Precisamos nos preparar para a reconstrução do Estado brasileiro e os profissionais públicos serão cruciais nesse processo. [...]. O novo governo precisa avaliar as formas de acesso ao serviço público — seja o acesso para servidores efetivos, via concursos, seja o acesso para cargos de confiança — e selecionar pessoas com as competências necessárias, imbuídas de espírito público. A nova gestão também precisa se debruçar sobre o problema da desigualdade dentro do funcionalismo público, corrigindo distorções nas carreiras. Será necessário ainda criar mecanismos de acompanhamento, engajamento e gestão de desempenho. Também é urgente ampliar medidas que promovam maior diversidade na burocracia, para dar mais espaço a grupos historicamente sub-representados no Estado brasileiro.


As pessoas são os maiores ativos dos governos. A qualidade do serviço público prestado à população nunca será superior à qualidade do prestador. E a qualidade do prestador, nesse caso, não se refere apenas às suas habilidades ou qualidades técnicas, mas também à forma como ele é valorizado, reconhecido e gerido. É por isso que a gestão de pessoas no serviço público será ainda mais crucial nos novos tempos.


https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/12/5057514-artigo-o-papel-
do-servidor-nos-novos-tempos.html.
Publicado em: 08/12/2022. Acesso em 15 ago. 2023. Adaptado. 
Para expressar suas ideias e defender seu ponto de vista, o autor do Texto 1 emprega diversos recursos, lexicais e gramaticais. Acerca desses recursos, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: C
4: A
5: E