As experiências de retorno às aulas durante os dois
primeiros anos de enfrentamento à Covid-19, portanto período de
2020/2021, mostraram realidades distintas e permitem uma
análise sobre medidas administrativas e decisões tomadas em
meio a muitas incertezas e pânico. Em Taiwan (China),
adotou-se estratégia anteriormente utilizada durante a pandemia
do vírus H1N1, em 2009, ou seja, fechamentos temporários e
localizados, baseados nas taxas de infecção locais, em conjunto
com medidas de saúde e segurança no ambiente escolar
(UNESCO, 2020).
Em Israel, as escolas fecharam em 13 de março e reabriram
em 17 de maio de 2020. A partir de 26 de maio iniciou-se um
surto de transmissão em massa, que forçou um novo fechamento
de todas. As classes na primeira escola atingida tinham mais de
trinta alunos e a maior parte dos alunos participavam de
atividades extracurriculares (IPEA, 2020, p. 8). Já na Alemanha
os principais jornais norte-americanos, entre estes o New York
Times Journal (2021), tornaram públicas as suas práticas, onde
as aulas se deram com observância do regime semipresencial a
partir de setembro de 2020 em função da capacidade e
habilidade em gerenciar a crise observando rigorosamente
diretrizes da Organização Mundial da Saúde (ONU, 2021c) e
diferenciais, tais como, testagem em massa com resultados
rápidos para a Covid-19. A Inglaterra também adotou os
protocolos sugeridos pela WHO (2020) de forma rigorosa, com
ampla testagem e isolamento das turmas e famílias dos alunos
em que a testagem identificou a presença do Coronavírus.
Disponível em: <https://periodicos.ufv.br/revistadir/article/view/14239>.
Acesso em: 29. ago. 2022.
A partir da leitura do texto, depreende-se que