Trata-se de uma manobra inteiramente encobridora.
Por trás da doença está a tentativa patológica e
ambiciosa de o paciente ver a si mesmo como algo
extraordinário... Os sintomas são um grande monte
de lixo no qual o paciente se esconde. A
superioridade fictícia do paciente data da época em
que ele foi mimado... Enquanto vemos claramente o
que ele faz, ele, sem perceber, está ocupado em
erigir seus obstáculos, como um criminoso
empedernido, ele está tentando assegurar um
álibi... Sempre termina em 'o que eu não teria
realizado se não tivesse sido impedido pelos
sintomas'. A nossa tarefa é tornar conceitual o que
nele estava não-conceitualizado. (Ansbacher e
Ansbacher, 1964, p.198-199)
(HALL, Calvin S. et al. Teorias da Personalidade. ARTMED. Porto Alegre.
2000. p.125.)
O texto caracteriza corretamente: