Questões de Concurso Público Prefeitura de Catolé do Rocha - PB 2015 para Monitor de Creche

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Q517730 Português
Texto I

      “Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores,  repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício : porém ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os  Alexandres.
                                                                       (...) 
       O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões de maior calibre e de mais alta esfera; os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento distingue muito bem São Basílio Magno. Não só são ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com mancha, já com forças roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam." (O Sermão do Bom Ladrão – Padre Antônio Vieira).
                                              Disponível em: > http://www.passeiweb.com/estudos/livros/sermao_do_...<. 
                                                                                                                              Data da consulta: 06/09/2014.

Analise os comentários a respeito de cada fragmento abaixo.



I - “Repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício'' (parte marcada no Texto I), o pronome oblíquo “o" que acompanha o verbo “repreendeu-o" retoma coesivamente a palavra ALEXANDRE.
II.Ainda com relação ao texto I, no fragmento “os outros, se  furtam, são enforcados,  estes furtam e enforcam" a parte sublinhada refere-se aos grandes ladrões, de acordo com o contexto.
III - A partir da denúncia da charge, no texto II, o voto consciente é prescindível para resolver, por exemplo, o problema da corrupção e desmandos das autoridades constituídas. IV - No fragmento do texto I “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres" apresenta-se uma figura de linguagem bastante conhecida, intitulada antítese.

Concluímos que:
Alternativas
Q517736 Português
“É na cultura popular nordestina que Ariano Suassuna sedimenta as bases da sua dramaturgia. Dos folhetos de cordel nascem algumas das suas peças, como é o caso de “O Auto da Compadecida", que se originou, segundo o autor, “da fusão de três folhetos de cordel: 'O Enterro do Cachorro', 'O Cavalo que Defecava Dinheiro' (ambos de Leandro Gomes) e 'O Castigo da Soberba' (de Anselmo Vieira)". Ocorre, nesse caso, não a cópia, mas sim a recriação de textos da literatura popular nordestina, dando origem a um texto teatral em que o popular e o erudito fundem-se de modo brilhante". (Comentário do Jornal Folha de São Paulo, em 1991).

Disponível em: >http://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/forca...<. Data da consulta: 09/09/2014.


Na sentença “Dos folhetos de cordel nascem algumas das suas  peças, como é o caso de 'O Auto da Compadecida', que se originou, segundo o autor, 'da fusão de três folhetos de cordel,'"  sobre a parte sublinhada pode-se afirmar que:




Alternativas
Respostas
1: D
2: B