“Quando Qu Tongzhou, uma assistente de
fotografia em Xangai, partiu para uma tão
aguardada viagem ao oeste da China em junho,
ela achou as cidades que visitou pouco
acolhedoras. Como efeito colateral das políticas
de "zero-covid" do país, os moradores
desconfiavam dos viajantes e alguns hotéis
recusaram Qu, temendo que ela pudesse trazer o
vírus. Então Qu recorreu ao Tantan e ao Jimu, dois
aplicativos populares de namoro chineses
parecidos com o Tinder. Ela estava ciente dos
riscos envolvidos em conhecer estranhos, mas os
aplicativos renderam uma fonte de novos amigos,
incluindo um empresário de biotecnologia na
cidade de Lanzhou, um médico tibetano na cidade
de Xining e um funcionário público em Karamay,
uma cidade do noroeste de Xinjiang. A cada
parada, seus "matches" lhe davam hospedagem e
a levavam a bares e outros locais da região”.
(WANG, Zixu e CHE, Chang. Aplicativos de namoro prosperam na
China, mas não apenas para romances. Portal Terra. Brasília, 25
out2022. Disponível em: <
https://www.terra.com.br/noticias/aplicativos-de-namoro-prosperamna-china-mas-nao-apenas-pararomances,629c2fcb3b2fe9b0836ec6766660022csje1nhic.html>.
Acesso em 25 jan. 2023).
O fragmento de notícia acima, sobre a expansão
dos aplicativos de namoro na China, são
exemplares do que Zygmunt Bauman definiu, em
seu livro Modernidade Líquida, como: