Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2019 para Assistente de Alunos

Alguns pesquisadores indicam como resultado de seus estudos que, na escola, o maior número de conflitos entre os alunos ocorre no recreio (Pacheco, 2006). Ao considerar o recreio como um importante espaço de convívio para a formação discente, na ocorrência dessas discussões e enfrentamentos, o assistente de alunos deve atuar no sentido de buscar o entendimento entre os conflitantes.

PACHECO, F. M. C. A gestão de conflitos na escola: a mediação como alternativa. Dissertação (Mestrado em Administração e Gestão Educacional). Lisboa: Universidade Aberta, 2006.

Para atuar na perspectiva do entendimento, o assistente de alunos deve compreender a mediação escolar como

É comum, nas escolas, ocorrer trauma ocular, quando o estudante apresenta corpo estranho nos olhos, como areia, fragmentos que chegam com os ventos etc. Acontecem também, lesões resultantes de queimaduras térmicas ou químicas, causadas por acidentes nas brincadeiras com bola ou em brigas, e até mesmo perfurações oculares ou ferimentos das pálpebras, provocados por objetos pontiagudos e cortantes.

Considere as possibilidades de acidente mencionadas e assinale a alternativa que apresenta o procedimento de primeiros socorros correto.

A escola é o espaço do aprendizado, mas também dos conflitos. Ali são estabelecidas relações complexas, que exigem manejo adequado dos profissionais que nela atuam. A escola é o espaço da ruptura e da conciliação. Da fala e da escuta. É o lugar dos desafios e das possibilidades. Trabalhar na escola não é como trabalhar numa linha de produção de uma empresa qualquer. É preciso, sobretudo, ter habilidade para lidar com gente.

De acordo com a perspectiva apresentada, assinale a alternativa que apresenta corretamente duas condições que devem ser observadas pelos profissionais da educação na mediação de conflitos.

De acordo com Ariès (1986), até o século XVII, a sociedade fazia uma distinção bem marcada entre a infância e a idade adulta: até os seis ou sete anos, as crianças tinham cuidados especiais, mas, a partir dessa idade, eram incluídas na vida social, numa espécie de maioridade antecipada, e passavam a conviver com as atividades do mundo adulto. Do século XVII em diante, com a realização dos estudos sobre a infância, a criança passou a ser notada em suas peculiaridades, e deu-se o incremento à pesquisa e compreensão de suas fases de desenvolvimento físico, social, afetivo e cognitivo.

ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.

Hoje, numa escola de educação infantil, o assistente de alunos vai perceber que, do ponto de vista das fases de conhecimento cognitivo descritas por Piaget, as crianças apresentam uma visão egocêntrica do mundo, desenvolvem o pensamento simbólico e adquirem a linguagem. Dentre outras, essas são características típicas