Questões de Concurso Público UFG 2017 para Psicólogo - Clínica e da Saúde
Foram encontradas 60 questões
Ano: 2017
Banca:
CS-UFG
Órgão:
UFG
Provas:
CS-UFG - 2017 - UFG - Auditor
|
CS-UFG - 2017 - UFG - Odontólogo |
CS-UFG - 2017 - UFG - Psicólogo - Clínica e da Saúde |
CS-UFG - 2017 - UFG - Engenheiro - Área Mecânica |
CS-UFG - 2017 - UFG - Contador |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arqueólogo |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arquiteto e Urbanista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Analista de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de Sistemas |
CS-UFG - 2017 - UFG - Bibliotecário Documentalista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arquivista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Médico - Psiquiatria |
Q790202
Português
Texto associado
Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros'
para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar
livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada
nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria),
visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos
por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas
próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados,
desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o
cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra
controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar
um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria.
Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento,
na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria
com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para
que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela,
leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e
Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida
porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros
e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram,
aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo
com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que
inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta,
dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos
podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam
rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor
desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal
e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para
seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite
um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com
os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne
(França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha,
não importa repetir a mesma história para as crianças.
"O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma
quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora
tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: .
Acesso em: 1° fev. 2016.
No texto, a citação da fala do presidente da SBP, Eduardo Vaz,
e do casal Igor Rodrigues e Daniela, representam,
respectivamente, as vozes:
Ano: 2017
Banca:
CS-UFG
Órgão:
UFG
Provas:
CS-UFG - 2017 - UFG - Auditor
|
CS-UFG - 2017 - UFG - Odontólogo |
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CS-UFG - 2017 - UFG - Arquivista |
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Q790203
Português
Texto associado
Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros'
para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar
livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada
nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria),
visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos
por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas
próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados,
desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o
cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra
controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar
um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria.
Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento,
na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria
com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para
que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela,
leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e
Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida
porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros
e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram,
aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo
com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que
inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta,
dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos
podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam
rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor
desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal
e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para
seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite
um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com
os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne
(França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha,
não importa repetir a mesma história para as crianças.
"O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma
quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora
tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: .
Acesso em: 1° fev. 2016.
No título e no primeiro parágrafo, a expressão “receitar
livros” aparece entre aspas. O uso das aspas, nesse caso, se
justifica porque
Ano: 2017
Banca:
CS-UFG
Órgão:
UFG
Provas:
CS-UFG - 2017 - UFG - Auditor
|
CS-UFG - 2017 - UFG - Odontólogo |
CS-UFG - 2017 - UFG - Psicólogo - Clínica e da Saúde |
CS-UFG - 2017 - UFG - Engenheiro - Área Mecânica |
CS-UFG - 2017 - UFG - Contador |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arqueólogo |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arquiteto e Urbanista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Analista de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de Sistemas |
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Q790204
Português
Texto associado
Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros'
para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar
livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada
nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria),
visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos
por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas
próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados,
desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o
cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra
controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar
um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria.
Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento,
na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria
com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para
que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela,
leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e
Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida
porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros
e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram,
aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo
com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que
inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta,
dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos
podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam
rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor
desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal
e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para
seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite
um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com
os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne
(França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha,
não importa repetir a mesma história para as crianças.
"O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma
quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora
tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: .
Acesso em: 1° fev. 2016.
No texto, o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade
Sorbonne,
Ano: 2017
Banca:
CS-UFG
Órgão:
UFG
Provas:
CS-UFG - 2017 - UFG - Auditor
|
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CS-UFG - 2017 - UFG - Engenheiro - Área Mecânica |
CS-UFG - 2017 - UFG - Contador |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arqueólogo |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arquiteto e Urbanista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Analista de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de Sistemas |
CS-UFG - 2017 - UFG - Bibliotecário Documentalista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Arquivista |
CS-UFG - 2017 - UFG - Médico - Psiquiatria |
Q790205
Português
Texto associado
Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros'
para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar
livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada
nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria),
visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos
por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas
próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados,
desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o
cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra
controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar
um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria.
Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento,
na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria
com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para
que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela,
leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e
Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida
porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros
e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram,
aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo
com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que
inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta,
dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos
podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam
rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor
desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal
e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para
seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite
um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com
os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne
(França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha,
não importa repetir a mesma história para as crianças.
"O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma
quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora
tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: .
Acesso em: 1° fev. 2016.
No quinto parágrafo do texto, o uso do verbo “ler” no
plural se justifica pelo seguinte motivo:
Ano: 2017
Banca:
CS-UFG
Órgão:
UFG
Provas:
CS-UFG - 2017 - UFG - Auditor
|
CS-UFG - 2017 - UFG - Odontólogo |
CS-UFG - 2017 - UFG - Psicólogo - Clínica e da Saúde |
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Q790207
Português
Texto associado
A literatura e o leitor
De início, cabe uma pergunta: quem é esse leitor? Se,
num primeiro momento, pode nos parecer difícil defini-lo, num
segundo momento, como professores com um olhar um pouco
crítico e sensível, podemos perfeitamente dizer quem são eles.
Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia,
de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros.
Chegamos assim a uma equação simples: para termos
como resultado leitura, devemos somar livro + leitor. Mas afinal
que livro é esse? Que objeto de adoração é esse, tão distante
do leitor comum? O livro, indicado invariavelmente como objeto
de cultura por excelência, considerado como a leitura verdadeira,
não centraliza o universo cultural da população brasileira.
Essa, em geral, admira e respeita quem lê e até se considera em
desvantagem por não ser leitora.
A leitura está associada a textos, especialmente livros,
objetos de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados.
Os didáticos são vistos como livros da escola e não
dos leitores. Aqui surge a primeira divisão de águas: certas leituras
são para a escola, não para si próprios. No entanto, esse
mesmo leitor, se consultado, poderá surpreender-se ao perceber
que gostou de uma leitura indicada pela professora. Apesar disso,
a leitura não chega a tornar-se hábito. Estaremos, então, formando
um leitor escolar, que, distante do espaço escolar, esquece
o prazer da leitura?
Para muitos, a leitura de livros de literatura é muito difícil,
monótona, demorada, enquanto os jornais e as revistas são
de leitura rápida e, por isso, agradável. É comum que os adolescentes
– ou pré-adolescentes – refiram-se à sensação de perda
de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as
coisas acontecem. Para eles, ler livros não é nenhum acontecimento.
É no mínimo curioso que a ênfase na carência de leitura
feita por educadores e intelectuais também ocorra entre os ditos
não leitores. Parece que ninguém – nem a escola nem a sociedade
– percebe a ligação existente entre o que é
vivenciado/lido dentro e fora da escola, e o que ela e eles mesmos
consideram como leitura. Especialmente tratando-se da interação
tão intensa e difundida da linguagem verbal com a visual.
O visual e a oralidade, predominante nas práticas não
institucionalizadas, são tidos e identificados como não leituras.
Menosprezados por seus próprios leitores e ignorados pelos letrados,
no entanto, são as leituras mais frequentemente realizadas pela maioria da população. Por outro lado, a literatura infantil
resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando
a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e
imagem. [...] O texto incorpora a ilustração que, por sua vez,
faz o status de linguagem, de texto, de narrativa. E é graças à
incorporação de elementos visuais e de linguagem que a literatura
infantil tem conquistado o seu leitor, habituado que está a
ler o mundo que o cerca.
MARCHI, Diana Maria. A literatura e o leitor. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt
et al. (Orgs). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2004. p. 159-160. (Adaptado).
O texto apresenta, no segundo e terceiro parágrafos, um
paradoxo devido ao fato de a população brasileira