Questões de Concurso Público AL-RR 2010 para Jornalista

A internet define um novo tipo de espaço de diálogo, totalmente original. Neste ambientes, as respostas são rápidas e diretas e a interlocução é total. Configura um novo espaço público.

As plataformas online dão acesso a textos grandes e leituras comparativas, onde predominam núcleos de enunciados que se vinculam a outros núcleos, localizados em outros textos, podendo ser acessados através de links.

A possibilidade da interatividade faz com que a internet seja um meio de comunicação totalmente democrático.

As novas mídias online não podem ser consideradas, em sua maioria, como um meio de comunicação de massa, já que fogem de características desses meios, como a comunicação em um sentido único.

Embora esteja revolucionando o processo de comunicação, a internet ainda é incapaz de atingir segmentos da massa sem instrução e ares mais pobres.

Com o advento de novos meios de comunicação, muitos pensaram que o jornal impresso não iria sobreviver, mas diferente das outras formas de veiculação da notícia, os meios impressos podem aumentar - para amplos limites - os número de páginas ou a quantidade de matérias, já que não trabalha com o mesmo tempo dos veículos televisivos e radiofônicos.

No jornalismo online, precisão, contextualização e interpretação são sacrificados em nome da velocidade.

No caso brasileiro, os telejornais e programas televisivos são a maior fonte de informação da população.

Com a possibilidade das rádios digitais, o rádio convencional tende a desaparecer ou, pelo menos, não terá mais seu aspecto noticioso, que será repassado para os meios de comunicação online.

Para assegurar seu espaço frente às novas formas de comunicação, como os blogs e redes sociais, caberá ao jornal do presente investir naquilo que o leitor espera encontrar nele: originalidade, texto interpretativo e analítico, com suas implicações e possíveis repercussões na vida de cada um.

Hoje, o exercício jornalístico é basicamente uma atividade de escasso rigor intelectual e com marcante tendência à simplificação.

Com a competição cada vez mais forte entre os meios de comunicação, está ocorrendo um rompimento do “contrato social” entre a imprensa e o público, em que a verdade fica relegada à posição não mais de princípio, mas de artifício do processo da informação.

No âmbito dos anúncios, necessários para a manutenção dos jornais, a publicidade, portadora dos interesses do capital, pressiona o jornalismo a operar na mesma lógica.

Percebemos que nos meios de comunicação, a ordem é hibridizar a natureza persuasiva da publicidade, dissolvendo-a no espaço jornalístico, como se fora parte da própria natureza jornalística.

Nos meios impressos, não encontramos notícias com caráter publicitário. Todas as inserções comerciais devem vir em forma de anúncio.