Questões de Concurso Público Prefeitura de Camaçari - BA 2024 para Médico - Especialidade: Pediatra

A causa mais comum de choque no grupo pediátrico, do ponto de vista da fisiopatologia, é o cardiogênico.

A condição mais frequente em que pode ocorrer choque obstrutivo em crianças é o tamponamento cardíaco.

As manifestações laboratoriais do choque em crianças são a alcalose metabólica e a redução dos níveis de lactato.

Quanto ao nível de consciência, a criança chocada pode apresentar-se agitada ou torporosa. Essas manifestações são secundárias à deficiência na oferta de oxigênio em nível cerebral.  

O choque séptico em crianças cursa, já de início, com hipotensão arterial grave junto aos demais sinais de infecção generalizada.

A sobrevida é mais elevada quando, na RCP pediátrica, o ritmo inicial da parada cardiorrespiratória é um ritmo não chocável, quando comparado à fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular (FV/TV) sem pulso.

Com base em dados mais recentemente disponíveis de ressuscitações pediátricas, a taxa de ventilação artificial recomendada foi aumentada para 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os casos de RCP em pediatria. 

Para crianças com até 4 anos de idade, durante a RCP, recomenda-se a intubação orotraqueal com laringoscópio de lâmina curva, pois promove melhor visualização da glote. Para crianças maiores de 4 anos, a lâmina reta é a preferível. 

Parada cardiorrespiratória necessitando RCP em crianças hospitalizadas com cardiopatia ocorre numa taxa 10 vezes menor que em crianças hospitalizadas sem doença cardiovascular.

A última diretriz normativa de RCP pediátrica recomenda a intubação orotraqueal sem uso de cuff, devido o alto risco de lesões de glote nessa população mais sensível.