Questões de Concurso Público MPO 2015 para Técnico em Assuntos Educacionais - Cargo 6
Foram encontradas 60 questões
Grupos podem ser definidos como conjunto de pessoas em interação num determinado período de tempo e que visam a objetivos comuns. Nesse caso, é necessário que cada membro faça a sua parte para que o objetivo seja alcançado.
O processo de planejamento participativo, alinhado à gestão democrática, implica realizar — dentro de um ciclo de previsão, implementação e avaliação — as ações para os fins desejados. Desse modo, requer envolvimento de todos os atores sociais ao qual se destina.
O processo de planejamento participativo implica dimensionar a política que orienta o projeto político social do ser humano e da sociedade, de forma que apresente conotação de emancipação e empoderamento.
O processo do planejamento participativo envolve distribuição do poder, análise da situação, descentralização e diversidade de olhares sobre a realidade.
Um planejamento exige que a participação dos integrantes do grupo aconteça em cada momento e em cada ação.
Na escolha do mediador de equipe, deve-se levar em consideração que, ainda que falte ao candidato a formação profissional ou a especialização para essa tarefa, ele deve demonstrar capacidade de coordenar criativamente o grupo.
Na participação em um grupo, seja ele social, de estudo ou de trabalho, deve-se ter comprometimento com os objetivos pessoais de cada um dos participantes.
Ao conduzir os trabalhos em grupo na organização, o técnico em assuntos educacionais deve motivar o grupo a evitar o uso de informalidades na linguagem e no comportamento e fazer avaliações periódicas para excluir integrantes capazes de interferir no bom desenvolvimento do grupo.
Para melhor desenvolvimento dos trabalhos, é fundamental que os grupos sejam pequenos, visto que estes permitem o debate e a participação de todos, diferentemente de grupos grandes, que dificultam a verbalização, o que exigirá do coordenador a sua divisão em subgrupos.
Nas atividades de dinâmica de grupo, o planejamento deverá prever um ambiente propício à participação e à interação efetiva entre os participantes.
É de exclusiva responsabilidade do condutor o bom funcionamento do grupo, que pressupõe planejamentos e ações com relação a horários, pauta de reunião, decisões, divisão de tarefas, programação dos próximos encontros e avaliação.
As técnicas de trabalho em grupo foram desenvolvidas para aumentar e dinamizar a produtividade dos trabalhos; por isso, elas não são absolutas, são ferramentas dinâmicas, passíveis de modificação e de adaptação.
Ao finalizar uma reunião de grupo, o técnico deverá avaliá-la para reformular as posteriores, corrigir o que não tenha funcionado adequadamente, ajustar a participação de todos e verificar possíveis causas de desajustes.
Caso, durante uma reunião, o grupo proponha ao técnico responsável pela condução dos trabalhos a realização de uma autoavaliação pelo grupo, ele não deverá autorizar essa atividade, visto que ela não possibilitará a reformulação de práticas realizadas pelo grupo.
Modelos rígidos de coleta de dados devem nortear a avaliação do processo de trabalho em grupo para que não haja distorções nos dados necessários para possíveis reformulações do processo.
A atribuição do técnico em assuntos educacionais em relação ao currículo das organizações é somente a de executor, isto é, colocar em prática o que já está estabelecido.
Currículo não é algo dado, não é realidade objetiva, e sim processual, provisória, visto que ele está relacionado à temporalidade histórica.
O currículo é uma práxis que ocorre em condições concretas de interações sociais e culturais.
Para entender o conceito de currículo, é preciso separá-lo da prática e do contexto em que se encontra, pois ele é uma sistematização técnica de conteúdos institucionalizados.
As orientações, o modelo de educação e a seleção de conteúdos refletem-se no currículo da instituição.