Questões de Concurso Público Prefeitura de Feira de Santana - BA 2018 para Professor - Educação Física

Na concepção da Escola Tradicional, o aluno deve ser um ente ativo e participativo na tomada de decisões que impactam tanto no plano de ensino como no plano de aluno do professor.

Na concepção da Escola Nova, o professor transmite conhecimentos ao aluno, que aprende de forma passiva; a avaliação usa uma medida, através de uma prova, que atribui ao aluno uma nota fria, que não serve para reformular o processo, e mede apenas habilidades cognitivas.

Na concepção pós-moderna de educação, o aluno constrói parte do currículo escolar por meio de aulas exteriores à escola, como aula de natação em instituição especializada de cunho privado. Nesse caso, parte da nota escolar é compartilhada com o professor da escola de natação. O restante fica dividido entre o professor da disciplina na escola e a nota atribuída pelo próprio aluno em uma autoavaliação.

Na concepção tecnicista, o professor dita todas as regras de progressão do aluno no ensino. Este fica submetido, portanto, a uma avaliação técnica trimestral, na qual são testadas as habilidades retóricas e motoras do educando.

Na concepção progressista, o professor, orientador da aprendizagem, faz diagnósticos, considera a capacidade de aprendizagem do aluno e se autoavalia; o aluno, sujeito da aprendizagem, é mais crítico e também se autoavalia; a avaliação é contínua e serve para a reorientação do processo.

Os termos “educação especial” e “educação inclusiva” são utilizados como sinônimos nas políticas públicas de Educação.

A Educação Física tem como papel contribuir para a inclusão das pessoas com necessidades especiais, elaborando um plano de ensino e plano de aula exclusivo e à parte dos demais colegas da sala de aula, objetivando potencializar o aprendizado desse aluno especial.

A Declaração de Salamanca (1994) é um documento que estabeleceu princípios, políticas e práticas para a área da educação inclusiva na perspectiva da educação especial no Brasil, tendo sido produzido pelo MEC. As proposições previstas para a inclusão em tal documento repercutem na Educação Física. Um exemplo disso é a necessidade de adaptar as práticas corporais de tal modo que todos possam realizar as atividades planejadas.

A Declaração de Salamanca (1994) é um documento que estabeleceu princípios, políticas e práticas na área da educação especial na perspectiva da educação inclusiva em nível mundial, sendo o Brasil um dos signatários. As proposições previstas para a inclusão em tal documento repercutem na Educação Física. Um exemplo disso é a necessidade de adaptar as práticas corporais de tal modo que todos possam realizar as atividades planejadas.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1984, com a Declaração de Salamanca, cuja ideia é de que as crianças com necessidades educacionais expansivas-sensoriais sejam incluídas em qualquer escola do ensino informal.

A Educação Física não deve se preocupar objetivamente com o desenvolvimento da cidadania no aluno. Esse conteúdo escolar é de responsabilidade da Sociologia.

É tarefa da Educação Física contribuir para a tomada de consciência social do aluno, por meio de práticas corporais que inibam a autonomia e a iniciativa do aluno, objetivando, assim, que ele tenha maior participação nas aulas.

É tarefa da Educação Física preparar o aluno para ser um praticante lúcido e ativo, que incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para deles tirar o melhor proveito possível. Implica também compreender a organização institucional da cultura corporal em nossa sociedade, para que se desenvolva pensamento crítico do sistema esportivo na sociedade de consumo.

Ao se compreender que a cultura corporal é um produto social das relações históricas e desumanas, a Educação Física proporciona ao aluno consciência sobre os modos de produção, garantindo maior possibilidade de participação cidadã ao aluno.

A Educação Física, enquanto campo disciplinar, pode contribuir para uma formação cidadã ao proporcionar frequentemente aos alunos ordem e unidade nas práticas corporais escolares, com a finalidade de melhorar a capacidade crítica dos alunos.