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CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Médico - Especialidade: Gastroenterologista
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Q2363106

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Médico - Especialidade: Gastroenterologista |

Q2363106 Medicina

Lesões esofagianas são encontradas frequentemente durante os exames de endoscopias digestivas de rotina. A detecção e a caracterização dessas lesões são fundamentais para o seu diagnóstico e tratamento específico. Acerca dessas anormalidades, assinale a opção correta.

Alternativas

A presença de lesões ovaladas avermelhadas sem eritema ou fibrina no esôfago proximal sugere herpes simples.

A acantose glicogênica é caracterizada por lesões elevadas sésseis com superfície lisa esbranquiçada, frequentes em toda a mucosa esofagiana e facilmente identificadas com a utilização de corantes como índigo carmim.

Estrias longitudinais a partir do esôfago proximal são sugestivas de esofagite fúngica e estão associadas a pacientes imunodeprimidos.

A presença de eosinofilia esofágica é rara na mucosa esofagiana distal dos pacientes com doença do refluxo gastroesofagiano, sendo comum nos pacientes alérgicos.

No exame endoscópico, as lesões esofágicas pelo vírus herpes simples são localizadas no terço distal (50%) ou são eventualmente difusas (32%); inicialmente se apresentam como vesículas que medem de 1 a 3 mm, localizadas principalmente em terço médio e distal do esôfago, podendo haver descamação e formação de pequenas úlceras de 1 a 3 mm; além disso, podem ser superficiais ou estelares com fundo eritematoso.

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Q2363107

Medicina Gastroenterologia , Oncologia ,

Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Médico - Especialidade: Gastroenterologista |

Q2363107 Medicina

Em relação ao papel da endoscopia no diagnóstico e tratamento do câncer do esôfago, assinale a opção correta.

Alternativas

O adenocarcinoma no esôfago distal é uma neoplasia frequente em todo o mundo, e os fatores de riscos mais comuns envolvem o consumo excessivo de álcool, tabagismo, tilose, história de neoplasia em vias aéreas digestivas e ingesta de cáusticos.

O carcinoma de células escamosas do esôfago é mais frequente em homens que em mulheres (8:1 em estatísticas americanas), e os principais fatores de riscos envolvem a doença do refluxo gastroesofagiano, o tabagismo e a obesidade.

A utilização de próteses deve ser proibida para os casos avançados como método paliativo para a disfagia e fístulas secundárias ao câncer esofágico.

A tomografia computadorizada com emissão de prótons mostra-se superior à ecoendoscopia no estadiamento das lesões submucosas do trato digestivo alto, principalmente no que se refere à avaliação da extensão local (T) e nodal (N), com menor acurácia nos casos de estenoses avançadas.

A definição dos limites de invasão da mucosa ou submucosa é fundamental para o sucesso da terapia endoscópica curativa, seja na mucosectomia, seja na ressecção da submucosa.

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Q2363108

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Médico - Especialidade: Gastroenterologista |

Q2363108 Medicina

A classificação de Chicago dividiu a acalásia em três subtipos, de acordo com a pressurização esofágica. O tipo I é caracterizado por 100% de falha nas contrações e não pressurização esofágica; o tipo II tem pressurização panesofágica em pelo menos 20% das deglutições; e o tipo III é definido pela presença de fragmentos preservados de peristalse distal ou contrações prematuras por pelo menos 20% das deglutições. Em relação ao papel da endoscopia no diagnóstico e tratamento das estenoses esofagianas, assinale a opção correta.

Alternativas

As acalásias idiopáticas são mais comuns na população pediátrica de ambos os sexos e são frequentemente oligossintomáticas.

A injeção de toxina botulínica mostra-se superior à dilatação endoscópica com balão hidrostático nos casos de acalásias iniciais.

Miotomia laparoscópica constitui a técnica cirúrgica menos efetiva para os casos de acalásia do tipo III, por isso não pode ser considerada o procedimento cirúrgico de escolha.

Os casos de acalásia do tipo I e do tipo II devem ser preferencialmente encaminhadas para miotomias laparoscópicas, pois as dilatações pneumáticas não se mostraram eficientes.

As estenoses cáusticas devem ser abordadas preferencialmente com dilatações esofágicas com velas de Savary de calibres progressivos em face dos menores riscos de perfuração.

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Q2363109

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Médico - Especialidade: Gastroenterologista |

Q2363109 Medicina

No que concerne ao diagnóstico e ao tratamento da doença ulcerosa péptica, assinale a opção correta.

Alternativas

Os principais fatores etiológicos envolvidos nessa doença são a hipercloridria, fatores alimentares e estresse.

As úlceras pépticas duodenais podem ser descritas e classificadas endoscopicamente pela classificação de Sakita, e as úlceras em fase de atividade são classificadas como H1 e H2.

A classificação endoscópica da úlcera péptica duodenal, S2 de Sakita, significa red scar (cicatriz vermelha).

O pregueado mucoso convergente do tipo ponta de lápis, baqueteamento ou a fusão de pregas nas lesões ulceradas gástricas sugerem benignidade.

A presença de metaplasia gástrica na região duodenal é fator preponderante na gênese da úlcera péptica duodenal.

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Q2363110

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Médico - Especialidade: Gastroenterologista |

Q2363110 Medicina

Considerando as normas e os procedimentos para a prevenção de complicações e iatrogenias durante a realização de exame de endoscopia digestiva na rotina diária, assinale a opção correta.

Alternativas

É obrigatório o respeito à suspensão da ingesta alimentar, com jejum mínimo de 12 a 18 horas, podendo o paciente ingerir líquidos claros pelo menos 30 minutos antes do procedimento.

O uso de medicações como Ozempic, Victoza ou Saxenda deverá suspenso 72 horas antes do exame, e o paciente deve obedecer a jejum de 12 horas.

O propofol é um hipnótico de curta duração e de fácil manuseio pelo endoscopista, por isso é desnecessária a presença, na sala de exame, de anestesista ou de um segundo médico quando esse tipo de medicamento for utilizado na sedação do paciente.

Em procedimentos de alto risco, como polipectomias em pacientes de baixo risco de trombofilia, a warfarina deve ser suspensa 15 dias antes do procedimento endoscópico.

Em procedimentos endoscópicos de alto risco em pacientes de baixo risco de trombofilia, deve-se suspender clopidogrel por 7 dias e manter aspirina se estiver sendo usada concomitantemente.

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