Questões de Concurso Público CESMAC 2017 para Processo Seletivo Tradicional-2017.2- AGRESTE

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Q1331195 Português
TEXTO 1

A publicidade sempre está um passo além.

(1) Não são poucas as vezes que, diante da televisão, dá vontade de gritar. Por exemplo, nos últimos tempos, parece que a publicidade tem-se esmerado em produzir, a cada intervalo comercial, muitos momentos desse tipo.

(2) Por pior que seja a televisão em termos de programação, a publicidade sempre consegue ser um pouco pior, sempre está a alguns passos além na direção da barbárie. E não estamos aqui falando da cafajestagem malandra dos comerciais de cerveja.

(3) Mas há um tipo de mensagem publicitária que só se pode classificar como violenta mesmo que não haja nenhuma cena que explore situações de violência. Ao contrário, são propagandas em tom “científico” ou “bem-humoradas”, cujas mensagens representam ataques graves a valores que ainda deveriam se sobrepor ao consumo.

(4) A educação das crianças é um dos alvos prediletos das ideias geniais dos publicitários. Eles sabem que a maioria dos pais não tem tempo de assumir a parte árdua da educação dos filhos. É exatamente aí que eles entram.

(5) Uma propaganda recente da marca mais conhecida de iogurte infantil, por exemplo, começa avisando que a falta de nutrientes essenciais nos primeiros estágios do crescimento pode causar sérios danos estruturais. Em seguida, um pediatra aparece em meio a seus filhos. Com a dupla autoridade de pai e de médico, informa que o produto em questão supre perfeitamente as necessidades nutricionais de uma criança em fase de crescimento. A imagem final é uma construção de blocos de madeira, cuja base é substituída por uma embalagem vazia do produto. Logo, pais, desistam da batalha árdua de fazer as crianças comerem arroz, feijão, bife e verdura. Podem dar um desses iogurtes e ir malhar!

(6) Em outra, mais engraçadinha, uma professora avisa que, antes de sair, os alunos devem entregar o trabalho “de” Pitágoras. Os alunos vão deixando sobre a mesa os trabalhos, todos impecavelmente impressos, com ilustrações coloridas, até que um deposita uma pedra chata e lisa com um diagrama do triângulo retângulo. A professora olha com espanto para o menino, que está vestido como o personagem Bambam, dos “Flintstone”, clava ao ombro, cabelos desgrenhados, rosto sujo. E ouve-se a mensagem do comercial de um provedor de conexão rápida com a internet. “Não deixe seu filho na Idade da Pedra. Relaxe: ele vai ter um jeito fácil e cômodo de dar conta de seus trabalhos escolares copiando da internet, é claro. Vocês vão poder ver tranquilos a sua série predileta de TV”.

(7) Jogando duplamente com a infantilidade – das crianças, mas também dos pais que resistem a assumir a parte “chata” da educação – a publicidade mostra sua face mais brutal.

                                                (Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2005. Adaptado)
Em todo texto, se pode identificar a intenção com que seu autor o produziu. No caso do Texto 1, por exemplo, o propósito comunicativo que esteve em jogo foi:
Alternativas
Q1331196 Português
TEXTO 1

A publicidade sempre está um passo além.

(1) Não são poucas as vezes que, diante da televisão, dá vontade de gritar. Por exemplo, nos últimos tempos, parece que a publicidade tem-se esmerado em produzir, a cada intervalo comercial, muitos momentos desse tipo.

(2) Por pior que seja a televisão em termos de programação, a publicidade sempre consegue ser um pouco pior, sempre está a alguns passos além na direção da barbárie. E não estamos aqui falando da cafajestagem malandra dos comerciais de cerveja.

(3) Mas há um tipo de mensagem publicitária que só se pode classificar como violenta mesmo que não haja nenhuma cena que explore situações de violência. Ao contrário, são propagandas em tom “científico” ou “bem-humoradas”, cujas mensagens representam ataques graves a valores que ainda deveriam se sobrepor ao consumo.

(4) A educação das crianças é um dos alvos prediletos das ideias geniais dos publicitários. Eles sabem que a maioria dos pais não tem tempo de assumir a parte árdua da educação dos filhos. É exatamente aí que eles entram.

(5) Uma propaganda recente da marca mais conhecida de iogurte infantil, por exemplo, começa avisando que a falta de nutrientes essenciais nos primeiros estágios do crescimento pode causar sérios danos estruturais. Em seguida, um pediatra aparece em meio a seus filhos. Com a dupla autoridade de pai e de médico, informa que o produto em questão supre perfeitamente as necessidades nutricionais de uma criança em fase de crescimento. A imagem final é uma construção de blocos de madeira, cuja base é substituída por uma embalagem vazia do produto. Logo, pais, desistam da batalha árdua de fazer as crianças comerem arroz, feijão, bife e verdura. Podem dar um desses iogurtes e ir malhar!

(6) Em outra, mais engraçadinha, uma professora avisa que, antes de sair, os alunos devem entregar o trabalho “de” Pitágoras. Os alunos vão deixando sobre a mesa os trabalhos, todos impecavelmente impressos, com ilustrações coloridas, até que um deposita uma pedra chata e lisa com um diagrama do triângulo retângulo. A professora olha com espanto para o menino, que está vestido como o personagem Bambam, dos “Flintstone”, clava ao ombro, cabelos desgrenhados, rosto sujo. E ouve-se a mensagem do comercial de um provedor de conexão rápida com a internet. “Não deixe seu filho na Idade da Pedra. Relaxe: ele vai ter um jeito fácil e cômodo de dar conta de seus trabalhos escolares copiando da internet, é claro. Vocês vão poder ver tranquilos a sua série predileta de TV”.

(7) Jogando duplamente com a infantilidade – das crianças, mas também dos pais que resistem a assumir a parte “chata” da educação – a publicidade mostra sua face mais brutal.

                                                (Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2005. Adaptado)
O ‘foco’ principal do Texto 1 é:
Alternativas
Q1331197 Português
TEXTO 1

A publicidade sempre está um passo além.

(1) Não são poucas as vezes que, diante da televisão, dá vontade de gritar. Por exemplo, nos últimos tempos, parece que a publicidade tem-se esmerado em produzir, a cada intervalo comercial, muitos momentos desse tipo.

(2) Por pior que seja a televisão em termos de programação, a publicidade sempre consegue ser um pouco pior, sempre está a alguns passos além na direção da barbárie. E não estamos aqui falando da cafajestagem malandra dos comerciais de cerveja.

(3) Mas há um tipo de mensagem publicitária que só se pode classificar como violenta mesmo que não haja nenhuma cena que explore situações de violência. Ao contrário, são propagandas em tom “científico” ou “bem-humoradas”, cujas mensagens representam ataques graves a valores que ainda deveriam se sobrepor ao consumo.

(4) A educação das crianças é um dos alvos prediletos das ideias geniais dos publicitários. Eles sabem que a maioria dos pais não tem tempo de assumir a parte árdua da educação dos filhos. É exatamente aí que eles entram.

(5) Uma propaganda recente da marca mais conhecida de iogurte infantil, por exemplo, começa avisando que a falta de nutrientes essenciais nos primeiros estágios do crescimento pode causar sérios danos estruturais. Em seguida, um pediatra aparece em meio a seus filhos. Com a dupla autoridade de pai e de médico, informa que o produto em questão supre perfeitamente as necessidades nutricionais de uma criança em fase de crescimento. A imagem final é uma construção de blocos de madeira, cuja base é substituída por uma embalagem vazia do produto. Logo, pais, desistam da batalha árdua de fazer as crianças comerem arroz, feijão, bife e verdura. Podem dar um desses iogurtes e ir malhar!

(6) Em outra, mais engraçadinha, uma professora avisa que, antes de sair, os alunos devem entregar o trabalho “de” Pitágoras. Os alunos vão deixando sobre a mesa os trabalhos, todos impecavelmente impressos, com ilustrações coloridas, até que um deposita uma pedra chata e lisa com um diagrama do triângulo retângulo. A professora olha com espanto para o menino, que está vestido como o personagem Bambam, dos “Flintstone”, clava ao ombro, cabelos desgrenhados, rosto sujo. E ouve-se a mensagem do comercial de um provedor de conexão rápida com a internet. “Não deixe seu filho na Idade da Pedra. Relaxe: ele vai ter um jeito fácil e cômodo de dar conta de seus trabalhos escolares copiando da internet, é claro. Vocês vão poder ver tranquilos a sua série predileta de TV”.

(7) Jogando duplamente com a infantilidade – das crianças, mas também dos pais que resistem a assumir a parte “chata” da educação – a publicidade mostra sua face mais brutal.

                                                (Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2005. Adaptado)
Considerando o contexto global em que o Texto 1 se desenvolve, é coerente o seguinte comentário:
Alternativas
Q1331198 Português
TEXTO 1

A publicidade sempre está um passo além.

(1) Não são poucas as vezes que, diante da televisão, dá vontade de gritar. Por exemplo, nos últimos tempos, parece que a publicidade tem-se esmerado em produzir, a cada intervalo comercial, muitos momentos desse tipo.

(2) Por pior que seja a televisão em termos de programação, a publicidade sempre consegue ser um pouco pior, sempre está a alguns passos além na direção da barbárie. E não estamos aqui falando da cafajestagem malandra dos comerciais de cerveja.

(3) Mas há um tipo de mensagem publicitária que só se pode classificar como violenta mesmo que não haja nenhuma cena que explore situações de violência. Ao contrário, são propagandas em tom “científico” ou “bem-humoradas”, cujas mensagens representam ataques graves a valores que ainda deveriam se sobrepor ao consumo.

(4) A educação das crianças é um dos alvos prediletos das ideias geniais dos publicitários. Eles sabem que a maioria dos pais não tem tempo de assumir a parte árdua da educação dos filhos. É exatamente aí que eles entram.

(5) Uma propaganda recente da marca mais conhecida de iogurte infantil, por exemplo, começa avisando que a falta de nutrientes essenciais nos primeiros estágios do crescimento pode causar sérios danos estruturais. Em seguida, um pediatra aparece em meio a seus filhos. Com a dupla autoridade de pai e de médico, informa que o produto em questão supre perfeitamente as necessidades nutricionais de uma criança em fase de crescimento. A imagem final é uma construção de blocos de madeira, cuja base é substituída por uma embalagem vazia do produto. Logo, pais, desistam da batalha árdua de fazer as crianças comerem arroz, feijão, bife e verdura. Podem dar um desses iogurtes e ir malhar!

(6) Em outra, mais engraçadinha, uma professora avisa que, antes de sair, os alunos devem entregar o trabalho “de” Pitágoras. Os alunos vão deixando sobre a mesa os trabalhos, todos impecavelmente impressos, com ilustrações coloridas, até que um deposita uma pedra chata e lisa com um diagrama do triângulo retângulo. A professora olha com espanto para o menino, que está vestido como o personagem Bambam, dos “Flintstone”, clava ao ombro, cabelos desgrenhados, rosto sujo. E ouve-se a mensagem do comercial de um provedor de conexão rápida com a internet. “Não deixe seu filho na Idade da Pedra. Relaxe: ele vai ter um jeito fácil e cômodo de dar conta de seus trabalhos escolares copiando da internet, é claro. Vocês vão poder ver tranquilos a sua série predileta de TV”.

(7) Jogando duplamente com a infantilidade – das crianças, mas também dos pais que resistem a assumir a parte “chata” da educação – a publicidade mostra sua face mais brutal.

                                                (Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2005. Adaptado)
Analise a formulação do seguinte trecho: “A educação das crianças é um dos alvos prediletos das ideias geniais dos publicitários. Eles sabem que a maioria dos pais não tem tempo de assumir a parte árdua da educação dos filhos. É exatamente aí que eles entram”. Concluindo, podemos afirmar que:  
Alternativas
Q1331199 Português
TEXTO 1

A publicidade sempre está um passo além.

(1) Não são poucas as vezes que, diante da televisão, dá vontade de gritar. Por exemplo, nos últimos tempos, parece que a publicidade tem-se esmerado em produzir, a cada intervalo comercial, muitos momentos desse tipo.

(2) Por pior que seja a televisão em termos de programação, a publicidade sempre consegue ser um pouco pior, sempre está a alguns passos além na direção da barbárie. E não estamos aqui falando da cafajestagem malandra dos comerciais de cerveja.

(3) Mas há um tipo de mensagem publicitária que só se pode classificar como violenta mesmo que não haja nenhuma cena que explore situações de violência. Ao contrário, são propagandas em tom “científico” ou “bem-humoradas”, cujas mensagens representam ataques graves a valores que ainda deveriam se sobrepor ao consumo.

(4) A educação das crianças é um dos alvos prediletos das ideias geniais dos publicitários. Eles sabem que a maioria dos pais não tem tempo de assumir a parte árdua da educação dos filhos. É exatamente aí que eles entram.

(5) Uma propaganda recente da marca mais conhecida de iogurte infantil, por exemplo, começa avisando que a falta de nutrientes essenciais nos primeiros estágios do crescimento pode causar sérios danos estruturais. Em seguida, um pediatra aparece em meio a seus filhos. Com a dupla autoridade de pai e de médico, informa que o produto em questão supre perfeitamente as necessidades nutricionais de uma criança em fase de crescimento. A imagem final é uma construção de blocos de madeira, cuja base é substituída por uma embalagem vazia do produto. Logo, pais, desistam da batalha árdua de fazer as crianças comerem arroz, feijão, bife e verdura. Podem dar um desses iogurtes e ir malhar!

(6) Em outra, mais engraçadinha, uma professora avisa que, antes de sair, os alunos devem entregar o trabalho “de” Pitágoras. Os alunos vão deixando sobre a mesa os trabalhos, todos impecavelmente impressos, com ilustrações coloridas, até que um deposita uma pedra chata e lisa com um diagrama do triângulo retângulo. A professora olha com espanto para o menino, que está vestido como o personagem Bambam, dos “Flintstone”, clava ao ombro, cabelos desgrenhados, rosto sujo. E ouve-se a mensagem do comercial de um provedor de conexão rápida com a internet. “Não deixe seu filho na Idade da Pedra. Relaxe: ele vai ter um jeito fácil e cômodo de dar conta de seus trabalhos escolares copiando da internet, é claro. Vocês vão poder ver tranquilos a sua série predileta de TV”.

(7) Jogando duplamente com a infantilidade – das crianças, mas também dos pais que resistem a assumir a parte “chata” da educação – a publicidade mostra sua face mais brutal.

                                                (Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2005. Adaptado)
As normas da concordância verbal são bastante valorizadas na definição da língua portuguesa ‘’culta’. Está conforme tais normas a seguinte alternativa:
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: B
4: A
5: C