Questões de Concurso Público Prefeitura de Mataraca - PB 2020 para Contador
Foram encontradas 6 questões
Ano: 2020
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Mataraca - PB
Provas:
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Assistente Social
|
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Contador |
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Procurador Jurídico |
Q1712828
Português
Texto associado
Coração numeroso
Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas
inumeráveis.
Havia uma promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.
Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é desejo de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia, ninguém a não ser o doce vento
mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com
ISSO.
Mas tremia na cidade uma fascinação casas
compridas
autos estendidos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis
choraram.
O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede como árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma
Poesia .
O título do poema se justifica, pois:
Ano: 2020
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Mataraca - PB
Provas:
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Assistente Social
|
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Contador |
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Procurador Jurídico |
Q1712829
Português
Texto associado
Coração numeroso
Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas
inumeráveis.
Havia uma promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.
Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é desejo de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia, ninguém a não ser o doce vento
mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com
ISSO.
Mas tremia na cidade uma fascinação casas
compridas
autos estendidos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis
choraram.
O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede como árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma
Poesia .
A partir de determinado ponto do poema, percebe-se uma mudança de postura do eu lírico em relação ao Rio de Janeiro. Assinale a opção cujo verso retirado do poema demarca o início dessa mudança:
Ano: 2020
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Mataraca - PB
Provas:
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Assistente Social
|
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Contador |
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Procurador Jurídico |
Q1712832
Português
Texto associado
Coração numeroso
Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas
inumeráveis.
Havia uma promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.
Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é desejo de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia, ninguém a não ser o doce vento
mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com
ISSO.
Mas tremia na cidade uma fascinação casas
compridas
autos estendidos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis
choraram.
O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede como árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma
Poesia .
Constata-se no verso “autos abertos correndo caminho do mar” o emprego de um recurso denominado elipse. Esse uso contribui para reforçar determinado efeito de sentido do verso; tal efeito está melhor apresentado na alternativa:
Ano: 2020
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Mataraca - PB
Provas:
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Assistente Social
|
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Contador |
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Procurador Jurídico |
Q1712833
Português
Texto associado
Coração numeroso
Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas
inumeráveis.
Havia uma promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.
Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é desejo de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia, ninguém a não ser o doce vento
mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com
ISSO.
Mas tremia na cidade uma fascinação casas
compridas
autos estendidos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis
choraram.
O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede como árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma
Poesia .
O conectivo que introduz o verso “que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.” assume, sem contexto, um valor semântico de:
Ano: 2020
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Mataraca - PB
Provas:
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Assistente Social
|
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Contador |
CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Procurador Jurídico |
Q1712837
Português
Texto associado
Coração numeroso
Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas
inumeráveis.
Havia uma promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.
Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é desejo de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia, ninguém a não ser o doce vento
mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com
ISSO.
Mas tremia na cidade uma fascinação casas
compridas
autos estendidos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis
choraram.
O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede como árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma
Poesia .
Em relação aos elementos de comunicação, pode-se afirmar que o poema drummondiano está centrado: