Questões de Concurso Público TJ-SE 2014 para Analista Judiciário - Medicina do Trabalho
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O diagnóstico laboratorial de DM tipo 2 é realizado com o teste de glicemia com o paciente em jejum e, caso seja necessário, com teste de tolerância à glicose. A hemoglobina glicada também é importante para estabelecer o diagnóstico e facilitar o seguimento de casos de DM, já que não é necessário que o paciente esteja em jejum para realizar o exame.
O tratamento medicamentoso do DM tipo 1 exige sempre a administração de insulina, a qual deve ser prescrita em esquema intensivo, de três a quatro doses por dia. Para a DM tipo 2, os antidiabéticos orais constituem a primeira escolha medicamentosa.
A diferenciação clínica entre o DM tipo 1 e o DM tipo 2 é simples, uma vez que o diagnóstico laboratorial pode ser realizado tanto a partir da análise dos níveis de anticorpos anti-GAD quanto a partir da avaliação da reserva de insulina pancreática. Esta ocorre por meio da medida de peptídeo-C plasmático, que, quando se apresenta elevada, sugere DM tipo 2.
No DM tipo 2, o curso clínico é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. Geralmente, suspeita-se da doença pela presença de uma complicação tardia, como proteinuria, retinopatia, neuropatia periférica, doença arteriosclerótica ou por infecções de repetição.