A política de assistência social considera a diversidade sociocultural das famílias,
na medida em que reconhece que muitas vezes as relações familiares são movidas por
hierarquias consolidadas e por uma solidariedade coativa, que se desdobram em
desigualdades e opressões. Reconhece, ainda, que as fragilidades e contradições no
interior das famílias são geradas pelas fortes pressões dos processos de exclusão aos
quais são submetidas. Nessa perspectiva, a política de assistência social valoriza as
heterogeneidades e as particularidades de cada grupo familiar, tendo um papel
fundamental no processo de sua: