Questões de Concurso Público SESPA-PA 2023 para Fisioterapeuta

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Q2277239 Fisioterapia
As lesões tendinosas são as mais frequentes dentre todas as lesões da mão e, quando tratadas de maneira inadequada, levam a incapacidades importantes envolvendo sua função. Um problema comum do pós-operatório do tendão flexor é a aderência tendinosa que compromete o deslizamento tendíneo e, por consequência, os movimentos de flexão e extensão dos dedos, impactando na função manual e na atividade de preensão. O fisioterapeuta deve estar consciente da importância de uma mobilização pós-operatória segura para promover o deslizamento do tendão e restaurar a função da mão. Ao receber um paciente após tenorrafia dos flexores dos dedos, o fisioterapeuta precisa ter acesso às informações sobre as estruturas lesadas; os procedimentos cirúrgicos; a qualidade; e, o tipo de sutura. Precisa, também, ter conhecimento prévio da anatomia e biomecânica dos tendões flexores e das estruturas vizinhas; da nutrição e cicatrização do tendão; dos mecanismos extrínsecos e intrínsecos da cicatrização; e, dos diferentes programas de reabilitação pós-operatória. Considerando os mecanismos que interferem no deslizamento tendíneo, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Retináculo e ligamentos. 2. Bainhas sinoviais. 3. Bainhas sinoviais digitais. 4. Líquido sinovial. 5. Polias.

( ) Previnem o atrito entre os tendões e o retináculo flexor.
( ) Tem como função minimizar as forças de fricção e nutrir o tendão.
( ) Têm como função manter os tendões flexores junto aos ossos, evitando seus deslocamentos durante os movimentos de flexão e extensão.
( ) Previnem a queda dos tendões que resultaria em perda da tensão dos músculos.
( ) Promovem o deslizamento tendinoso de baixa fricção e mantêm o trajeto dos tendões.

A sequência está correta em 
Alternativas
Q2277245 Fisioterapia
As fraturas proximais do fêmur são frequentes na população idosa e, na maioria das vezes, são decorrentes de queda da própria altura. São um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, com altas taxas de mortalidade e incapacidade funcional, levando a custos médico-hospitalares elevados e problemas sócio-familiares. A queda é o mais significativo fator de risco para fraturas proximais do fêmur em idosos; normalmente ocorre da posição ortostática e está associada à redução das reações de proteção, à reação de equilíbrio lenta e à diminuição da força global. O tratamento cirúrgico, por meio da utilização de parafusos, placas, hastes ou próteses é indicado na maioria dos casos; a reabilitação pós-operatória precoce é de suma importância na diminuição da taxa de mortalidade e de incapacidade funcional na população idosa. Estudos apontam que os exercícios que estimulam a descarga de peso dentro das primeiras 48 horas de pós-operatório têm mostrado inúmeros benefícios em idosos. Entretanto, em pacientes jovens, a descarga total de peso imediata é desaconselhada. Além disso, os programas de reabilitação baseados em exercícios intensivos, bem-estruturados e supervisionados evidenciam melhora da habilidade funcional entre idosos submetidos a tratamento fisioterapêutico após fratura proximal do fêmur. Sobre a indicação dos materiais de osteossíntese disponíveis para a abordagem cirúrgica das fraturas proximais do fêmur, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Hastes cefalomedulares. 2. Placas e parafusos. 3. Parafusos. 4. Próteses parciais ou totais do quadril.

( ) Fraturas do colo femoral graus I e II de Garden. ( ) Fraturas transtrocantéricas e subtrocantéricas. ( ) Fraturas do colo femoral graus III e IV de Garden. ( ) Fraturas do colo femoral e transtrocantéricas.

A sequência está correta em
Alternativas
Respostas
1: A
2: C