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Texto I
No aniversário de 130 anos de Cora Coralina, museu revela poemas inéditos
Em 20 de agosto de 2019, a escritora Cora Coralina teria
completado 130 anos. Em Goiás, o museu dedicado a ela
revelou dezenas de poemas inéditos
Fátima é a guardiã de um tesouro escondido em caixas.
As folhas amareladas são do final da década de 1950, de
quando Cora Coralina voltou de São Paulo para viver em
Goiás.
“Preservar é estar guardando para as gerações futuras”,
disse a historiadora Fátima Cançado.
Cora só lançou o primeiro livro aos 76 anos. O
reconhecimento veio quando Carlos Drummond de
Andrade recebeu um livro de presente e escreveu um
artigo enaltecendo a obra da poetisa goiana.
Os funcionários do museu acreditam que menos de 40%
dos contos e dos poemas escritos por Cora Coralina já
tenham sido publicados. O material inédito encontrado
pela equipe está guardado numa sala do museu.
É um acervo riquíssimo, repleto de anotações feitas à
mão pela poetisa em cadernos. São relatos do dia a dia,
receitas e poemas.
“Segue-me! Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Segue-me e
eu darei paz, repouso”.
Tia Tó, amiga da poetisa, muitas vezes teve o privilégio de
ouvir Cora recitando.
“Às vezes ela escrevia um poema e eu passava a tarde e
ela falava: ‘Vem cá, minha filha. Eu vou ler o que eu
escrevi para você’”.
“Eu deixo um grande exemplo de uma mulher que lutou e
trabalhou, e trabalhou com êxito, o que é muito
importante. Deixo os meus livros, que aí estão para a
posteridade”, disse Cora.
Disponível em:<https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/08/20/no-aniversario-de-130-anos-de-cora-coralina-museu-revela-poemas-ineditos.ghtml> . Acesso em: 16 mar. 2020.
(Adaptado)