Questões de Concurso Público Prefeitura de Cidade Ocidental - GO 2023 para Professor Nivel III - Português
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Provas:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Médico
|
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Biólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Bibliotecário |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Assistente Social |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Enfermeiro |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Agrônomo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Ambiental |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Civil |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Eletricista |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Fonoaudiólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Nutricionista |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Psicólogo |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Ciências |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Matemática |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - AEE |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Artes |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Educacão Física |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Espanhol Conversação |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Geografia |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Libras |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Historia |
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Inglês Conversação |
Q2295950
Português
Texto associado
Foi o álcool, e jamais Elza, que destruiu Garrincha. Já
perto do fim, quando Garrincha era recolhido caído na rua,
amigos bem-intencionados começaram a interná-lo em
clínicas. Mas eram internações para desintoxicação –
dezenas delas, das quais ele era logo liberado ou fugia,
apenas para ser recolhido de novo na rua e reinternado com
o mesmo efeito. Garrincha nunca foi abandonado. Apenas
ninguém sabia como salvá-lo. Morreu aos 49 anos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil
tem hoje 6 milhões de alcoólatras. A estimativa é modesta. O
número real é maior, porque essa é uma doença que os
próprios doentes e principalmente suas famílias têm
vergonha de chamar pelo nome.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/08/obrasil-ama-garrincha-hoje.shtml>. Acesso em: 29 ago. 2023. [Adaptado]
No trecho “amigos bem-intencionados começaram a
interná-lo em clínicas”, a função sintática do pronome
oblíquo é de
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Cidade Ocidental - GO
Prova:
CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português |
Q2311916
Português
Leia o texto a seguir.
Ninguém
Havia um olhar sem dono flutuando entre os móveis e o lustre... Entre os quadros e o pó que uma faixa de sol alumiava. De fato, havia por ali um olhar submerso, meio entorpecido talvez por uma preciosa compaixão de tudo e nada, invisível por entre pupilas esfuziantes, diria que espumantes. Esse olhar parecia uma inseminação atávica naquela reunião de ilustres. Dominado por seu apelo vago, entrei no banheiro para lavar as mãos, não sei... Como que para selar o surto de exclusão que me acendia. Vi um corpo a se banhar atrás da cortina. “Quem é?”, escutei. Balbuciei: “Ninguém”. E fui me esgueirando para a porta de serviço.
NOLL, J.G. Mínimos, múltiplos, comuns. São Paulo: Francis, 2003, p. 32
No microconto “Ninguém” o pensamento do narrador orbita entre
Ninguém
Havia um olhar sem dono flutuando entre os móveis e o lustre... Entre os quadros e o pó que uma faixa de sol alumiava. De fato, havia por ali um olhar submerso, meio entorpecido talvez por uma preciosa compaixão de tudo e nada, invisível por entre pupilas esfuziantes, diria que espumantes. Esse olhar parecia uma inseminação atávica naquela reunião de ilustres. Dominado por seu apelo vago, entrei no banheiro para lavar as mãos, não sei... Como que para selar o surto de exclusão que me acendia. Vi um corpo a se banhar atrás da cortina. “Quem é?”, escutei. Balbuciei: “Ninguém”. E fui me esgueirando para a porta de serviço.
NOLL, J.G. Mínimos, múltiplos, comuns. São Paulo: Francis, 2003, p. 32
No microconto “Ninguém” o pensamento do narrador orbita entre