A intensa migração, o encarecimento dos terrenos
centrais, mais bem(A) situados, e demais fatores
criaram incentivos para a configuração espacial
das nossas metrópoles: as classes de menor
poder aquisitivo acabam por se concentrar(B)
nas periferias. Lá os preços dos terrenos são
menores, compensando a baixa acessibilidade e a
insuficiência(C) de infraestrutura. Ou seja, a classe
com menores condições reside distante dos locais
de emprego, consumo e entretenimento. Além disso,
essa classe depende de transporte público pouco
efi ciente e de baixa qualidade, pois este não foi
priorizado ao longo de décadas. Mais ainda, quando
membros dessa classe conseguem obterem(D)
crescimento de renda e acesso a(E) crédito,
desprivilegiados que são em sua mobilidade, têm
como principal impulso a aquisição de automóveis.
Isso, por sua vez, somente agrava ainda mais
o quadro de engarrafamentos em massa das
metrópoles.
(Adaptado de Vladimir Fernandes Maciel, Problemas e desafi os do
transporte público urbano.
http://www.pucrs.br)