Questões de Concurso Público MPE-PI 2018 para Analista Ministerial - Medicina

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Q936477 Medicina

CASO CLÍNICO                                                             Idade: 67 anos / Sexo: feminino


Sinais e sintomas: Paciente obesa e asmática. Resfriado há vinte dias, iniciado com rinorreia, lacrimejamento e febre baixa, com piora há dois dias, aumento da intensidade da tosse, que passou a ser mais frequente, intensa, seca, paroxística, incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em uma única expiração, seguidas de vômitos. Dor muscular, principalmente na região torácica, e alguma dificuldade respiratória.


Exame físico: Estado geral regular, taquipneica, frequência respiratória de 24 irpm. Ausculta do aparelho respiratório: discreta diminuição da expansibilidade e do murmúrio vesicular à esquerda. Pequenos pontilhados e máculas violáceas, esparsos, localizados principalmente na cabeça e no pescoço, medindo de 1 mm a 6 mm, que não desaparecem após digitopressão ou vitropressão.


Exames laboratoriais: Leucócitos = 22.980/mm³, com 10.030 linfócitos/mm³; secreção da faringe colhida com uma haste semelhante a um cotonete e cultivada em meios próprios confirmou o diagnóstico clínico.


Exame complementar: Radiografia de tórax mostrou fissura no sexto arco costal à esquerda e presença de ar livre na cavidade pleural do hemitórax esquerdo.

Com relação a esse caso clínico, julgue o seguinte item.


A paciente teve seu quadro clínico agravado por pneumotórax traumático.

Alternativas
Q936478 Medicina

CASO CLÍNICO                                                          Idade: 47 anos / Sexo: masculino


Queixa principal: Rinossinusite crônica e asma há cinco anos, sob investigação para doença respiratória exacerbada por aspirina.


Sinais e sintomas: Entorse três dias antes da admissão na unidade, medicado com naproxeno. Crise de asma, com chiado no peito, dispneia leve e desconforto subesternal, descrito como um aperto irradiado para a mandíbula. Desconforto incômodo, com duração de 10 min a 15 min, acompanhado de sudorese e náuseas, embora não incapacitante. Esse desconforto iniciou-se 1 h após a ingestão do naproxeno e prosseguiu nos três dias de uso dessa medicação.


Exames gerais de rastreamento: Exames cardiológicos, radiografia de tórax, eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia de seios da face, exames laboratoriais; testes alérgicos cutâneos e exames de IgE específica para os alérgenos mais comuns. O exame de tomografia identificou polipose nasal em seios paranasais e o leucograma mostrou contagem de eosinófilos de 520/mm3 . Demais exames realizados foram normais.


Exame físico: Frequência respiratória = 18 irpm; PA = 138 mmHg × 88 mmHg; FC = 92 bpm; oximetria de pulso com saturação periférica de oxigênio = 97% em ar ambiente; hiperemia da mucosa nasal e rinorreia clara abundante; ausculta pulmonar: alguns sibilos expiratórios; ausculta cardíaca e exame do abdome normais.


Exames complementares: Eletrocardiograma: elevação do segmento ST de 1,0 mm nas derivações de V1 a V3; leucograma: contagem total de eosinófilos de 700/mm3 ; marcadores de necrose miocárdica seriados: normais. Outro eletrocardiograma, realizado 6 h após a admissão, não mostrou alterações do segmento ST, mas o desconforto não desapareceu com a administração de nitratos. Em seguida, o paciente foi submetido ao exame de cineangiocoronariografia, que mostrou espasmo coronariano.


Procedimento inicial: Medicação com diltiazem, lisinopril e mononitrato de isossorbida, sem resolução completa do desconforto.

A respeito do caso clínico precedente, julgue o item a seguir.


A suspensão do anti-inflamatório poderá evitar a persistência ou o agravamento da asma.

Alternativas
Q936490 Medicina
    No seminário Tuberculose, álcool e tabaco: ligações perigosas, organizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, em Portugal, a investigadora Raquel Duarte afirmou que o álcool e o tabaco estão associados ao aumento da incidência da tuberculose, a um pior resultado do tratamento e a um risco maior de recidiva após o seu término. Segundo ela, as pessoas que fumam têm maior risco de apresentar tuberculose e uma resposta pior ao tratamento.

Internet: <www.publico.pt> (com adaptações).
Acerca de aspectos diversos relacionados ao tema do texto precedente, julgue o item a seguir.
Não se pode afirmar que o tabagismo e o etilismo sejam fatores de risco para o desenvolvimento da tuberculose. O texto sugere uma associação observacional entre tabagismo, etilismo e tuberculose.
Alternativas
Respostas
1: E
2: E
3: E