Questões de Concurso Público Prefeitura de Água Branca - AL 2020 para Vigilante Escolar

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Q1810828 Português
INSTAGRAM
Por Carol Sandler
Publicado em 10 de dezembro de 2019

Imagine um mundo em que você seria remunerado para navegar no seu feed do Instagram ou fazer uma pesquisa no Google.
Parece delírio, não? Mas existe fundamento para esta visão – e ela poderia ser a chave para criar a polêmica renda básica universal.
O conceito se chama “individual data ownership”, ou privacidade individual de dados e eu o conheci no TEDWomen de 2019, realizado na Califórnia. O evento é uma mostra de todo o talento e criatividade das mulheres.
Em sua palestra, a especialista em inteligência artificial Jennifer Zhu Scott trouxe a importância dos dados que produzimos diariamente.
Ao desbloquear o seu smartphone, você já começa a produzir dados. As músicas que você escuta, as séries que assiste, os passos que dá, os lugares que frequenta… tudo vira bits para a coleção das informações que gigantes da tecnologia têm sobre nós.
Duvida? Então veja todas as informações que o Google tem sobre você. Existe uma função que nos permite ver todos os dados que a gigante dos buscadores tem armazenadas sobre cada um de nós.
Esses dados valem bilhões – que o diga o Facebook, por exemplo, que faturou US$ 17 bilhões no terceiro trimestre de 2019. A rede social utiliza as informações que postamos para vender anúncios personalizados.
Mas apesar de produzirmos estes dados todos, não somos remunerados por eles. E existe um movimento que deseja rever isto.
Scott, que também é investidora em startups, criou um movimento para que nós sejamos recompensados pelos dados que geramos diariamente. “Trata-se de um novo modelo econômico, que empodera não apenas as empresas, mas também os indivíduos”, disse ela no palco do TEDWomen.
Já existem iniciativas deste gênero em funcionamento. A Delphia, uma fintech canadense, permite que pessoas invistam na bolsa de valores usando apenas os seus dados como “dinheiro”.
Os usuários conectam as suas informações pessoais ao sistema e respondem a questionários diários sobre seu comportamento para a empresa analisar – em troca, recebem comissões e podem usar estes recursos para investir em ações.
Na China, milhões de empreendedores oferecem suas informações pessoais para conseguir acesso a uma linha de microcrédito como a Dumiao.
Existem apps que permitem a doação de dados para ajudar pesquisas médicas e científicas. Outros para remunerar usuários que assistem a anúncios com o acesso a paywalls de portais de notícias. Nos EUA, já existem marketplaces que garantem a venda segura dos dados individuais, como o Wibson.
Então surge a pergunta inevitável: quanto valem as nossas informações pessoais?
Muita gente pode se sentir desconfortável com a noção de vender seus dados. No entanto, damos essas informações de graça para empresas bilionárias.
Zhu Scott estima que cada um de nós produz algo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente em dados e informações pessoais – e, se fôssemos remunerados, poderíamos resolver a questão da renda básica universal.
Essa ideia polêmica vem sendo implementada e discutida em diversos países europeus, ainda sem consenso. A privacidade individual de dados poderia ser a resposta.
Depois de assistir à fala de Zhu Scott, ficou claro como boa parte do debate global sobre privacidade é, no fundo, uma questão econômica que interessa a todos que acessam a internet.
Está na hora de acompanharmos o debate e ficarmos de olho nas soluções que devem surgir. Nosso bolso agradece.

Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2S2fshT.
Com base no texto 'INSTAGRAM', leia as afirmativas a seguir:
I. A autora do texto apresenta um questionamento fundamental, no contexto do tema abordado: quanto valem as nossas informações pessoais? A partir desse questionamento, Carol Sandler desenvolve uma profunda reflexão sobre a segurança na Internet e os Direitos Humanos. Por fim, a autora defende o ponto de vista das grandes companhias do setor digital, as quais fornecem entretenimento de qualidade em troca de informações pessoais, como pode ser observado no texto. II. No texto, a autora afirma que, na China, milhões de empreendedores oferecem as informações pessoais e sigilosas dos seus clientes para conseguir acesso a uma linha de microcrédito do governo local. Na perspectiva da autora, essa pode ser uma grande oportunidade de negócio para o governo brasileiro, o qual pode ter acesso a informações confidenciais da população sem a autorização da justiça e por um baixo custo. III. No texto, a autora propõe ao leitor uma reflexão, levando-o a imaginar um mundo em que o usuário seria remunerado para navegar no seu feed do Instagram ou fazer uma pesquisa no Google. Na perspectiva da autora, existe fundamento para esta visão e ela poderia ser a chave para criar a renda básica universal.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1810829 Português
INSTAGRAM
Por Carol Sandler
Publicado em 10 de dezembro de 2019

Imagine um mundo em que você seria remunerado para navegar no seu feed do Instagram ou fazer uma pesquisa no Google.
Parece delírio, não? Mas existe fundamento para esta visão – e ela poderia ser a chave para criar a polêmica renda básica universal.
O conceito se chama “individual data ownership”, ou privacidade individual de dados e eu o conheci no TEDWomen de 2019, realizado na Califórnia. O evento é uma mostra de todo o talento e criatividade das mulheres.
Em sua palestra, a especialista em inteligência artificial Jennifer Zhu Scott trouxe a importância dos dados que produzimos diariamente.
Ao desbloquear o seu smartphone, você já começa a produzir dados. As músicas que você escuta, as séries que assiste, os passos que dá, os lugares que frequenta… tudo vira bits para a coleção das informações que gigantes da tecnologia têm sobre nós.
Duvida? Então veja todas as informações que o Google tem sobre você. Existe uma função que nos permite ver todos os dados que a gigante dos buscadores tem armazenadas sobre cada um de nós.
Esses dados valem bilhões – que o diga o Facebook, por exemplo, que faturou US$ 17 bilhões no terceiro trimestre de 2019. A rede social utiliza as informações que postamos para vender anúncios personalizados.
Mas apesar de produzirmos estes dados todos, não somos remunerados por eles. E existe um movimento que deseja rever isto.
Scott, que também é investidora em startups, criou um movimento para que nós sejamos recompensados pelos dados que geramos diariamente. “Trata-se de um novo modelo econômico, que empodera não apenas as empresas, mas também os indivíduos”, disse ela no palco do TEDWomen.
Já existem iniciativas deste gênero em funcionamento. A Delphia, uma fintech canadense, permite que pessoas invistam na bolsa de valores usando apenas os seus dados como “dinheiro”.
Os usuários conectam as suas informações pessoais ao sistema e respondem a questionários diários sobre seu comportamento para a empresa analisar – em troca, recebem comissões e podem usar estes recursos para investir em ações.
Na China, milhões de empreendedores oferecem suas informações pessoais para conseguir acesso a uma linha de microcrédito como a Dumiao.
Existem apps que permitem a doação de dados para ajudar pesquisas médicas e científicas. Outros para remunerar usuários que assistem a anúncios com o acesso a paywalls de portais de notícias. Nos EUA, já existem marketplaces que garantem a venda segura dos dados individuais, como o Wibson.
Então surge a pergunta inevitável: quanto valem as nossas informações pessoais?
Muita gente pode se sentir desconfortável com a noção de vender seus dados. No entanto, damos essas informações de graça para empresas bilionárias.
Zhu Scott estima que cada um de nós produz algo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente em dados e informações pessoais – e, se fôssemos remunerados, poderíamos resolver a questão da renda básica universal.
Essa ideia polêmica vem sendo implementada e discutida em diversos países europeus, ainda sem consenso. A privacidade individual de dados poderia ser a resposta.
Depois de assistir à fala de Zhu Scott, ficou claro como boa parte do debate global sobre privacidade é, no fundo, uma questão econômica que interessa a todos que acessam a internet.
Está na hora de acompanharmos o debate e ficarmos de olho nas soluções que devem surgir. Nosso bolso agradece.

Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2S2fshT.
Com base no texto 'INSTAGRAM', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto aponta que, em geral, as pessoas se sentem bastante confortáveis com a noção de vender seus dados. No entanto, afirma a autora, muitas empresas bilionárias compram tais informações a um preço justo dos usuários dos seus serviços, como acontece com o Google, o Instagram e o Facebook. Assim, defende a autora, essas empresas devem receber subsídios do governo para continuarem a prestar serviços de qualidade e manter a política de remuneração dos seus usuários. II. No texto, a autora sugere que está na hora de acompanhar o debate sobre o uso de dados privados na Internet e ficar de olho nas soluções que devem surgir sobre esse tema. De acordo com ela, a população brasileira deve mobilizar-se em defesa das grandes companhias de Internet, as quais prestam serviços de qualidade sem custo para o usuário final e sem fins lucrativos, sendo remuneradas apenas pelos dados pessoais das pessoas que usam seus serviços digitais. III. A autora informa que, apesar de os usuários dos serviços digitais produzirem uma grande quantidade de dados que geram grandes receitas para as gigantes de tecnologia, os usuários não são remunerados. No entanto existe um movimento que deseja rever essa situação.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1810830 Português
INSTAGRAM
Por Carol Sandler
Publicado em 10 de dezembro de 2019

Imagine um mundo em que você seria remunerado para navegar no seu feed do Instagram ou fazer uma pesquisa no Google.
Parece delírio, não? Mas existe fundamento para esta visão – e ela poderia ser a chave para criar a polêmica renda básica universal.
O conceito se chama “individual data ownership”, ou privacidade individual de dados e eu o conheci no TEDWomen de 2019, realizado na Califórnia. O evento é uma mostra de todo o talento e criatividade das mulheres.
Em sua palestra, a especialista em inteligência artificial Jennifer Zhu Scott trouxe a importância dos dados que produzimos diariamente.
Ao desbloquear o seu smartphone, você já começa a produzir dados. As músicas que você escuta, as séries que assiste, os passos que dá, os lugares que frequenta… tudo vira bits para a coleção das informações que gigantes da tecnologia têm sobre nós.
Duvida? Então veja todas as informações que o Google tem sobre você. Existe uma função que nos permite ver todos os dados que a gigante dos buscadores tem armazenadas sobre cada um de nós.
Esses dados valem bilhões – que o diga o Facebook, por exemplo, que faturou US$ 17 bilhões no terceiro trimestre de 2019. A rede social utiliza as informações que postamos para vender anúncios personalizados.
Mas apesar de produzirmos estes dados todos, não somos remunerados por eles. E existe um movimento que deseja rever isto.
Scott, que também é investidora em startups, criou um movimento para que nós sejamos recompensados pelos dados que geramos diariamente. “Trata-se de um novo modelo econômico, que empodera não apenas as empresas, mas também os indivíduos”, disse ela no palco do TEDWomen.
Já existem iniciativas deste gênero em funcionamento. A Delphia, uma fintech canadense, permite que pessoas invistam na bolsa de valores usando apenas os seus dados como “dinheiro”.
Os usuários conectam as suas informações pessoais ao sistema e respondem a questionários diários sobre seu comportamento para a empresa analisar – em troca, recebem comissões e podem usar estes recursos para investir em ações.
Na China, milhões de empreendedores oferecem suas informações pessoais para conseguir acesso a uma linha de microcrédito como a Dumiao.
Existem apps que permitem a doação de dados para ajudar pesquisas médicas e científicas. Outros para remunerar usuários que assistem a anúncios com o acesso a paywalls de portais de notícias. Nos EUA, já existem marketplaces que garantem a venda segura dos dados individuais, como o Wibson.
Então surge a pergunta inevitável: quanto valem as nossas informações pessoais?
Muita gente pode se sentir desconfortável com a noção de vender seus dados. No entanto, damos essas informações de graça para empresas bilionárias.
Zhu Scott estima que cada um de nós produz algo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente em dados e informações pessoais – e, se fôssemos remunerados, poderíamos resolver a questão da renda básica universal.
Essa ideia polêmica vem sendo implementada e discutida em diversos países europeus, ainda sem consenso. A privacidade individual de dados poderia ser a resposta.
Depois de assistir à fala de Zhu Scott, ficou claro como boa parte do debate global sobre privacidade é, no fundo, uma questão econômica que interessa a todos que acessam a internet.
Está na hora de acompanharmos o debate e ficarmos de olho nas soluções que devem surgir. Nosso bolso agradece.

Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2S2fshT.
Com base no texto 'INSTAGRAM', leia as afirmativas a seguir:
I. A autora aponta que, nos EUA, já existem marketplaces que garantem a venda segura dos dados individuais e defende que no Brasil, em 2020, os membros do Congresso Nacional aprovem medidas que permitam a qualquer empresa vender dados cadastrais e sigilosos dos usuários dos seus serviços sem que sejam impostas quaisquer sanções a essas entidades. II. No texto, é possível identificar a informação de que, na perspectiva de Zhu Scott, cada usuário produz algo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente em dados e informações pessoais. Se os usuários fossem remunerados, seria possível resolver a questão da renda básica universal, de acordo com Zhu, afirma o texto. III. Zhu Scott procurou deixar claro como boa parte do debate global sobre privacidade, no contexto digital, é, no fundo, uma questão econômica que interessa exclusivamente às grandes companhias da internet, de acordo com a autora. Assim, é fundamental que os usuários dos serviços dessas empresas abstenham-se de envolver-se no debate sobre o uso dos dados pessoais na internet.
Marque a alternativa CORRETA:
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Q1810831 Português
INSTAGRAM
Por Carol Sandler
Publicado em 10 de dezembro de 2019

Imagine um mundo em que você seria remunerado para navegar no seu feed do Instagram ou fazer uma pesquisa no Google.
Parece delírio, não? Mas existe fundamento para esta visão – e ela poderia ser a chave para criar a polêmica renda básica universal.
O conceito se chama “individual data ownership”, ou privacidade individual de dados e eu o conheci no TEDWomen de 2019, realizado na Califórnia. O evento é uma mostra de todo o talento e criatividade das mulheres.
Em sua palestra, a especialista em inteligência artificial Jennifer Zhu Scott trouxe a importância dos dados que produzimos diariamente.
Ao desbloquear o seu smartphone, você já começa a produzir dados. As músicas que você escuta, as séries que assiste, os passos que dá, os lugares que frequenta… tudo vira bits para a coleção das informações que gigantes da tecnologia têm sobre nós.
Duvida? Então veja todas as informações que o Google tem sobre você. Existe uma função que nos permite ver todos os dados que a gigante dos buscadores tem armazenadas sobre cada um de nós.
Esses dados valem bilhões – que o diga o Facebook, por exemplo, que faturou US$ 17 bilhões no terceiro trimestre de 2019. A rede social utiliza as informações que postamos para vender anúncios personalizados.
Mas apesar de produzirmos estes dados todos, não somos remunerados por eles. E existe um movimento que deseja rever isto.
Scott, que também é investidora em startups, criou um movimento para que nós sejamos recompensados pelos dados que geramos diariamente. “Trata-se de um novo modelo econômico, que empodera não apenas as empresas, mas também os indivíduos”, disse ela no palco do TEDWomen.
Já existem iniciativas deste gênero em funcionamento. A Delphia, uma fintech canadense, permite que pessoas invistam na bolsa de valores usando apenas os seus dados como “dinheiro”.
Os usuários conectam as suas informações pessoais ao sistema e respondem a questionários diários sobre seu comportamento para a empresa analisar – em troca, recebem comissões e podem usar estes recursos para investir em ações.
Na China, milhões de empreendedores oferecem suas informações pessoais para conseguir acesso a uma linha de microcrédito como a Dumiao.
Existem apps que permitem a doação de dados para ajudar pesquisas médicas e científicas. Outros para remunerar usuários que assistem a anúncios com o acesso a paywalls de portais de notícias. Nos EUA, já existem marketplaces que garantem a venda segura dos dados individuais, como o Wibson.
Então surge a pergunta inevitável: quanto valem as nossas informações pessoais?
Muita gente pode se sentir desconfortável com a noção de vender seus dados. No entanto, damos essas informações de graça para empresas bilionárias.
Zhu Scott estima que cada um de nós produz algo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente em dados e informações pessoais – e, se fôssemos remunerados, poderíamos resolver a questão da renda básica universal.
Essa ideia polêmica vem sendo implementada e discutida em diversos países europeus, ainda sem consenso. A privacidade individual de dados poderia ser a resposta.
Depois de assistir à fala de Zhu Scott, ficou claro como boa parte do debate global sobre privacidade é, no fundo, uma questão econômica que interessa a todos que acessam a internet.
Está na hora de acompanharmos o debate e ficarmos de olho nas soluções que devem surgir. Nosso bolso agradece.

Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2S2fshT.
Com base no texto 'INSTAGRAM', leia as afirmativas a seguir:
I. É possível subentender-se a partir do texto que o Google tem informações armazenadas sobre seus usuários, e que essas informações valem bilhões. Como exemplo, o texto cita o caso do Facebook, que faturou US$ 17 bilhões no terceiro trimestre de 2019. II. No texto, é possível identificar a ideia de que existe um movimento para que os usuários sejam recompensados pelos dados que geram diariamente. Trata-se de um novo modelo econômico, que empodera não apenas as empresas, mas também os indivíduos. III. A autora afirma que existem apps que permitem a doação de dados para ajudar pesquisas médicas e científicas. Outros apps permitem remunerar usuários que assistem a anúncios com o acesso a paywalls de portais de notícias.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1810832 Português
INSTAGRAM
Por Carol Sandler
Publicado em 10 de dezembro de 2019

Imagine um mundo em que você seria remunerado para navegar no seu feed do Instagram ou fazer uma pesquisa no Google.
Parece delírio, não? Mas existe fundamento para esta visão – e ela poderia ser a chave para criar a polêmica renda básica universal.
O conceito se chama “individual data ownership”, ou privacidade individual de dados e eu o conheci no TEDWomen de 2019, realizado na Califórnia. O evento é uma mostra de todo o talento e criatividade das mulheres.
Em sua palestra, a especialista em inteligência artificial Jennifer Zhu Scott trouxe a importância dos dados que produzimos diariamente.
Ao desbloquear o seu smartphone, você já começa a produzir dados. As músicas que você escuta, as séries que assiste, os passos que dá, os lugares que frequenta… tudo vira bits para a coleção das informações que gigantes da tecnologia têm sobre nós.
Duvida? Então veja todas as informações que o Google tem sobre você. Existe uma função que nos permite ver todos os dados que a gigante dos buscadores tem armazenadas sobre cada um de nós.
Esses dados valem bilhões – que o diga o Facebook, por exemplo, que faturou US$ 17 bilhões no terceiro trimestre de 2019. A rede social utiliza as informações que postamos para vender anúncios personalizados.
Mas apesar de produzirmos estes dados todos, não somos remunerados por eles. E existe um movimento que deseja rever isto.
Scott, que também é investidora em startups, criou um movimento para que nós sejamos recompensados pelos dados que geramos diariamente. “Trata-se de um novo modelo econômico, que empodera não apenas as empresas, mas também os indivíduos”, disse ela no palco do TEDWomen.
Já existem iniciativas deste gênero em funcionamento. A Delphia, uma fintech canadense, permite que pessoas invistam na bolsa de valores usando apenas os seus dados como “dinheiro”.
Os usuários conectam as suas informações pessoais ao sistema e respondem a questionários diários sobre seu comportamento para a empresa analisar – em troca, recebem comissões e podem usar estes recursos para investir em ações.
Na China, milhões de empreendedores oferecem suas informações pessoais para conseguir acesso a uma linha de microcrédito como a Dumiao.
Existem apps que permitem a doação de dados para ajudar pesquisas médicas e científicas. Outros para remunerar usuários que assistem a anúncios com o acesso a paywalls de portais de notícias. Nos EUA, já existem marketplaces que garantem a venda segura dos dados individuais, como o Wibson.
Então surge a pergunta inevitável: quanto valem as nossas informações pessoais?
Muita gente pode se sentir desconfortável com a noção de vender seus dados. No entanto, damos essas informações de graça para empresas bilionárias.
Zhu Scott estima que cada um de nós produz algo entre US$ 1 mil e US$ 2 mil anualmente em dados e informações pessoais – e, se fôssemos remunerados, poderíamos resolver a questão da renda básica universal.
Essa ideia polêmica vem sendo implementada e discutida em diversos países europeus, ainda sem consenso. A privacidade individual de dados poderia ser a resposta.
Depois de assistir à fala de Zhu Scott, ficou claro como boa parte do debate global sobre privacidade é, no fundo, uma questão econômica que interessa a todos que acessam a internet.
Está na hora de acompanharmos o debate e ficarmos de olho nas soluções que devem surgir. Nosso bolso agradece.

Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2S2fshT.
Com base no texto 'INSTAGRAM', leia as afirmativas a seguir:
I. De acordo com o texto, ao desbloquear o smartphone, o indivíduo já começa a produzir dados. As músicas que o usuário escuta, as séries a que assiste, os passos que dá, os lugares que frequenta são informações acumuladas pelas gigantes da tecnologia sobre nós. II. O texto permite deduzir que a ideia polêmica de remunerar os usuários por fornecer os seus dados vem sendo implementada e discutida em diversos países europeus, ainda sem consenso. III. Depreende-se do texto que existe uma função que permite ver todos os dados que o Google tem armazenado sobre cada usuário. Essa função, de acordo com o texto, representa uma violação dos direitos individuais e das garantias de privacidade que esse gigante da Internet afirma defender. No entanto, apesar das graves violações cometidas diariamente pelas redes sociais, essas empresas continuam a faturar bilhões todos os dias com publicidade digital sem sofrer qualquer fiscalização do governo, de acordo com a autora.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: B
4: D
5: C