Questões de Concurso Público CEFET-MG 2022 para Técnico de Laboratório - Área de Computação
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2022
Banca:
CEFET-MG
Órgão:
CEFET-MG
Prova:
CEFET-MG - 2022 - CEFET-MG - Técnico de Laboratório - Área de Computação |
Q1960269
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto a seguir.
A gente é a língua que a gente fala
Às vezes a gente não se dá conta, mas o mal-estar fica ali, triangulando entre cérebro, estômago e boca: quer dizer que falamos errado? O
idioma que aprendemos no berço não passa de uma versão bastarda
de certa língua para sempre estrangeira?
Me refiro ao estrago que a brigada de guardiães da “norma curta” faz
à nossa autoestima cultural e à qualidade do ensino de português em
nossas escolas.
Para as patrulhas da norma-padrão, armadas de canetas vermelhas,
o português brasileiro é um coitado sem modos e cheio de vícios que
não consegue largar, por mais cascudos que a gente aplique em sua
cabeça dura.
Usar “a gente” no lugar de “nós”, como fiz na primeira linha da coluna e voltei a fazer na frase anterior, é um dos sinais da suposta deterioração da língua que esses puristas extemporâneos (século 21, oi!)
gostam de apontar.
Na vida real, a gente adora falar “a gente”. Sim, a gente briga, diz tanta
coisa que não quer dizer, mas “a gente” é uma coisa que a gente quase
sempre quer dizer. Porque a gente não tem cara de babaca — ou tem?
Verdade que, quando está escrevendo, a gente costuma se policiar.
Ninguém quer perder ponto na prova, caramba. Às vezes escapa um
“a gente” escrito, mas não era pra escapar. A gente sabe que no fundo
está errado, que isso de “a gente” é um troço informal, tipo uma gíria,
que não cabe na norma culta, certo?
Errado. Ou melhor, a carga de informalidade de “a gente” é obviamente maior que a de “nós”. O que não faz sentido é tentar expulsar da
norma culta tudo o que é informal, como se só coubesse nela o livresco, o empertigado, o que fica distante da fala e se mete arranhando
por ouvidos e almas.
Isso revela imensa ignorância sobre o que é uma língua e em especial
sobre o português brasileiro, dono de uma história que merece respeito.
(Sérgio Rodrigues. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/)
A passagem do texto que se assemelha ao uso da expressão “a gente”,
como explicado no 4º parágrafo, é:
Ano: 2022
Banca:
CEFET-MG
Órgão:
CEFET-MG
Prova:
CEFET-MG - 2022 - CEFET-MG - Técnico de Laboratório - Área de Computação |
Q1960270
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto a seguir.
A gente é a língua que a gente fala
Às vezes a gente não se dá conta, mas o mal-estar fica ali, triangulando entre cérebro, estômago e boca: quer dizer que falamos errado? O
idioma que aprendemos no berço não passa de uma versão bastarda
de certa língua para sempre estrangeira?
Me refiro ao estrago que a brigada de guardiães da “norma curta” faz
à nossa autoestima cultural e à qualidade do ensino de português em
nossas escolas.
Para as patrulhas da norma-padrão, armadas de canetas vermelhas,
o português brasileiro é um coitado sem modos e cheio de vícios que
não consegue largar, por mais cascudos que a gente aplique em sua
cabeça dura.
Usar “a gente” no lugar de “nós”, como fiz na primeira linha da coluna e voltei a fazer na frase anterior, é um dos sinais da suposta deterioração da língua que esses puristas extemporâneos (século 21, oi!)
gostam de apontar.
Na vida real, a gente adora falar “a gente”. Sim, a gente briga, diz tanta
coisa que não quer dizer, mas “a gente” é uma coisa que a gente quase
sempre quer dizer. Porque a gente não tem cara de babaca — ou tem?
Verdade que, quando está escrevendo, a gente costuma se policiar.
Ninguém quer perder ponto na prova, caramba. Às vezes escapa um
“a gente” escrito, mas não era pra escapar. A gente sabe que no fundo
está errado, que isso de “a gente” é um troço informal, tipo uma gíria,
que não cabe na norma culta, certo?
Errado. Ou melhor, a carga de informalidade de “a gente” é obviamente maior que a de “nós”. O que não faz sentido é tentar expulsar da
norma culta tudo o que é informal, como se só coubesse nela o livresco, o empertigado, o que fica distante da fala e se mete arranhando
por ouvidos e almas.
Isso revela imensa ignorância sobre o que é uma língua e em especial
sobre o português brasileiro, dono de uma história que merece respeito.
(Sérgio Rodrigues. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/)
A partir da leitura do texto, infere-se, a respeito das variedades
linguísticas, que:
I- A língua modifica-se naturalmente com o tempo.
II- É preciso considerar as diferenças entre o português europeu e o português brasileiro.
III- A relação entre norma culta e informalidade da língua deve ser considerada em termos de graus e não como dicotomias distintas.
IV- A norma culta é um modelo do bem falar e escrever que tem como referência a forma como falam e escrevem as pessoas cultas na época atual.
Estão corretas apenas as afirmativas
I- A língua modifica-se naturalmente com o tempo.
II- É preciso considerar as diferenças entre o português europeu e o português brasileiro.
III- A relação entre norma culta e informalidade da língua deve ser considerada em termos de graus e não como dicotomias distintas.
IV- A norma culta é um modelo do bem falar e escrever que tem como referência a forma como falam e escrevem as pessoas cultas na época atual.
Estão corretas apenas as afirmativas
Ano: 2022
Banca:
CEFET-MG
Órgão:
CEFET-MG
Prova:
CEFET-MG - 2022 - CEFET-MG - Técnico de Laboratório - Área de Computação |
Q1960271
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto a seguir.
Embora tenha construído uma carreira artística com obras muito
mais apreciadas e debatidas por adultos, Tarsila do Amaral é ainda
hoje dona de uma popularidade que a faz ser conhecida inclusive
por crianças em estágios iniciais da educação. De 1928, Abaporu
provavelmente é a pintura mais reproduzida pelos pequenos em suas
primeiras experiências em aulas de Artes. É para este público que é
feito “Tarsilinha”, animação em longa-metragem com direção da dupla
Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, a mesma de “Peixonauta: O Filme”.
Ainda assim, os responsáveis adultos que acompanharão os rebentos
nas sessões de cinema e futuras exibições em streaming de alguma
forma serão contemplados. A premissa inclusive sinaliza para aquele
que é um dos grandes temores de indivíduos em um estágio avançado
da vida, sendo a perda progressiva da memória. A pequena Tarsilinha
(na voz de Alice Barion) passa a maior parte do dia aos cuidados de sua
mãe (voz de Maira Chasseroux), que repentinamente tem um “apagão
mental” ao perder objetos pessoais de grande importância emocional.
A aventura começa quando Tarsilinha parte por conta própria em uma
viagem para reaver os souvenires, parando em destinos que reproduzem
um sem número de cenários e personagens eternizados nas telas de
Tarsila do Amaral. Apesar da ideia original e da valorização de uma
matéria-prima nacional, falta a “Tarsilinha” um roteiro que fosse capaz
de ir além de frases feitas e diminutivos. Além do mais, fãs da Tarsila do
Amaral podem não ser conquistados em cheio pela técnica animada
aqui aplicada, uma junção de 2D e 3D que não confere vivacidade e
contraste à concepção minimalista.
Entrevista com os diretores Célia Catunda e Kiko Mistrorigo sobre “Tarsilinha” (Disponível em:
https://cineresenhas.com.br/2022/03/21/resenha-critica-tarsilinha-2021/. Acesso em 02 mai.2022)
“Apesar da ideia original e da valorização de uma matéria-prima
nacional, falta a “Tarsilinha” um roteiro que fosse capaz de ir além
de frases feitas e diminutivos. Além do mais, fãs da Tarsila do Amaral
podem não ser conquistados em cheio pela técnica animada aqui
aplicada, uma junção de 2D e 3D que não confere vivacidade e contraste
à concepção minimalista”.
Considerando as características do gênero resenha, esse trecho exerce a função de:
Considerando as características do gênero resenha, esse trecho exerce a função de:
Ano: 2022
Banca:
CEFET-MG
Órgão:
CEFET-MG
Prova:
CEFET-MG - 2022 - CEFET-MG - Técnico de Laboratório - Área de Computação |
Q1960272
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto a seguir.
Embora tenha construído uma carreira artística com obras muito
mais apreciadas e debatidas por adultos, Tarsila do Amaral é ainda
hoje dona de uma popularidade que a faz ser conhecida inclusive
por crianças em estágios iniciais da educação. De 1928, Abaporu
provavelmente é a pintura mais reproduzida pelos pequenos em suas
primeiras experiências em aulas de Artes. É para este público que é
feito “Tarsilinha”, animação em longa-metragem com direção da dupla
Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, a mesma de “Peixonauta: O Filme”.
Ainda assim, os responsáveis adultos que acompanharão os rebentos
nas sessões de cinema e futuras exibições em streaming de alguma
forma serão contemplados. A premissa inclusive sinaliza para aquele
que é um dos grandes temores de indivíduos em um estágio avançado
da vida, sendo a perda progressiva da memória. A pequena Tarsilinha
(na voz de Alice Barion) passa a maior parte do dia aos cuidados de sua
mãe (voz de Maira Chasseroux), que repentinamente tem um “apagão
mental” ao perder objetos pessoais de grande importância emocional.
A aventura começa quando Tarsilinha parte por conta própria em uma
viagem para reaver os souvenires, parando em destinos que reproduzem
um sem número de cenários e personagens eternizados nas telas de
Tarsila do Amaral. Apesar da ideia original e da valorização de uma
matéria-prima nacional, falta a “Tarsilinha” um roteiro que fosse capaz
de ir além de frases feitas e diminutivos. Além do mais, fãs da Tarsila do
Amaral podem não ser conquistados em cheio pela técnica animada
aqui aplicada, uma junção de 2D e 3D que não confere vivacidade e
contraste à concepção minimalista.
Entrevista com os diretores Célia Catunda e Kiko Mistrorigo sobre “Tarsilinha” (Disponível em:
https://cineresenhas.com.br/2022/03/21/resenha-critica-tarsilinha-2021/. Acesso em 02 mai.2022)
Na frase “Ainda assim, os responsáveis adultos que acompanharão os
rebentos nas sessões de cinema e futuras exibições em streaming de
alguma forma serão contemplados”, o termo em destaque estabelece
uma relação de
Ano: 2022
Banca:
CEFET-MG
Órgão:
CEFET-MG
Prova:
CEFET-MG - 2022 - CEFET-MG - Técnico de Laboratório - Área de Computação |
Q1960273
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto abaixo.
DIA DA EDUCAÇÃO: ter ensino superior amplia chances de
crescimento salarial, revela pesquisa
Mercado de trabalho busca profissionais com diploma
Hoje, 28 de abril, é o Dia da Educação. A data convida a sociedade
a refletir sobre a importância do tema. Dentre as muitas formas de
educar, o consenso atribui a essa palavra o ato de desenvolver um
indivíduo para a formação cidadã.
A longo prazo, a educação é capaz de assegurar oportunidades e
competividade na conquista e manutenção de um emprego, com
melhores salários e cargos. Para a pedagoga e coordenadora do curso
de Pedagogia da Anhanguera, Camila Fortuna, à medida que a taxa
de escolaridade da população aumenta é natural que o mercado de
trabalho também amplie seu nível de exigência na qualificação da mão
de obra. “Os cargos disponíveis no mercado de trabalho exigem um
diploma de nível superior. Com isso, a busca por uma carreira estável
e bem-sucedida está atrelada à qualificação profissional oferecida em
uma faculdade”, afirma.
Estado de Minas, Educação, 28/04/2022. Acesso em 01 mai. 2022 (adaptado).
Considerando o discurso e o tipo e gênero do texto, avalie as assertivas
a seguir.
I- As aspas presentes em “Os cargos disponíveis no mercado de trabalho exigem um diploma de nível superior. Com isso, a busca por uma carreira estável e bem-sucedida está atrelada à qualificação profissional oferecida em uma faculdade” indicam o discurso de um locutor distinto do autor do texto.
II- O texto mescla, em sua composição, discurso direto e indireto.
III- A notícia publicada no jornal Estado de Minas foi escrita usando, predominantemente, o tipo textual injuntivo.
IV- O gênero notícia tem por objetivo principal refutar uma tese.
Estão corretas apenas as afirmativas
I- As aspas presentes em “Os cargos disponíveis no mercado de trabalho exigem um diploma de nível superior. Com isso, a busca por uma carreira estável e bem-sucedida está atrelada à qualificação profissional oferecida em uma faculdade” indicam o discurso de um locutor distinto do autor do texto.
II- O texto mescla, em sua composição, discurso direto e indireto.
III- A notícia publicada no jornal Estado de Minas foi escrita usando, predominantemente, o tipo textual injuntivo.
IV- O gênero notícia tem por objetivo principal refutar uma tese.
Estão corretas apenas as afirmativas