Questões de Concurso Público Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES 2016 para Cirurgião Dentista
Foram encontradas 3 questões
Ano: 2016
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES
Provas:
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Psicólogo
|
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Cirurgião Dentista |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Engenheiro Civil |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Enfermeiro |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Agente de Controle Interno |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Engenheiro Agrônomo |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Farmacêutico |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Professor PB - Matemática |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Professor PB - Língua Portuguesa |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Professor PB - Geografia |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Psicopedagogo |
Q711200
Português
Texto associado
A importância da família estruturada
Um levantamento do Ministério Público de São Paulo traz um dado revelador: dois terços dos jovens infratores da
capital paulista fazem parte de famílias que não têm um pai dentro de casa. Além de não viverem com o pai, 42% não
têm contato algum com ele e 37% têm parentes com antecedentes criminais.
Ajudam a engrossar essas estatísticas os garotos Waldik Gabriel, de 11 anos, morto em Cidade Tiradentes, Zona
Leste de São Paulo, depois de fugir da Guarda Civil Metropolitana, e Ítalo, de 10 anos, envolvido em três ocorrências de
roubo só em 2016, morto pela Polícia Militar no início de junho, depois de furtar um carro na Zona Sul da cidade. O pai
de Waldik é caminhoneiro e não vivia com a mãe. O de Ítalo está preso por tráfico. A mãe já cumpriu pena por furto e
roubo.
É certo que um pai presente e próximo ao filho faz diferença. Mas, mais que a figura masculina propriamente dita,
faz falta uma família estruturada, independentemente da configuração, que dê atenção, carinho, apoio, noções de
continência e limite, elementos que protegem os jovens em fase de desenvolvimento.
A mãe e a avó, nessa família brasileira que cresce cada vez mais matriarcal, desdobram-se para tentar cumprir
esses requisitos e preencher as lacunas, mas são “atropeladas” pela rotina dura. Muitas vezes, não têm tempo, energia,
dinheiro e voz para lidar com esses garotos e garotas que crescem na rua, longe da escola, em bairros sem
equipamentos de esporte e cultura, próximos de amigos e parentes que podem estar envolvidos com o crime.
A criança precisa ter muita autoestima e persistência para buscar nesse horizonte nebuloso um projeto de vida.
Sem apoio emocional, sem uma escola que estimule seu potencial, sem ter o que fazer com seu tempo livre, sem
enxergar uma luz no fim do túnel, ela fica muito mais perto da droga, do tráfico, do delito, da violência e da gestação na
adolescência. É nessa mesma família, sem pai à vista, de baixa renda, longe da sala de aula, nas periferias, que pipocam
os quase 15% das jovens que são mães na adolescência, taxa alarmante que resiste a baixar nas regiões mais carentes.
E o que acontece com essa menina que engravida porque enxerga na maternidade um papel social, uma forma de
justificar sua existência no mundo? Iludidas com a perspectiva de estabilizar um relacionamento (a família estruturada
que não têm?), elas ficam, usualmente, sozinhas, ainda mais distantes da escola e de seu projeto de vida. O pai da
criança some no mundo, e são elas que arcam com o ônus do filho, sobrecarregando um lar que já vivia no limite.
Segue-se um ciclo que parece não ter fim.
Sem políticas públicas que foquem nessa família mais vulnerável, no apoio emocional e social para esses jovens, em
uma escola mais atraente, em projetos de vida, em alternativas de lazer, a realidade diária na vida desses jovens
continuará a ser a gravidez na adolescência, a violência e a criminalidade.
(Jairo Bouer, 11/07/2016. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/jairo-bouer/noticia/2016/07/importancia-da-familiaestruturada.html.)
Considerando as estruturas linguísticas apresentadas nos trechos a seguir selecionados, assinale o comentário
referente em que há correção.
Ano: 2016
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES
Provas:
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Psicólogo
|
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CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Engenheiro Agrônomo |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Farmacêutico |
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CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Psicopedagogo |
Q711202
Português
Texto associado
A importância da família estruturada
Um levantamento do Ministério Público de São Paulo traz um dado revelador: dois terços dos jovens infratores da
capital paulista fazem parte de famílias que não têm um pai dentro de casa. Além de não viverem com o pai, 42% não
têm contato algum com ele e 37% têm parentes com antecedentes criminais.
Ajudam a engrossar essas estatísticas os garotos Waldik Gabriel, de 11 anos, morto em Cidade Tiradentes, Zona
Leste de São Paulo, depois de fugir da Guarda Civil Metropolitana, e Ítalo, de 10 anos, envolvido em três ocorrências de
roubo só em 2016, morto pela Polícia Militar no início de junho, depois de furtar um carro na Zona Sul da cidade. O pai
de Waldik é caminhoneiro e não vivia com a mãe. O de Ítalo está preso por tráfico. A mãe já cumpriu pena por furto e
roubo.
É certo que um pai presente e próximo ao filho faz diferença. Mas, mais que a figura masculina propriamente dita,
faz falta uma família estruturada, independentemente da configuração, que dê atenção, carinho, apoio, noções de
continência e limite, elementos que protegem os jovens em fase de desenvolvimento.
A mãe e a avó, nessa família brasileira que cresce cada vez mais matriarcal, desdobram-se para tentar cumprir
esses requisitos e preencher as lacunas, mas são “atropeladas” pela rotina dura. Muitas vezes, não têm tempo, energia,
dinheiro e voz para lidar com esses garotos e garotas que crescem na rua, longe da escola, em bairros sem
equipamentos de esporte e cultura, próximos de amigos e parentes que podem estar envolvidos com o crime.
A criança precisa ter muita autoestima e persistência para buscar nesse horizonte nebuloso um projeto de vida.
Sem apoio emocional, sem uma escola que estimule seu potencial, sem ter o que fazer com seu tempo livre, sem
enxergar uma luz no fim do túnel, ela fica muito mais perto da droga, do tráfico, do delito, da violência e da gestação na
adolescência. É nessa mesma família, sem pai à vista, de baixa renda, longe da sala de aula, nas periferias, que pipocam
os quase 15% das jovens que são mães na adolescência, taxa alarmante que resiste a baixar nas regiões mais carentes.
E o que acontece com essa menina que engravida porque enxerga na maternidade um papel social, uma forma de
justificar sua existência no mundo? Iludidas com a perspectiva de estabilizar um relacionamento (a família estruturada
que não têm?), elas ficam, usualmente, sozinhas, ainda mais distantes da escola e de seu projeto de vida. O pai da
criança some no mundo, e são elas que arcam com o ônus do filho, sobrecarregando um lar que já vivia no limite.
Segue-se um ciclo que parece não ter fim.
Sem políticas públicas que foquem nessa família mais vulnerável, no apoio emocional e social para esses jovens, em
uma escola mais atraente, em projetos de vida, em alternativas de lazer, a realidade diária na vida desses jovens
continuará a ser a gravidez na adolescência, a violência e a criminalidade.
(Jairo Bouer, 11/07/2016. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/jairo-bouer/noticia/2016/07/importancia-da-familiaestruturada.html.)
A partir do reconhecimento dos aspectos apresentados pela morfossintaxe, considere os elementos destacados no
primeiro parágrafo do texto transcrito a seguir: “Um levantamento do Ministério Público de São Paulo traz um dado (I) revelador: dois terços dos jovens infratores
da capital paulista fazem parte de famílias que não têm um pai (II) dentro de casa. Além de (III) não viverem (IV) com o
pai, 42% não têm contato algum com ele e 37% têm parentes com antecedentes criminais.”
São equivalentes quanto aos aspectos citados anteriormente apenas:
Ano: 2016
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES
Provas:
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Psicólogo
|
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Cirurgião Dentista |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Engenheiro Civil |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Enfermeiro |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Agente de Controle Interno |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Engenheiro Agrônomo |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Farmacêutico |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Professor PB - Matemática |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Professor PB - Língua Portuguesa |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Professor PB - Geografia |
CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do Imigrante - ES - Psicopedagogo |
Q711208
Português
Texto associado
“Bloqueio do WhatsApp viola direito à liberdade de expressão”, diz Lewandowski
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, suspendeu a decisão da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias (RJ).
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, suspendeu a decisão da 2ª Vara Criminal de
Duque de Caxias, Rio de Janeiro, que havia bloqueado o serviço do WhatsApp em todo o país nesta terça-feira (19),
determinando o restabelecimento imediato do funcionamento do aplicativo.
O ministro argumenta que o bloqueio “não se mostra razoável” e gera “insegurança jurídica” a seus usuários. “A
suspensão do serviço do aplicativo WhatsApp (...) parece-me violar o preceito fundamental da liberdade de expressão
aqui indicado, bem como a legislação de regência sobre o tema. Ademais, a extensão do bloqueio a todo o território
nacional afigura-se, quando menos, medida desproporcional ao motivo que lhe deu causa”, escreveu o presidente da
Corte.
Lewandowski não analisa o mérito do processo, em que a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza determinou
que o Facebook, dono do aplicativo, revele o conteúdo de mensagens para uma investigação policial. Para o ministro, o
tema constitui “matéria de alta complexidade técnica, a ser resolvida no julgamento do mérito da própria ação”.
(Bruno Boghossian. 19/07/2016. Disponível em: http://epoca.globo.com/vida/experiencias-digitais/noticia/2016/07/lewandowski-cita-direitoliberdade-de-expressao-ao-suspender-bloqueio-do-whatsapp.html.)
“A __________________ do acento grave indicador de crase no título do texto se deve a dois fatores, a saber:
____________________________ e ____________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e
sequencialmente a afirmativa anterior.