Questões de Concurso Público Prefeitura de Sabará - MG 2017 para Auditor
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2017
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Sabará - MG
Prova:
CONSULPLAN - 2017 - Prefeitura de Sabará - MG - Auditor |
Q1698338
Português
Texto associado
A ética das máquinas
[...] Imagine uma situação na qual uma máquina identifica o rosto de um terrorista internacional tentando
embarcar em um voo no aeroporto de Tel Aviv. Imediatamente, um alarme soa e os embarques são suspensos. Todos os
voos são, automaticamente, cancelados. Em poucos minutos, a notícia já percorre milhões de tablets e se espalha pelo
mundo. O preço do barril de petróleo triplica e nas bolsas de valores há uma corrida pelas ações das empresas
petrolíferas. Essa manobra faz com que o preço de outras ações desabe. A queda no valor das ações leva a uma corrida
para o dólar e, em poucas horas, ele se valoriza mais de 15%. Contratos de importação e exportação são suspensos...
Essa cadeia inusitada de acontecimentos pode levar ao caos. Mas, o que significa um dia caótico na economia
mundial diante da possibilidade de um ataque terrorista que poderia dizimar centenas de vidas? Os agentes da polícia
portuária poderiam não ter identificado o rosto do terrorista e, nesse caso, a tragédia seria inevitável. No entanto, não é
possível descartar a hipótese de que a máquina poderia ter identificado incorretamente um rosto e que, se ela não
tivesse autonomia para suspender embarques e voos, um dia de caos na economia mundial poderia ter sido evitado. O
que seria melhor? Tudo depende dos riscos que estamos dispostos a correr.
As máquinas estão se tornando cada vez mais autônomas. Máquinas autônomas não podem ser desligadas. Cada
vez mais delegamos a elas decisões diante de situações imprevistas. Se o rosto do terrorista é identificado, o alarme soa
e os embarques são automaticamente cancelados, independentemente da vontade de qualquer funcionário do
aeroporto. Máquinas autônomas podem, também, alterar sua própria programação a partir de sua interação com o
ambiente e, por isso, não temos controle pleno sobre elas.
Em geral, delegamos autonomia para máquinas quando, em algumas tarefas, sua performance é melhor do que a
de um ser humano. Cálculos de engenharia, folhas de pagamento de grandes instituições são casos típicos nos quais a
performance das máquinas ultrapassa o raciocínio e a memória humana. Em pouco tempo a identificação instantânea
de rostos também integrará essa lista. [...]
Máquinas superinteligentes ainda são um sonho distante, mas não impossível. Não podemos, tampouco, descartar
a possibilidade de elas serem produzidas acidentalmente. [...]
Como uma máquina autônoma não pode ser desligada, ficaríamos à mercê de seus caprichos, que poderia incluir a
destruição completa da raça humana. [...]
O físico Stephen Hawking sugere que, diante desse risco, as pesquisas em inteligência artificial deveriam ser
interrompidas. O filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, defende que o aumento da inteligência se refletirá
em um aprimoramento ético. Daniel Dennett, um dos pioneiros da Filosofia da Mente, afirma que a superinteligência
não passa de uma lenda urbana que se baseia em atribuir às máquinas podres que elas nunca terão.
Temos de aguardar, com os dedos cruzados, os próximos capítulos da história da tecnologia. E torcer para que das
inteligências sem consciência possa emergir algo mais do apenas eficiência cega, a competência sem compreensão.
(TEIXEIRA, João. Filosofia, Ciência e Vida. nº 121. Adaptado.)
De acordo com as estratégias de referenciação, pode-se identificar como elementos de retomada textual,
contribuindo, assim, para a coesão textual, os destacados a seguir, EXCETO:
Ano: 2017
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Sabará - MG
Prova:
CONSULPLAN - 2017 - Prefeitura de Sabará - MG - Auditor |
Q1698339
Português
Texto associado
A ética das máquinas
[...] Imagine uma situação na qual uma máquina identifica o rosto de um terrorista internacional tentando
embarcar em um voo no aeroporto de Tel Aviv. Imediatamente, um alarme soa e os embarques são suspensos. Todos os
voos são, automaticamente, cancelados. Em poucos minutos, a notícia já percorre milhões de tablets e se espalha pelo
mundo. O preço do barril de petróleo triplica e nas bolsas de valores há uma corrida pelas ações das empresas
petrolíferas. Essa manobra faz com que o preço de outras ações desabe. A queda no valor das ações leva a uma corrida
para o dólar e, em poucas horas, ele se valoriza mais de 15%. Contratos de importação e exportação são suspensos...
Essa cadeia inusitada de acontecimentos pode levar ao caos. Mas, o que significa um dia caótico na economia
mundial diante da possibilidade de um ataque terrorista que poderia dizimar centenas de vidas? Os agentes da polícia
portuária poderiam não ter identificado o rosto do terrorista e, nesse caso, a tragédia seria inevitável. No entanto, não é
possível descartar a hipótese de que a máquina poderia ter identificado incorretamente um rosto e que, se ela não
tivesse autonomia para suspender embarques e voos, um dia de caos na economia mundial poderia ter sido evitado. O
que seria melhor? Tudo depende dos riscos que estamos dispostos a correr.
As máquinas estão se tornando cada vez mais autônomas. Máquinas autônomas não podem ser desligadas. Cada
vez mais delegamos a elas decisões diante de situações imprevistas. Se o rosto do terrorista é identificado, o alarme soa
e os embarques são automaticamente cancelados, independentemente da vontade de qualquer funcionário do
aeroporto. Máquinas autônomas podem, também, alterar sua própria programação a partir de sua interação com o
ambiente e, por isso, não temos controle pleno sobre elas.
Em geral, delegamos autonomia para máquinas quando, em algumas tarefas, sua performance é melhor do que a
de um ser humano. Cálculos de engenharia, folhas de pagamento de grandes instituições são casos típicos nos quais a
performance das máquinas ultrapassa o raciocínio e a memória humana. Em pouco tempo a identificação instantânea
de rostos também integrará essa lista. [...]
Máquinas superinteligentes ainda são um sonho distante, mas não impossível. Não podemos, tampouco, descartar
a possibilidade de elas serem produzidas acidentalmente. [...]
Como uma máquina autônoma não pode ser desligada, ficaríamos à mercê de seus caprichos, que poderia incluir a
destruição completa da raça humana. [...]
O físico Stephen Hawking sugere que, diante desse risco, as pesquisas em inteligência artificial deveriam ser
interrompidas. O filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, defende que o aumento da inteligência se refletirá
em um aprimoramento ético. Daniel Dennett, um dos pioneiros da Filosofia da Mente, afirma que a superinteligência
não passa de uma lenda urbana que se baseia em atribuir às máquinas podres que elas nunca terão.
Temos de aguardar, com os dedos cruzados, os próximos capítulos da história da tecnologia. E torcer para que das
inteligências sem consciência possa emergir algo mais do apenas eficiência cega, a competência sem compreensão.
(TEIXEIRA, João. Filosofia, Ciência e Vida. nº 121. Adaptado.)
De acordo com as ideias e informações apresentadas, pode-se afirmar que
Ano: 2017
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Sabará - MG
Prova:
CONSULPLAN - 2017 - Prefeitura de Sabará - MG - Auditor |
Q1698340
Português
Texto associado
A ética das máquinas
[...] Imagine uma situação na qual uma máquina identifica o rosto de um terrorista internacional tentando
embarcar em um voo no aeroporto de Tel Aviv. Imediatamente, um alarme soa e os embarques são suspensos. Todos os
voos são, automaticamente, cancelados. Em poucos minutos, a notícia já percorre milhões de tablets e se espalha pelo
mundo. O preço do barril de petróleo triplica e nas bolsas de valores há uma corrida pelas ações das empresas
petrolíferas. Essa manobra faz com que o preço de outras ações desabe. A queda no valor das ações leva a uma corrida
para o dólar e, em poucas horas, ele se valoriza mais de 15%. Contratos de importação e exportação são suspensos...
Essa cadeia inusitada de acontecimentos pode levar ao caos. Mas, o que significa um dia caótico na economia
mundial diante da possibilidade de um ataque terrorista que poderia dizimar centenas de vidas? Os agentes da polícia
portuária poderiam não ter identificado o rosto do terrorista e, nesse caso, a tragédia seria inevitável. No entanto, não é
possível descartar a hipótese de que a máquina poderia ter identificado incorretamente um rosto e que, se ela não
tivesse autonomia para suspender embarques e voos, um dia de caos na economia mundial poderia ter sido evitado. O
que seria melhor? Tudo depende dos riscos que estamos dispostos a correr.
As máquinas estão se tornando cada vez mais autônomas. Máquinas autônomas não podem ser desligadas. Cada
vez mais delegamos a elas decisões diante de situações imprevistas. Se o rosto do terrorista é identificado, o alarme soa
e os embarques são automaticamente cancelados, independentemente da vontade de qualquer funcionário do
aeroporto. Máquinas autônomas podem, também, alterar sua própria programação a partir de sua interação com o
ambiente e, por isso, não temos controle pleno sobre elas.
Em geral, delegamos autonomia para máquinas quando, em algumas tarefas, sua performance é melhor do que a
de um ser humano. Cálculos de engenharia, folhas de pagamento de grandes instituições são casos típicos nos quais a
performance das máquinas ultrapassa o raciocínio e a memória humana. Em pouco tempo a identificação instantânea
de rostos também integrará essa lista. [...]
Máquinas superinteligentes ainda são um sonho distante, mas não impossível. Não podemos, tampouco, descartar
a possibilidade de elas serem produzidas acidentalmente. [...]
Como uma máquina autônoma não pode ser desligada, ficaríamos à mercê de seus caprichos, que poderia incluir a
destruição completa da raça humana. [...]
O físico Stephen Hawking sugere que, diante desse risco, as pesquisas em inteligência artificial deveriam ser
interrompidas. O filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, defende que o aumento da inteligência se refletirá
em um aprimoramento ético. Daniel Dennett, um dos pioneiros da Filosofia da Mente, afirma que a superinteligência
não passa de uma lenda urbana que se baseia em atribuir às máquinas podres que elas nunca terão.
Temos de aguardar, com os dedos cruzados, os próximos capítulos da história da tecnologia. E torcer para que das
inteligências sem consciência possa emergir algo mais do apenas eficiência cega, a competência sem compreensão.
(TEIXEIRA, João. Filosofia, Ciência e Vida. nº 121. Adaptado.)
Depreende-se da última frase do texto que
Ano: 2017
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Sabará - MG
Prova:
CONSULPLAN - 2017 - Prefeitura de Sabará - MG - Auditor |
Q1698345
Português
Texto associado
Todo ato criativo acontece, inicialmente, por meio de uma crise. Em um mundo em crise, não se pode falar sobre
criatividade sem ter a cooperação como condição prévia para a superação de uma crise. Neste desafio, deve-se ter
como aliado o diálogo, possível instrumento de transformação do real e superação de crises e conflitos. O ato criativo,
talvez consista na promoção do diálogo. Para isso, é preciso demonstrar que não há um método, ou uma dialética, mas
apenas o diálogo, que é a fala entre duas pessoas. No diálogo, não há um método definido, há apenas um jogo. A
dialética é uma técnica (techné), ou melhor, um método preciso e teleológico, que busca um fim, uma resposta. É por
intermediação da dialética, que é a arte de raciocinar, da lógica – dialektiké (techné) discussão, em um constante
processo de racionalização – que somos levados a vivenciar em um mundo dominado pela técnica moderna, o filho
perverso da techné. É necessário, entretanto, cada vez mais de diálogo, de jogos de linguagem, de relações amorosas
solidárias e carismáticas, e não de dialética, que é estéril.
(AMORIM, Wellington Lima. SILVA, Everaldo. Filosofia, Ciência e Vida. nº 121. Fragmento.)
De acordo com o texto:
Ano: 2017
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Sabará - MG
Prova:
CONSULPLAN - 2017 - Prefeitura de Sabará - MG - Auditor |
Q1698346
Português
Texto associado
Todo ato criativo acontece, inicialmente, por meio de uma crise. Em um mundo em crise, não se pode falar sobre
criatividade sem ter a cooperação como condição prévia para a superação de uma crise. Neste desafio, deve-se ter
como aliado o diálogo, possível instrumento de transformação do real e superação de crises e conflitos. O ato criativo,
talvez consista na promoção do diálogo. Para isso, é preciso demonstrar que não há um método, ou uma dialética, mas
apenas o diálogo, que é a fala entre duas pessoas. No diálogo, não há um método definido, há apenas um jogo. A
dialética é uma técnica (techné), ou melhor, um método preciso e teleológico, que busca um fim, uma resposta. É por
intermediação da dialética, que é a arte de raciocinar, da lógica – dialektiké (techné) discussão, em um constante
processo de racionalização – que somos levados a vivenciar em um mundo dominado pela técnica moderna, o filho
perverso da techné. É necessário, entretanto, cada vez mais de diálogo, de jogos de linguagem, de relações amorosas
solidárias e carismáticas, e não de dialética, que é estéril.
(AMORIM, Wellington Lima. SILVA, Everaldo. Filosofia, Ciência e Vida. nº 121. Fragmento.)
A primeira frase do fragmento contém uma relação entre unidades de significado que expressam: