Questões de Concurso Público Prefeitura de Portalegre - RN 2017 para Educador Físico

Evidências epidemiológicas indicam que o treinamento físico, além de preservar as funções motoras, retarda o declínio da função cognitiva que ocorre no processo do envelhecimento.

O treinamento físico não é capaz de impedir o processo de envelhecimento celular. Entretanto, aumenta a expectativa de vida por limitar o desenvolvimento de doenças crônicas.

Idosos que treinam pelo menos cinco vezes por semana são beneficiados com a mesma magnitude de ganhos em capacidade aeróbia, força e flexibilidade de adultos jovens.

A velocidade do processo de envelhecimento é algo muito individual. Fatores genéticos e nível de atividade física são apontados como variáveis que influenciam a velocidade do envelhecimento.

Idosos treinados exibem melhor composição corporal, capacidade aeróbia e maior densidade mineral óssea que congêneres sedentários.

Exercícios realizados, pelo menos, três vezes por semana e com intensidade maior ou igual a 60% do VO2max são suficientes para promover aumento da capacidade aeróbia de idosos.

Programas de treinamento com 60 minutos diários de exercícios aeróbios ou 60 minutos diários de exercícios resistidos são mais eficazes para retardar o processo de envelhecimento do que essas duas modalidades praticadas concomitantemente, mas com frequência de apenas três sessões semanais.

Exercícios aeróbios de intensidade moderada (60% do VO2max) promovem perda de peso em pessoas de meia idade e idosos, mas os estudos mostram que esta redução é limitada a 1-4% do peso corporal apenas.

São reportados aumentos de força em idosos de 25% a mais de 100% em resposta ao treinamento de força. Fatores que influenciam nesta variação são: gênero, duração do programa de treinamento e o grupo muscular estudado.

Embora existam estudos indicando que o treinamento melhore as funções de caminhar e sentar, o nível das evidências científicas disponíveis é apenas de nível C/D (poucos estudos ou evidências insuficientes).