Questões de Concurso Público TJ-AM 2019 para Analista Judiciário - Psicologia
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Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Por se tratar de uma instituição, a teoria dos vínculos, presente
no formato do grupo terapêutico proposto por Pichon Rivière,
não é indicada ao caso em tela.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Considerando-se as nuances do caso relatado, poderia ser
adotado, nesse ambiente institucional, o modelo de grupo de
autoajuda, entendida como o apoio dispensado pelos
participantes do grupo entre si, sem o direcionamento de um
psicólogo da instituição.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Um grupo de base analítica poderia ser implantado na
instituição, dado que o fenômeno da transferência pode ocorrer
não só de cada participante em direção ao grupo terapêutico
como também entre os participantes do grupo.
Foi solicitada aos psicólogos de determinado órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes. Para atender a solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou grupo terapêutico.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a respeito de terapias de grupo.
Por se tratar de análise em grupo, não há necessidade de que
um grupo terapêutico analítico, que tenha sido implementado
em uma instituição, guarde sigilo absoluto, pois é natural que
os participantes comentem acerca das sessões no seu cotidiano,
na convivência do ambiente de trabalho.
Caso clínico 10A2-I
Francisca, de quarenta e um anos de idade, servidora pública, apresentou, há um ano, diagnóstico de depressão, quando descobriu que sua filha, Maria, havia sido abusada sexualmente pelo pai, marido de Francisca à época. A menina, atualmente com cinco anos de idade, permaneceu um ano sem acompanhamento psicológico, embora tenha sido encaminhada pela instância policial aos serviços especializados de apoio, no momento dos fatos. A mãe decidiu, então, procurar serviço interno de psicologia, orientada por uma colega de setor, onde fez o seguinte relato: “Estou perdida e não sei o que fazer. Minha filha me pede para brincar com ela de coisas estranhas, sempre mencionando que era assim que o pai brincava com ela. Na escola, apresenta choro fácil, retraimento e baixa autoestima. Não quer ficar sozinha com ninguém, em lugar nenhum. Só fica comigo. Não tenho conseguido nem levá-la à escola. Ela não fica. Tem feito xixi na cama todas as noites. Não sei mais o que fazer. Às vezes, penso que queria desligar um botão, dormir e nunca mais acordar. Quando esses pensamentos ‘agoniam’ muito minha cabeça, tomo uns remedinhos, mas acordo com peso na consciência por ter deixado minha filha sozinha. Se um dia eu for desta para uma melhor, eu a levo comigo. O pai dela saiu de casa no dia em que descobri tudo. Ele negou, mas não tive dúvida. Havia alguma coisa estranha. Minha filha vivia com assaduras. Um dia, ao lhe dar banho, ela me perguntou se eu gostaria que ela pegasse nas minhas partes como o ‘papai pedia para ela’. Fui direto para a delegacia”.
A criança mora com a mãe — sem contato com o pai, por determinação judicial —, sob medida protetiva e apoio do programa de proteção à vítima.
Ainda tendo como referência a situação descrita no caso clínico 10A2-I, assim como o conceito, as temáticas, os aspectos éticos e interdisciplinares da psicologia jurídica e o Código de Ética do profissional psicólogo, julgue o próximo item.
Na entrevista inicial com Maria, haveria divergência entre
a atuação do psicólogo jurídico e a do psicólogo clínico
pelo fato de o psicólogo jurídico, ao contrário do clínico,
estar circunscrito em um ambiente institucional e, acima
de tudo, pela utilização técnica de uma entrevista diretiva,
em espaço adequado, a fim de que possa compreender,
de maneira mais rápida, a situação de violência e interromper
seu ciclo dinâmico de prejuízos.