Questões de Concurso Público Prefeitura de Irani - SC 2019 para Professor - Inglês

O trabalho com a música no ensino de LE contribui para que o interesse dos alunos sobre este processo de aprendizagem seja potencializado e mantenha-se em constante motivação.

O estudo de LE, mais especificamente de LI, apresenta obstáculos aos alunos que não têm o contato diário com este idioma. Um dos maiores desafios é a motivação dos estudantes, que não acreditam em aprender a dominá-la. A música se apresenta como uma temática que pode auxiliar nesse processo de estímulo.

Textos como o da música acima não devem ser usados, pois não são da época em que vive o aluno atual. Assim, ele não terá interesse em desenvolver as atividades.

É interessante apontar para o uso das músicas no ensino de LI pela sua questão cultural, pois se torna possível apontar para a diversidade de culturas, direcionando o ensino para a questão interdisciplinar, analisando todo o contexto do idioma, tornando este aprendizado mais significativo e motivador. É possível abordar direções para o aprendizado como listening, vocabulário, tópicos gramaticais, leitura, expressão oral, produção textual e ortografia. A música se mostra uma forma completa de ensino de línguas porque engloba várias questões dentro de um mesmo elemento, envolvendo o lúdico, a representação histórica e cultural que a música pode ter, e a estrutura textual, que pode ser trabalhada para várias abordagens.

A utilização de músicas nas aulas de idiomas possibilita que os alunos tenham a oportunidade de trabalhar com suas habilidades, que não têm sido muito exploradas em seu cotidiano. Entre elas, o speaking, conforme acompanha a música, se a proposta estiver pautada na atividade de cantar por parte dos alunos, e o listening, se a proposta for ouvir a música e realizar alguma atividade relacionada com a compreensão da mesma.

Para Vygotsky, a aquisição da Linguagem - teoria epistemológica ou construtivista -, baseia-se na equilibração e deseliquilibração: primeiro ocorre a assimilação, depois a acumulação, a fixação ou sedimentação do conhecimento. Esta teoria se remete a construtivismo cognitivismo, em que a criança aprende pelo meio da troca de conhecimento entre o ambiente e o organismo, através da assimilação e acomodações, que correspondem ao desenvolvimento da inteligência humana.

O desenvolvimento da Linguagem e sua aquisição, segundo Chomsky, parte do princípio de que quando a criança aprende gera um input (entrada), ou seja, um estalo; segundo a Psicolinguística, um despertar para a aprendizagem. Para o autor, a aquisição da Linguagem, dentro da teoria gerativista se dá por dois processos: o DAL feito através de frases e da fala e o input dos adultos, em que gera informação. O input linguístico corresponde às experiências que a criança absorve em contato com o meio social.

Quando se fala na teoria behaviorista ou comportamental, se refere à Skinner: a aquisição da LM se dá a qualquer momento, tempo e em qualquer outra língua que são baseados em estímulo e reações. Esta teoria baseou-se nas ideias de Skinner e Bloomfield (estímulos-resposta-reforço, ou condicionamento operante).

Para Chomsky, a Linguagem é inata ou instintiva, pois os homens são capazes de desenvolver sentenças e enunciados que dependem da intuição e criatividade. Sua teoria está dentro da perspectiva individual social e estruturada da gramática universal, gerativa e transformacional, segundo a qual todos nascem com a capacidade de desenvolver a Linguagem, pois seu uso se dá pela compreensão e sua aquisição dentro dos domínios da fala.

Segundo a teoria piagetiana de aquisição da Linguagem, existem quatro estágios para que isso ocorra: sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto e operatório-formal. O desenvolvimento se dá de forma sistemático-representativa em que primeiro vem à aquisição da inteligência para depois vir a Linguagem em si.