Questões de Concurso Público Prefeitura de Picuí - PB 2023 para Farmacêutico

Foram encontradas 6 questões

Q2337227 Português
TEXTO 1

Descaso da T4F e de Taylor Swift com a família de Ana Benevides é chocante, e ruim para a imagem de ambos

Produtora e cantora não fornecem ajuda financeira aos parentes da fã morta

Tony Goes

20 nov. 2023, às 12:00

    "É com pesar que informamos que a família de Ana teve que recorrer a um empréstimo para possibilitar seu retorno para casa. Infelizmente, a T4F segue decepcionando e não ofereceu suporte nesta questão".
      Assim começa uma postagem publicada à 1h27 desta segunda (20) no X (antigo Twitter) pelo site Update Swift Brasil, que reúne fãs da cantora Taylor Swift. O texto prossegue informando que está rolando, uma vaquinha para ajudar a família de Ana Benevides, e fornece a chave Pix para que sejam feitas doações.
     Um parente dos Benevides desmentiu à Folha que a família tenha pedido um empréstimo. Mas é verdade que a T4F, contratante e produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil, ofereceu apenas "apoio psicológico" aos pais da fã sul-mato-grossense que passou mal logo no começo do show de sexta-feira (17) no Rio de Janeiro e morreu de parada cardiorrespiratória no hospital Salgado Filho pouco depois.
       A Time For Fun, mais conhecida pela sigla T4F, está longe de ser uma empresa querida pelo público. Atuante no mercado de espetáculos desde 1998, ela vem acumulando reclamações há mais de uma década, que vão da dificuldade em comprar ingressos pela internet à desorganização e falta de estrutura em vários shows. No site Reclame Aqui, que agrega queixas contra diversas empresas, a T4F recebe atualmente a nota 6,0, considerada ruim, com base apenas nas reclamações recebidas nos últimos 12 meses.
          Esta nota deve despencar nos próximos dias. É inacreditável que a direção da T4F ainda não tenha percebido a gravidade do ocorrido. Mesmo que Ana Benevides tenha morrido de causas alheias à responsabilidade da companhia, o prestamento de apoio financeiro e logístico à família custaria muito mais barato que o desgaste de imagem que a T4F vem sofrendo agora.
      Os problemas não se resumem à morte da jovem. Outros fãs reclamaram de queimaduras de 2º grau provocadas por placas de metal colocadas no chão do estádio Engenhão, no Rio. A empresa respondeu apenas que estava tudo dentro dos conformes. Novamente, não se deu conta do tamanho da encrenca.
           Outra que parece não estar em sintonia com o público é a própria Taylor Swift. Na madrugada de sexta (17) para sábado (18), a cantora postou nas redes sociais uma carta manuscrita onde se dizia "arrasada" pela morte de Ana Benevides, mas que não mencionaria o caso em suas próximas apresentações.
        Talvez seja uma questão cultural, mas os brasileiros adorariam que Ana fosse homenageada durante o show, talvez até com fotos projetadas no telão. O tributo poderia se estender a Gabriel Mongenot, o fã assassinado na praia de Copacabana. O crime, obviamente, não foi culpa da cantora nem da produtora, mas o rapaz veio de longe para assistir ao show. Alguém da produção poderia ter avisado Taylor que somos um povo emotivo, e que pegaria bem para ela lembrar no palco de seus dois admiradores mortos.
           Mas o que ela fez até agora? Incluiu a canção "Bigger Than the Whole Sky", do album "Midnights" (2022) no setlist do show de domingo (19). A letra fala de luto e perda, mas Taylor Swift não foi além disso. Tampouco enfiou a mão em seus profundíssimos bolsos para ajudar a família de Ana Benevides.
            Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.
           Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos.


Disponível em: <https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2023/11/descaso-da-t4f-e-de-taylor-swift-com-a-familia-de-ana-benevides-e-chocante-e-ruimpara-a-imagem-de
ambos.shtm>. Acesso em: 20 nov. 2023. 
Com relação à ideia central do Texto 1, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2337229 Português
TEXTO 1

Descaso da T4F e de Taylor Swift com a família de Ana Benevides é chocante, e ruim para a imagem de ambos

Produtora e cantora não fornecem ajuda financeira aos parentes da fã morta

Tony Goes

20 nov. 2023, às 12:00

    "É com pesar que informamos que a família de Ana teve que recorrer a um empréstimo para possibilitar seu retorno para casa. Infelizmente, a T4F segue decepcionando e não ofereceu suporte nesta questão".
      Assim começa uma postagem publicada à 1h27 desta segunda (20) no X (antigo Twitter) pelo site Update Swift Brasil, que reúne fãs da cantora Taylor Swift. O texto prossegue informando que está rolando, uma vaquinha para ajudar a família de Ana Benevides, e fornece a chave Pix para que sejam feitas doações.
     Um parente dos Benevides desmentiu à Folha que a família tenha pedido um empréstimo. Mas é verdade que a T4F, contratante e produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil, ofereceu apenas "apoio psicológico" aos pais da fã sul-mato-grossense que passou mal logo no começo do show de sexta-feira (17) no Rio de Janeiro e morreu de parada cardiorrespiratória no hospital Salgado Filho pouco depois.
       A Time For Fun, mais conhecida pela sigla T4F, está longe de ser uma empresa querida pelo público. Atuante no mercado de espetáculos desde 1998, ela vem acumulando reclamações há mais de uma década, que vão da dificuldade em comprar ingressos pela internet à desorganização e falta de estrutura em vários shows. No site Reclame Aqui, que agrega queixas contra diversas empresas, a T4F recebe atualmente a nota 6,0, considerada ruim, com base apenas nas reclamações recebidas nos últimos 12 meses.
          Esta nota deve despencar nos próximos dias. É inacreditável que a direção da T4F ainda não tenha percebido a gravidade do ocorrido. Mesmo que Ana Benevides tenha morrido de causas alheias à responsabilidade da companhia, o prestamento de apoio financeiro e logístico à família custaria muito mais barato que o desgaste de imagem que a T4F vem sofrendo agora.
      Os problemas não se resumem à morte da jovem. Outros fãs reclamaram de queimaduras de 2º grau provocadas por placas de metal colocadas no chão do estádio Engenhão, no Rio. A empresa respondeu apenas que estava tudo dentro dos conformes. Novamente, não se deu conta do tamanho da encrenca.
           Outra que parece não estar em sintonia com o público é a própria Taylor Swift. Na madrugada de sexta (17) para sábado (18), a cantora postou nas redes sociais uma carta manuscrita onde se dizia "arrasada" pela morte de Ana Benevides, mas que não mencionaria o caso em suas próximas apresentações.
        Talvez seja uma questão cultural, mas os brasileiros adorariam que Ana fosse homenageada durante o show, talvez até com fotos projetadas no telão. O tributo poderia se estender a Gabriel Mongenot, o fã assassinado na praia de Copacabana. O crime, obviamente, não foi culpa da cantora nem da produtora, mas o rapaz veio de longe para assistir ao show. Alguém da produção poderia ter avisado Taylor que somos um povo emotivo, e que pegaria bem para ela lembrar no palco de seus dois admiradores mortos.
           Mas o que ela fez até agora? Incluiu a canção "Bigger Than the Whole Sky", do album "Midnights" (2022) no setlist do show de domingo (19). A letra fala de luto e perda, mas Taylor Swift não foi além disso. Tampouco enfiou a mão em seus profundíssimos bolsos para ajudar a família de Ana Benevides.
            Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.
           Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos.


Disponível em: <https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2023/11/descaso-da-t4f-e-de-taylor-swift-com-a-familia-de-ana-benevides-e-chocante-e-ruimpara-a-imagem-de
ambos.shtm>. Acesso em: 20 nov. 2023. 
Leia o seguinte trecho:
   Na noite desta segunda (20), Taylor fará seu terceiro e último show no Rio. No fim de semana que vem Ø estará em São Paulo, para mais três shows. Isto quer dizer, entre outras coisas, que o descaso tanto dela quanto da T4F continuará na mídia. Torçamos para que a organização esteja menos caótica e que o público não sofra tanto.    Tampouco é preciso ser um gênio de marketing para perceber que demonstrar um mínimo de compaixão e fornecer alguma ajuda financeira à família Benevides faria maravilhas para as imagens de ambos

A partir deste contexto é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2337230 Português

Observe a placa a seguir: 


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <http://www.instagram.com/>. Acesso em: 20 nov. 2023.


Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2337234 Português

Leia o poema a seguir, de Manuel Bandeira.



A Onda


a onda anda

aonde anda?

a onda?

a onda ainda

ainda onda

ainda anda

aonde?

aonde?

a onda a onda




A partir do contexto, analise as afirmações abaixo:


I- A função da linguagem predominante no texto é a poética.


II- A repetição do substantivo “onda”, seguido dos advérbios “ainda” e “aonde”, geram um efeito de sentido que alude ao som das vagas na areia.


III- A ausência da vírgula no último verso permite que o leitor atente para a continuidade das ondas.


IV- A leitura do poema procura reproduzir o som do mar através do funcionamento discursivo das classes de palavras substantivo e advérbio, protagonistas na matéria linguística do poema.


V- A repetição de palavras no poema não é redundante. Ela tem a função de ênfase.



É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2337237 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
Conforme a leitura do Texto 2, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: D
4: C
5: D