Questões de Concurso Público Prefeitura de Maceió - AL 2016 para Assistente - Secretário Escolar

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Q676880 Português

                                               1938 – Angico – Os caçadores de cangaceiros

Para despistar, os cangaceiros imitam ruídos e pegadas de bichos e usam falsas solas com o calcanhar no bico. Mas, quem sabe, sabe; e um bom rastreador reconhece os rumos do passo humano através dessa moribunda vegetação: pelo que vê, galhinho quebrado ou pedra fora do lugar, e pelo olfato. Os cangaceiros são loucos por perfume. Derramam no corpo litros de perfumes, e essa fraqueza os delata.

Perseguindo pegadas e aromas, os rastreadores chegam ao esconderijo do chefe Lampião; e atrás deles, a tropa. Os soldados se aproximam tanto, que escutam Lampião discutindo com sua mulher. Maria Bonita o amaldiçoa, enquanto fuma um cigarro atrás do outro, sentada numa pedra na entrada da gruta, e ele responde tristemente lá do fundo. Os soldados armam as metralhadoras e esperam a ordem de disparar.

Cai uma garoinha leve.

                                                   GALENO, Eduardo, O século do vento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1988. 

Sobre a estrutura do tipo textual narrativo, o clímax da narrativa em “Os caçadores de cangaceiros” está no enunciado:

Alternativas
Q676881 Português

Dadas as afirmativas a respeito da construção sintática dos discursos da tira,

I. Para elaborar a frase interrogativa presente no primeiro quadrinho, foi empregado um predicado nominal.

II. Verbo transitivo direto foi usado em: “EU SEMPRE ACORDO COM ELE”.

III. Em: “SE ALGUÉM O PEGOU, EU VOU...”, o pronome pessoal oblíquo está proclítico por haver uma partícula atrativa, que é o pronome indefinido.

IV. No último quadrinho, a vírgula foi usada para marcar o deslocamento de um adjunto adverbial.

verifica-se que estão corretas apenas 

Alternativas
Q676882 Português
velar³. v. (Etm. do latim: vigilare). 1. v.t.d. e v.i. Manter-se acordado; não dormir; ficar ao pé de algo ou de alguém: velava as noites em sofrimento; velava o filho morto; 2. v.t.d. e v.t.i. Proteger; oferecer proteção a: velava a reputação da filha; o prefeito vela pela cidade. 3. v.t.d. Vigiar; manter-se de vigia: os soldados velavam o quartel. NOVO AURÉLIO-O dicionário da Lìngua Portuguesa-Século XXI. RJ, Nova Fronteira, p. 2053 (fragmento).
As acepções da forma verbal “velar” no verbete caracterizam o que é chamado precisamente de
Alternativas
Q676883 Português

Bom Conselho

Chico Buarque

Ouça um bom conselho Que eu lhe dou de graça Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado Ou você se cansa Está provado, quem espera nunca alcança. [...]

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/chico-buarque/85939/>. Acesso em: 08 jul. 2016.


A intertextualidade é um recurso de linguagem que requer do leitor um outro tipo de conhecimento, de textos anteriores. No texto acima, o autor faz alusão a ditados populares com o intuito de desconstruir suas mensagens. Nesse caso, a intertextualidade é identificada como
Alternativas
Q676884 Português
[...] Mas se ao quati fosse de súbito revelado o mistério de sua verdadeira natureza? Tremo ao pensar no fatal acaso que fizesse esse quati inesperadamente defrontar-se com outro quati, e nele reconhecer-se, ao pensar nesse instante em que ele ia sentir o mais feliz pudor que nos é dado: eu... nós... Bem sei, ele teria direito, quando soubesse, de massacrar o homem com o ódio pelo que de pior um ser pode fazer a outro ser – adulterar-lhe a essência a fim de usá-lo. Eu sou pelo bicho, tomo o partido das vítimas do amor ruim. Mas imploro ao quati que perdoe ao homem, e que o perdoe com muito amor. Antes de abandoná-lo, é claro. [...] 


                                                                                                                                      Disponível em: <http://claricelispector.blogspot.com.br/2008/02/um-amor-conquistado.html>.
                                                                                                                                                                                                                                                 Acesso em: 02 jul. 2016. 
                                              

Dadas as afirmativas sobre o fragmento textual,

I. Nesse fragmento, o quati está sendo personificado e isso, simbolicamente, pode representar um ser humano em crise de identidade, por viver forçadamente contra a sua natureza.

II. O uso da linguagem conotativa prevalece no texto, visto que o objetivo do narrador é contar uma história sobre o quati de tal forma que o leitor se identifique com a condição do bicho.

III. Os elementos: o personagem quati que participa dos fatos e a pessoa em que o narrador conta os fatos podem justificar o fragmento textual ser narrativo.

IV. Em: “... adulterar-lhe a essência a fim de usá-lo...” e “Antes de abandoná-lo, é claro”, os pronomes pessoais oblíquos, em destaque, nas duas ocorrências, fazem referência ao substantivo “homem”.

verifica-se que estão corretas apenas

Alternativas
Respostas
6: B
7: B
8: E
9: A
10: E