Questões de Concurso Público Prefeitura de Piracanjuba - GO 2023 para Médico Veterinário
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I. Após a colheita de material do sistema nervoso central, as amostras devem ser refrigeradas (de 2ºC a 8°C), desde que posam chegar ao laboratório em até 24 horas após a colheita. Na impossibilidade de remessa nesse período, as amostras devem ser congeladas a -24°C;
II. As partes anatômicas a serem colhidas para posterior avaliação laboratorial incluem fragmentos do cérebro com hipocampo, cerebelo, córtex, medula e tronco encefálico íntegro, incluindo o óbex. Para o diagnóstico das encefalopatias espongiformes transmissíveis, preconiza-se a colheita do hipotálamo e da medula cervical;
III. Não é recomendado o envio da cabeça inteira, devido ao risco de difusão do material infectante e à dificuldade de preservação do tecido, pois o tempo de transporte pode inviabilizar o processamento laboratorial;
IV. As amostras colhidas devem ser acondicionadas em duplo ou triplo saco plástico resistente e vedado, ou em frasco plástico resistente, de boca larga e fechamento hermético, revestido por saco plástico vedado. A depender da suspeita clínica, deve-se conservar as amostras de modo a possibilitar a realização de testes com vistas ao diagnóstico molecular, à pesquisa direta de patógenos e/ ou ao diagnóstico histopatológico.
I. Sobre os animais peçonhentos e venenosos de relevância para a saúde pública, a educação em saúde, visando à conscientização da população quanto à prevenção de acidentes, deve realizar-se quando houver a percepção da presença desses animais no local, com orientações aos cidadãos quanto ao manejo do ambiente, a fim de desfavorecer a permanência e a proliferação desses animais.
II. Existem medidas preventivas a serem realizadas pela população nas áreas externas das edificações, tais como: manter limpos quintais, jardins e terrenos, evitando o acúmulo de material orgânico, lixo e outros materiais inservíveis (caixotes, móveis, pneus etc.), que podem servir de abrigo a esses animais; manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas, escorpiões e outros animais sinantrópicos; preservar predadores naturais, como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas.
III. As principais medidas de prevenção da instalação e do alojamento de pombos e morcegos voltadas para residências, escolas e locais de grande movimentação de pessoas são: utilização de artifícios e mecanismos físicos, químicos ou outros, que propiciem a vedação de espaços e vãos, impedindo o acesso dos animais a forros e a outras áreas em que possam abrigar-se e fazer ninhos, como tela, rede, geleia, tinta, repelente, prego, fio de nylon, e que também impeçam ou dificultem o pouso das aves, como a inclinação de muros e beirais; não alimentação de pombos, bem como o impedimento de seu acesso à água e a restos de alimentos ou a alimentos dos animais domésticos e em cativeiro;
IV. A melhor forma de combater a presença dos animais sinantrópicos é por meio do controle dos chamados “quatro A”: água, alimento, abrigo e acasalamento, necessários para a sobrevivência deles, pois alguns são considerados pragas pela capacidade de transmissão de doenças (mosquitos, ratos, pombos urbanos) como dengue, chikungunya raiva, febre amarela, leptospirose, febre bubônica, criptococose, salmonelose. Outros cumprem um importante papel na natureza, como morcegos e abelhas, e devem ser preservados.
I. São exemplos de riscos biológicos mordidas, lesões com materiais perfurocortantes, radiação e calor.
II. Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, os compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que sejam, pela natureza da atividade, de exposição e possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
III. Os agentes de risco biológico são micro-organismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Os riscos biológicos distribuem-se em quatro classes; a classe 1 inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado e para os quais existem medidas profiláticas e terapêuticas reconhecidamente eficazes.
IV. Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, vibração e situação de estresses.