Questões de Concurso Público Prefeitura de Salvador - BA 2010 para Professor - História
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Os povos de fora com os quais os africanos tiveram contato pela costa atlântica e uma consequência desse contato, são, respectivamente,
“Tu és romano, lembra-te de reger os povos sob teu governo./Serão estas as tuas artes: impor um regime de paz./Poupar os vencidos e sujeitar os soberbos.”
VIRGÍLIO. Eneida. Porto: Simões Lopes,1955. p.183.
“Os romanos (...) saqueadores da Terra, depois que devastaram tudo e não sobraram mais terras, já perscrutam o mar também; avarentos, se o inimigo é rico, arrogantes, se é pobre; nem o Oriente nem o Ocidente os terá saciado; cobiçam com amor igual as riquezas e a pobreza. Ao que arrancam, trucidam, saqueiam, dão o falso nome de império; e, ao deserto que deixam, o de paz.”
TÁCITO. Vida de Julio Agrícola. In: Obras Completas. Madri: M. Aguilar,1946. p. 971.
Quais são, respectivamente, as visões diferentes que os dois textos têm acerca da expansão romana?
O conjunto dessas expedições ficou conhecido historicamente como
e plumas, as pernas musculosas, nus os seios. (...) A representação assim construída pelos europeus traduzia um discurso que tentava se impor como concepção social sobre o Novo Mundo: a América, como uma bela e perigosa mulher, tinha que ser vencida e domesticada para ser melhor explorada (...).”
PRIORE, Mary Del. Imagens da terra fêmea: a América e suas mulheres.
In: VAINFAS, Ronaldo (org.) A América em tempo de conquista.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
Desde o final do século XV, a Europa buscou dominar, domesticar e ocidentalizar essa “América mulher”. A ocidentalização, iniciada após a Conquista, resultou de um projeto colonizador que visou, além da exploração econômica, à imposição da cultura europeia e cristã no Novo Mundo.
São ações que permitiram o sucesso desse processo de moldagem cultural da América, EXCETO a(o)
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e 108.
Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos representantes das concepções leigas