Questões de Concurso Público Prefeitura de Icapuí - CE 2021 para Fisioterapeuta

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Q1859706 Português
Leia o texto com atenção e responda a questão

Candeeiro familiar

Nas noites de minha meninice
existe um grande candeeiro amigo,
que sobre a vasta mesa de jantar
ilumina o meu serão antigo.
As doces sombras dos meus se projetavam
na parede branquinha do salão.
O primeiro cinema que eu conheci
foram essas sombras de carvão.
À procura do velho candeeiro
vinham asas da mata se queimar;
vinham de longe insetos viageiros,
borboletas de forma singular.
O candeeiro era a lanterna mágica,
que me fazia na parede branca
o homem grande que eu queria ser
e de que sou uma sombra, apenas uma sombra.
A ventania às vezes surpreendia
as janelas abertas do meu lar,
e então as doces sombras se moviam,
trêmulas, trêmulas a bailar.
Quem é lá? perguntavam.
- É a ventania que lá forte está.
E com o vento, como que entravam,
e se espalhavam pelos vãos da sala,
a mãe-preta, o pai joão, toda a senzala,
todas as sombras que não vivem mais.
Jorge de Lima
O poeta revela sua irrealização na vida em qual estrofe? 
Alternativas
Q1859707 Português
Leia o texto com atenção e responda a questão

Candeeiro familiar

Nas noites de minha meninice
existe um grande candeeiro amigo,
que sobre a vasta mesa de jantar
ilumina o meu serão antigo.
As doces sombras dos meus se projetavam
na parede branquinha do salão.
O primeiro cinema que eu conheci
foram essas sombras de carvão.
À procura do velho candeeiro
vinham asas da mata se queimar;
vinham de longe insetos viageiros,
borboletas de forma singular.
O candeeiro era a lanterna mágica,
que me fazia na parede branca
o homem grande que eu queria ser
e de que sou uma sombra, apenas uma sombra.
A ventania às vezes surpreendia
as janelas abertas do meu lar,
e então as doces sombras se moviam,
trêmulas, trêmulas a bailar.
Quem é lá? perguntavam.
- É a ventania que lá forte está.
E com o vento, como que entravam,
e se espalhavam pelos vãos da sala,
a mãe-preta, o pai joão, toda a senzala,
todas as sombras que não vivem mais.
Jorge de Lima
No texto, “pai-joão”, representa
Alternativas
Q1859708 Português
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Candeeiro familiar

Nas noites de minha meninice
existe um grande candeeiro amigo,
que sobre a vasta mesa de jantar
ilumina o meu serão antigo.
As doces sombras dos meus se projetavam
na parede branquinha do salão.
O primeiro cinema que eu conheci
foram essas sombras de carvão.
À procura do velho candeeiro
vinham asas da mata se queimar;
vinham de longe insetos viageiros,
borboletas de forma singular.
O candeeiro era a lanterna mágica,
que me fazia na parede branca
o homem grande que eu queria ser
e de que sou uma sombra, apenas uma sombra.
A ventania às vezes surpreendia
as janelas abertas do meu lar,
e então as doces sombras se moviam,
trêmulas, trêmulas a bailar.
Quem é lá? perguntavam.
- É a ventania que lá forte está.
E com o vento, como que entravam,
e se espalhavam pelos vãos da sala,
a mãe-preta, o pai joão, toda a senzala,
todas as sombras que não vivem mais.
Jorge de Lima
As lembranças da infância do poeta eram trazidas pelo(a)(s)
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Q1859710 Português
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Candeeiro familiar

Nas noites de minha meninice
existe um grande candeeiro amigo,
que sobre a vasta mesa de jantar
ilumina o meu serão antigo.
As doces sombras dos meus se projetavam
na parede branquinha do salão.
O primeiro cinema que eu conheci
foram essas sombras de carvão.
À procura do velho candeeiro
vinham asas da mata se queimar;
vinham de longe insetos viageiros,
borboletas de forma singular.
O candeeiro era a lanterna mágica,
que me fazia na parede branca
o homem grande que eu queria ser
e de que sou uma sombra, apenas uma sombra.
A ventania às vezes surpreendia
as janelas abertas do meu lar,
e então as doces sombras se moviam,
trêmulas, trêmulas a bailar.
Quem é lá? perguntavam.
- É a ventania que lá forte está.
E com o vento, como que entravam,
e se espalhavam pelos vãos da sala,
a mãe-preta, o pai joão, toda a senzala,
todas as sombras que não vivem mais.
Jorge de Lima
São versos que demonstram a afeição e o carinho do poeta para com sua família.
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Q1859711 Português
Leia o texto com atenção e responda a questão

Candeeiro familiar

Nas noites de minha meninice
existe um grande candeeiro amigo,
que sobre a vasta mesa de jantar
ilumina o meu serão antigo.
As doces sombras dos meus se projetavam
na parede branquinha do salão.
O primeiro cinema que eu conheci
foram essas sombras de carvão.
À procura do velho candeeiro
vinham asas da mata se queimar;
vinham de longe insetos viageiros,
borboletas de forma singular.
O candeeiro era a lanterna mágica,
que me fazia na parede branca
o homem grande que eu queria ser
e de que sou uma sombra, apenas uma sombra.
A ventania às vezes surpreendia
as janelas abertas do meu lar,
e então as doces sombras se moviam,
trêmulas, trêmulas a bailar.
Quem é lá? perguntavam.
- É a ventania que lá forte está.
E com o vento, como que entravam,
e se espalhavam pelos vãos da sala,
a mãe-preta, o pai joão, toda a senzala,
todas as sombras que não vivem mais.
Jorge de Lima
Na 1ª estrofe, o sujeito de “ilumina” é
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: C
4: A
5: B