Questões de Concurso Público Prefeitura de Mangaratiba - RJ 2015 para Professor - Português
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2015
Banca:
BIO-RIO
Órgão:
Prefeitura de Mangaratiba - RJ
Prova:
BIO-RIO - 2015 - Prefeitura de Mangaratiba - RJ - Professor - Português |
Q1627385
Português
Texto associado
A instituição escolar em tempos de intolerância
Conceituar a educação como bem de consumo
ajuda a promover uma mentalidade consumista em
seus usuários, professorado e alunado; estimula-os a
abraçarem o trabalho escolar e as ofertas de formação
pensando como consumidores, ou seja, em seu valor
de intercâmbio com o mercado ou nos benefícios que
podem auferir ao cursarem uma disciplina, especialidade
ou titulação. A instituição escolar aparece como
imprescindível somente enquanto proporcionadora de
recursos para se obterem, no dia de amanhã, benefícios
estritamente privados, visando ao enriquecimento a
título individual.
Contudo, ao mesmo tempo que se produz esta
aposta na mercantilização do sistema educativo, surgem
diagnósticos acerca da degradação dassociedades atuais,
da decadência moral, violência e egoísmo das pessoas
que habitam os países desenvolvidos. Vivemos uma
época que algumas pessoas, bem como grupos sociais,
definem como de pânico moral; para alguns grupos, a
educação é responsável por tudo e, ao mesmo tempo,
quase todo mundo a considera tábua de salvação capaz
de nos conduzir a um futuro social diferente.
Uma população atemorizada, que vive em situação
de pânico moral, surge da constatação de que aquilo que
até determinado momento eram ideais compartilhados,
estilos de vida que serviam de modelo e parâmetros
de avaliação da convivência e do modo de viver de
uma comunidade, está sendo destruído. Insegurança
e medo do desconhecido se convertem em pânico à
medida que alguns meios de comunicação amplificam
os delitos cometidos pelas pessoas, especialmente as de
determinados grupos sociais – que são absolutamente
rotuladas como perigosas. Assim, algumas etnias
minoritárias – como a cigana, os imigrantes marroquinos
ou nigerianos, ou grupos juvenis específicos, como
os punks, cabeças raspadas, roqueiros, hooligans etc.
– acabam convertendo-se nos principais inimigos da
sociedade e acusadas de toda a violência que existe
em nosso entorno, devido à forma como os meios de
comunicação de massa relatam suas ações, destacandoas, normalmente, com exagero. Dessa maneira, gera-se
na sociedade uma forte hostilidade contra estes grupos
sociais marginalizados, vistos como ameaça à paz social,
capazes de destruir o mundo de valores hegemônicos e
de levarem os cidadãos a submergirem em um ambiente
de caos e destruição.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A instituição escolar em tempos de intolerância.
TEIAS: Revista da Faculdade de Educação / UERJ – n. 3, jun. 2001.
“Uma população atemorizada, que vive em situação de
pânico moral, surge da constatação de que aquilo que, até
determinado momento, eram ideais compartilhados, estilos
de vida que serviam de modelo e parâmetros de avaliação
da convivência e do modo de viver de uma comunidade, está
sendo destruído”. Realizando-se uma leitura atenta desse
período, verifica-se que, através do emprego da voz passiva
verbal, foi omitida a seguinte informação:
Ano: 2015
Banca:
BIO-RIO
Órgão:
Prefeitura de Mangaratiba - RJ
Prova:
BIO-RIO - 2015 - Prefeitura de Mangaratiba - RJ - Professor - Português |
Q1627386
Português
Texto associado
A instituição escolar em tempos de intolerância
Conceituar a educação como bem de consumo
ajuda a promover uma mentalidade consumista em
seus usuários, professorado e alunado; estimula-os a
abraçarem o trabalho escolar e as ofertas de formação
pensando como consumidores, ou seja, em seu valor
de intercâmbio com o mercado ou nos benefícios que
podem auferir ao cursarem uma disciplina, especialidade
ou titulação. A instituição escolar aparece como
imprescindível somente enquanto proporcionadora de
recursos para se obterem, no dia de amanhã, benefícios
estritamente privados, visando ao enriquecimento a
título individual.
Contudo, ao mesmo tempo que se produz esta
aposta na mercantilização do sistema educativo, surgem
diagnósticos acerca da degradação dassociedades atuais,
da decadência moral, violência e egoísmo das pessoas
que habitam os países desenvolvidos. Vivemos uma
época que algumas pessoas, bem como grupos sociais,
definem como de pânico moral; para alguns grupos, a
educação é responsável por tudo e, ao mesmo tempo,
quase todo mundo a considera tábua de salvação capaz
de nos conduzir a um futuro social diferente.
Uma população atemorizada, que vive em situação
de pânico moral, surge da constatação de que aquilo que
até determinado momento eram ideais compartilhados,
estilos de vida que serviam de modelo e parâmetros
de avaliação da convivência e do modo de viver de
uma comunidade, está sendo destruído. Insegurança
e medo do desconhecido se convertem em pânico à
medida que alguns meios de comunicação amplificam
os delitos cometidos pelas pessoas, especialmente as de
determinados grupos sociais – que são absolutamente
rotuladas como perigosas. Assim, algumas etnias
minoritárias – como a cigana, os imigrantes marroquinos
ou nigerianos, ou grupos juvenis específicos, como
os punks, cabeças raspadas, roqueiros, hooligans etc.
– acabam convertendo-se nos principais inimigos da
sociedade e acusadas de toda a violência que existe
em nosso entorno, devido à forma como os meios de
comunicação de massa relatam suas ações, destacandoas, normalmente, com exagero. Dessa maneira, gera-se
na sociedade uma forte hostilidade contra estes grupos
sociais marginalizados, vistos como ameaça à paz social,
capazes de destruir o mundo de valores hegemônicos e
de levarem os cidadãos a submergirem em um ambiente
de caos e destruição.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A instituição escolar em tempos de intolerância.
TEIAS: Revista da Faculdade de Educação / UERJ – n. 3, jun. 2001.
No trecho “[...] a educação é responsável por tudo e, ao mesmo
tempo, quase todo mundo a considera tábua de salvação [...]”,
as palavras destacadas constituem recursos de linguagem,
marcas de textualidade, que estão, respectiva e corretamente,
indicados em:
Ano: 2015
Banca:
BIO-RIO
Órgão:
Prefeitura de Mangaratiba - RJ
Prova:
BIO-RIO - 2015 - Prefeitura de Mangaratiba - RJ - Professor - Português |
Q1627387
Português
Texto associado
A instituição escolar em tempos de intolerância
Conceituar a educação como bem de consumo
ajuda a promover uma mentalidade consumista em
seus usuários, professorado e alunado; estimula-os a
abraçarem o trabalho escolar e as ofertas de formação
pensando como consumidores, ou seja, em seu valor
de intercâmbio com o mercado ou nos benefícios que
podem auferir ao cursarem uma disciplina, especialidade
ou titulação. A instituição escolar aparece como
imprescindível somente enquanto proporcionadora de
recursos para se obterem, no dia de amanhã, benefícios
estritamente privados, visando ao enriquecimento a
título individual.
Contudo, ao mesmo tempo que se produz esta
aposta na mercantilização do sistema educativo, surgem
diagnósticos acerca da degradação dassociedades atuais,
da decadência moral, violência e egoísmo das pessoas
que habitam os países desenvolvidos. Vivemos uma
época que algumas pessoas, bem como grupos sociais,
definem como de pânico moral; para alguns grupos, a
educação é responsável por tudo e, ao mesmo tempo,
quase todo mundo a considera tábua de salvação capaz
de nos conduzir a um futuro social diferente.
Uma população atemorizada, que vive em situação
de pânico moral, surge da constatação de que aquilo que
até determinado momento eram ideais compartilhados,
estilos de vida que serviam de modelo e parâmetros
de avaliação da convivência e do modo de viver de
uma comunidade, está sendo destruído. Insegurança
e medo do desconhecido se convertem em pânico à
medida que alguns meios de comunicação amplificam
os delitos cometidos pelas pessoas, especialmente as de
determinados grupos sociais – que são absolutamente
rotuladas como perigosas. Assim, algumas etnias
minoritárias – como a cigana, os imigrantes marroquinos
ou nigerianos, ou grupos juvenis específicos, como
os punks, cabeças raspadas, roqueiros, hooligans etc.
– acabam convertendo-se nos principais inimigos da
sociedade e acusadas de toda a violência que existe
em nosso entorno, devido à forma como os meios de
comunicação de massa relatam suas ações, destacandoas, normalmente, com exagero. Dessa maneira, gera-se
na sociedade uma forte hostilidade contra estes grupos
sociais marginalizados, vistos como ameaça à paz social,
capazes de destruir o mundo de valores hegemônicos e
de levarem os cidadãos a submergirem em um ambiente
de caos e destruição.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A instituição escolar em tempos de intolerância.
TEIAS: Revista da Faculdade de Educação / UERJ – n. 3, jun. 2001.
Na pontuação do texto, há dois usos de travessão. Analisando-se os motivos de tais empregos, conclui-se que:
Ano: 2015
Banca:
BIO-RIO
Órgão:
Prefeitura de Mangaratiba - RJ
Prova:
BIO-RIO - 2015 - Prefeitura de Mangaratiba - RJ - Professor - Português |
Q1627388
Português
Texto associado
A instituição escolar em tempos de intolerância
Conceituar a educação como bem de consumo
ajuda a promover uma mentalidade consumista em
seus usuários, professorado e alunado; estimula-os a
abraçarem o trabalho escolar e as ofertas de formação
pensando como consumidores, ou seja, em seu valor
de intercâmbio com o mercado ou nos benefícios que
podem auferir ao cursarem uma disciplina, especialidade
ou titulação. A instituição escolar aparece como
imprescindível somente enquanto proporcionadora de
recursos para se obterem, no dia de amanhã, benefícios
estritamente privados, visando ao enriquecimento a
título individual.
Contudo, ao mesmo tempo que se produz esta
aposta na mercantilização do sistema educativo, surgem
diagnósticos acerca da degradação dassociedades atuais,
da decadência moral, violência e egoísmo das pessoas
que habitam os países desenvolvidos. Vivemos uma
época que algumas pessoas, bem como grupos sociais,
definem como de pânico moral; para alguns grupos, a
educação é responsável por tudo e, ao mesmo tempo,
quase todo mundo a considera tábua de salvação capaz
de nos conduzir a um futuro social diferente.
Uma população atemorizada, que vive em situação
de pânico moral, surge da constatação de que aquilo que
até determinado momento eram ideais compartilhados,
estilos de vida que serviam de modelo e parâmetros
de avaliação da convivência e do modo de viver de
uma comunidade, está sendo destruído. Insegurança
e medo do desconhecido se convertem em pânico à
medida que alguns meios de comunicação amplificam
os delitos cometidos pelas pessoas, especialmente as de
determinados grupos sociais – que são absolutamente
rotuladas como perigosas. Assim, algumas etnias
minoritárias – como a cigana, os imigrantes marroquinos
ou nigerianos, ou grupos juvenis específicos, como
os punks, cabeças raspadas, roqueiros, hooligans etc.
– acabam convertendo-se nos principais inimigos da
sociedade e acusadas de toda a violência que existe
em nosso entorno, devido à forma como os meios de
comunicação de massa relatam suas ações, destacandoas, normalmente, com exagero. Dessa maneira, gera-se
na sociedade uma forte hostilidade contra estes grupos
sociais marginalizados, vistos como ameaça à paz social,
capazes de destruir o mundo de valores hegemônicos e
de levarem os cidadãos a submergirem em um ambiente
de caos e destruição.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A instituição escolar em tempos de intolerância.
TEIAS: Revista da Faculdade de Educação / UERJ – n. 3, jun. 2001.
No período “A instituição escolar aparece como imprescindível
somente enquanto proporcionadora de recursos para se
obterem, no dia de amanhã, benefícios estritamente privados,
visando ao enriquecimento a título individual”, as orações
relacionam-se sintaticamente através do processo de:
Ano: 2015
Banca:
BIO-RIO
Órgão:
Prefeitura de Mangaratiba - RJ
Prova:
BIO-RIO - 2015 - Prefeitura de Mangaratiba - RJ - Professor - Português |
Q1627389
Português
Texto associado
A instituição escolar em tempos de intolerância
Conceituar a educação como bem de consumo
ajuda a promover uma mentalidade consumista em
seus usuários, professorado e alunado; estimula-os a
abraçarem o trabalho escolar e as ofertas de formação
pensando como consumidores, ou seja, em seu valor
de intercâmbio com o mercado ou nos benefícios que
podem auferir ao cursarem uma disciplina, especialidade
ou titulação. A instituição escolar aparece como
imprescindível somente enquanto proporcionadora de
recursos para se obterem, no dia de amanhã, benefícios
estritamente privados, visando ao enriquecimento a
título individual.
Contudo, ao mesmo tempo que se produz esta
aposta na mercantilização do sistema educativo, surgem
diagnósticos acerca da degradação dassociedades atuais,
da decadência moral, violência e egoísmo das pessoas
que habitam os países desenvolvidos. Vivemos uma
época que algumas pessoas, bem como grupos sociais,
definem como de pânico moral; para alguns grupos, a
educação é responsável por tudo e, ao mesmo tempo,
quase todo mundo a considera tábua de salvação capaz
de nos conduzir a um futuro social diferente.
Uma população atemorizada, que vive em situação
de pânico moral, surge da constatação de que aquilo que
até determinado momento eram ideais compartilhados,
estilos de vida que serviam de modelo e parâmetros
de avaliação da convivência e do modo de viver de
uma comunidade, está sendo destruído. Insegurança
e medo do desconhecido se convertem em pânico à
medida que alguns meios de comunicação amplificam
os delitos cometidos pelas pessoas, especialmente as de
determinados grupos sociais – que são absolutamente
rotuladas como perigosas. Assim, algumas etnias
minoritárias – como a cigana, os imigrantes marroquinos
ou nigerianos, ou grupos juvenis específicos, como
os punks, cabeças raspadas, roqueiros, hooligans etc.
– acabam convertendo-se nos principais inimigos da
sociedade e acusadas de toda a violência que existe
em nosso entorno, devido à forma como os meios de
comunicação de massa relatam suas ações, destacandoas, normalmente, com exagero. Dessa maneira, gera-se
na sociedade uma forte hostilidade contra estes grupos
sociais marginalizados, vistos como ameaça à paz social,
capazes de destruir o mundo de valores hegemônicos e
de levarem os cidadãos a submergirem em um ambiente
de caos e destruição.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A instituição escolar em tempos de intolerância.
TEIAS: Revista da Faculdade de Educação / UERJ – n. 3, jun. 2001.
As ideias desenvolvidas pelo educador espanhol, no texto,
permitem ao leitor inferir sobre a instituição escolar que: