Questões de Concurso Público TJ-RJ 2021 para Analista Judiciário - Psicólogo

Para crianças que se recusam a ir para a escola ou a ficar afastadas dos pais, apresentando choro e queixas de dores abdominais, recomenda-se a psicoterapia cognitivo-comportamental, priorizando-se a técnica de resolução de problemas e evitando-se a técnica de exposição gradual.

Quando uma pessoa, aos 65 anos de idade, apresenta comportamentos novos de irritabilidade, dificuldade cognitiva, esquecimento e apatia, deve ser considerada a possibilidade de que ela esteja desenvolvendo demência. 

Considerando-se que a doença de Alzheimer é progressiva e que o paciente não tem condições de receber intervenção psicológica, o trabalho do psicólogo deve ser direcionado ao cuidadores para que estes evitem problemas com a própria saúde mental.

Para idosos aposentados, viver sozinhos na própria casa e ter total autonomia sobre sua rotina doméstica e vida pessoal, mesmo sem contato com amigos e familiares, é mais benéfico para a saúde mental do que qualquer outra possibilidade de moradia.

A psicoterapia de abordagem cognitivo-comportamental para menores de 12 anos de idade deve ser iniciada pela análise de pensamentos automáticos, evitando-se, nesse momento, que a criança discuta as próprias emoções.

Tanto a independência quanto a autonomia se revelam na capacidade funcional expressa pelo idoso, e ambas se traduzem pela possibilidade de intervir, de decidir sobre sua vida, seus projetos, suas ações e interações. 

As dimensões de gênero e cultura perpassam todos os determinantes, pois o envelhecimento se apresenta objetiva e subjetivamente diferente conforme as culturas e situações de gênero. 

A maior longevidade e a melhor saúde mental se refletem no número crescente de pedidos de guarda dos netos na Justiça, por parte das avós, e no aumento de concessão de crédito consignado pelos idosos. 

No cuidado com as pessoas idosas, há que se equilibrar os investimentos financeiros e as necessidades geracionais, por isso, na velhice, deve-se delegar a terceiros a responsabilidade de gestão financeira da vida do idoso. 

Do ponto de vista ético, é sabido que não cabe à pessoa idosa deliberar sobre seu tempo, seu dinheiro, seus bens, uma vez que ela é pessoa em situação vulnerável.