Questões de Concurso Público SERPRO 2013 para Técnico - Segurança do Trabalho
Foram encontradas 120 questões
Para evitar tumulto em locais de grande concentração de pessoas, o alarme geral pode ser substituído por um sinal sonoro (pré-alarme) que soe apenas na sala de segurança, de modo que seja acionada primeiramente a brigada de incêndio para verificação do sinal
Os sistemas de combate a incêndio estão classificados em tipo 1 (mangotinho) e tipos 2, 3, 4 e 5 (hidrantes), em função do diâmetro nominal do esguicho regulável; do diâmetro nominal e comprimento da mangueira; do número de expedições; da vazão obtida na saída da válvula do hidrante mais desfavorável e da pressão mínima no hidrante mais desfavorável.
Empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação federal unificada, que organiza os corpos de bombeiros estaduais e distrital.
Locais de trabalho devem dispor de saídas de emergência em número suficiente, cuja localização garanta rápida e segura evacuação, sendo que, em apenas algumas exceções previstas em norma, poderão ser trancadas durante a jornada de trabalho, desde que a brigada de incêndio tenha total e irrestrito comando, sobre eles.
O extintor de incêndio é um aparelho de acionamento manual, composto pelo recipiente do agente extintor e acessórios, sendo portátil, se possuir massa total de até 245 N (25 kgf); ou sobre rodas, caso possua massa total superior a esse valor.
Considera-se fogo extinto quando, em incêndio de materiais sólidos que deixam resíduos, não houver ocorrência de reignição em forma de chama visível dez minutos após iniciada a descarga do extintor, sob as condições de ensaio previstas em norma específica da ABNT.

O empregador deverá pagar ao trabalhador adicional de 20% do salário mínimo, referente a insalubridade, se a dose diária de exposição a ruídos estiver entre 50% e 100%, considerada acima do nível de ação.

O incremento de duplicação de dose — nessa tabela igual a 3 dB (A) —, quando adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido.

A unidade dB (A) indica o nível de intensidade sonora medido com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de resposta alta e amplificada, o que explica a desinência “A” entre parênteses.

Cada linha da tabela indica situação acústica a um único nível de ruído, que equivale à dose diária igual a 100%.

Em uma jornada de 4 horas de exposição a 88 dB (A) e 4 horas de exposição a 85 dB (A), obtém-se uma dose diária de 150%.
Em uma câmara frigorífica com temperaturas abaixo de 0 °C, o principal parâmetro para fins de avaliação ambiental referente ao pagamento de insalubridade é a temperatura de bulbo úmido natural, sem a qual é impossível concluir sobre tal direito do trabalhador.
O índice de bulbo úmido-termômetro de globo (IBUTG), expresso em °C, é medido por intermédio de um instrumento denominado termoglobímetro.
Para fins de avaliação ambiental referente à insalubridade devido ao calor, é necessário considerar o metabolismo do trabalhador e a carga ambiental, sendo o primeiro medido por instrumentos específicos fixados aos segmentos do corpo humano e o segundo consultado em tabelas de normas regulamentadoras (NRs) específicas do Ministério do Trabalho e Emprego.
Quando houver conflito entre mapa de risco e PPRA, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego deverá realizar avaliação quantitativa para comprovar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados na etapa de reconhecimento, ou, ainda, dimensionar a exposição dos trabalhadores.
Os registros relativos ao PPRA devem ser mantidos pela empresa por período mínimo de vinte anos.
A avaliação do PPRA poderá ser feita pelo SESMT ou por pessoa que, a critério do contador da empresa, nos casos de microempresa, seja capaz de desenvolver tal programa.
A implantação de medidas de proteção coletiva deve obedecer à seguinte ordem hierárquica: medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho; medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; e, por último, medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.
Dependem necessariamente de avaliação quantitativa: a caracterização das atividades e do tipo da exposição; os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados; a determinação e localização das possíveis fontes geradoras de riscos e a descrição das medidas de controle já existentes.
O nexo por doença profissional é atribuído a partir da associação importante e direta entre patologias, com etiologia específica, e exposições, constantes nas listas do anexo II do Regulamento da Previdência Social, pois a existência de exposição é necessária, ainda que não suficiente, para o desenvolvimento do agravo incapacitante