Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2014 para Diplomata - Prova 1
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A poesia do desbunde, valendo-se de “instrumentos domésticos” (l.10), inspirou-se em retórica antimilitarista e de crítica ao regime político que marcou o ideário modernista.
Fialho de Almeida e Ramalho Ortigão são os “dois grandes críticos” (l.9) que não demonstraram nem complacência nem conservadorismo em relação à necessidade de recuperar aspectos da língua e da literatura de Portugal.
O autor do texto manifesta incondicional apoio à tese de José Lins do Rego sobre Fialho de Almeida, como evidencia a expressão “em ensaio admirável” (l.1).
Depreende-se do texto que Eça de Queirós reagiu radicalmente contra o francesismo, Ramalho Ortigão estava farto do republicanismo (l.16-19) e nenhum dos dois, na opinião de Gilberto Freyre, demonstrou ser inflexivelmente telúrico.
Para o autor, Portugal não participara integralmente dos resultados trazidos pela Revolução Industrial e pela “civilização carbonífera” (l.23), ou seja, civilização fundamentada na violência das lutas operárias.