Questões de Concurso Público Prefeitura de Maceió - AL 2016 para Assistente - Secretário Escolar
Foram encontradas 40 questões
1938 – Angico – Os caçadores de cangaceiros
Para despistar, os cangaceiros imitam ruídos e pegadas de bichos e usam falsas solas com o calcanhar no bico. Mas, quem sabe, sabe; e um bom rastreador reconhece os rumos do passo humano através dessa moribunda vegetação: pelo que vê, galhinho quebrado ou pedra fora do lugar, e pelo olfato. Os cangaceiros são loucos por perfume. Derramam no corpo litros de perfumes, e essa fraqueza os delata.
Perseguindo pegadas e aromas, os rastreadores chegam ao esconderijo do chefe Lampião; e atrás deles, a tropa. Os soldados se aproximam tanto, que escutam Lampião discutindo com sua mulher. Maria Bonita o amaldiçoa, enquanto fuma um cigarro atrás do outro, sentada numa pedra na entrada da gruta, e ele responde tristemente lá do fundo. Os soldados armam as metralhadoras e esperam a ordem de disparar.
Cai uma garoinha leve.
GALENO, Eduardo, O século do vento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1988.
Sobre a estrutura do tipo textual narrativo, o clímax da narrativa
em “Os caçadores de cangaceiros” está no enunciado:
Dadas as afirmativas a respeito da construção sintática dos discursos da tira,
I. Para elaborar a frase interrogativa presente no primeiro quadrinho, foi empregado um predicado nominal.
II. Verbo transitivo direto foi usado em: “EU SEMPRE ACORDO COM ELE”.
III. Em: “SE ALGUÉM O PEGOU, EU VOU...”, o pronome pessoal oblíquo está proclítico por haver uma partícula atrativa, que é o pronome indefinido.
IV. No último quadrinho, a vírgula foi usada para marcar o deslocamento de um adjunto adverbial.
verifica-se que estão corretas apenas
As acepções da forma verbal “velar” no verbete caracterizam o que é chamado precisamente de
Bom Conselho
Chico Buarque
Ouça um bom conselho Que eu lhe dou de graça Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado Ou você se cansa Está provado, quem espera nunca alcança. [...]
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/chico-buarque/85939/>. Acesso em: 08 jul. 2016.
Dadas as afirmativas sobre o fragmento textual,
I. Nesse fragmento, o quati está sendo personificado e isso, simbolicamente, pode representar um ser humano em crise de identidade, por viver forçadamente contra a sua natureza.
II. O uso da linguagem conotativa prevalece no texto, visto que o objetivo do narrador é contar uma história sobre o quati de tal forma que o leitor se identifique com a condição do bicho.
III. Os elementos: o personagem quati que participa dos fatos e a pessoa em que o narrador conta os fatos podem justificar o fragmento textual ser narrativo.
IV. Em: “... adulterar-lhe a essência a fim de usá-lo...” e “Antes de abandoná-lo, é claro”, os pronomes pessoais oblíquos, em destaque, nas duas ocorrências, fazem referência ao substantivo “homem”.
verifica-se que estão corretas apenas