Questões de Português - Pronomes relativos para Concurso

Foram encontradas 537 questões

Q2213991 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar

Um estudo, publicado no Advanced Functional Materials no mês passado, destaca como os micélios, que fazem parte da estrutura dos fungos que fica escondida sob o solo, compostos por redes que lembram a raiz de uma planta, desenvolvem a propriedade da autorregeneração.

No experimento conduzido durante o estudo, a partir da mistura de diferentes componentes, como carboidratos e proteínas, graças à ação dos micélios, pesquisadores obtiveram a formação de uma camada fina, comparável à de um tecido comum. Micélio é a parte vegetativa de um fungo que consiste de uma massa de ramificação formada por um conjunto de fios emaranhados.

Em seguida, ao realizar um teste perfurando a superfície desse material, após mantê-lo em condição semelhante à que foi produzido, ele se regenerava em até dois dias. E, apesar de ainda apresentar algumas marcas, essa propriedade se apresentou de forma bastante significativa, preservando a integridade dessa espécie de tecido.

Essa característica é útil tanto para lidar com defeitos menores quanto para danos mais profundos, de modo que ela seja o caminho para a substituição do couro. Ou seja, esse material composto por células fúngicas pode ser utilizado para a confecção de itens variados, como roupas, bolsas e acessórios. Se pensarmos um pouco além da indústria de vestuário, esse uso estende-se na composição de outros tipos de produtos, como estofados, itens para o lar e materiais veiculares.

A verdade é que tecidos que partiram dessa mesma ideia já vinham sendo elaborados. Mas há uma diferença que pode ser destacada nesse método de produção, em comparação com outros tecidos feitos a partir de fungos já desenvolvidos. Nele, os micélios não são expostos a agentes que os inativem, de modo que eles possam ser reativados para regenerar o tecido da mesma maneira que o produziram, uma vez que os fungos permanecem vivos. Além disso, o micélio substitui o uso de partículas plásticas, algo comum na composição de tecidos substitutos para o couro.

Afinal, já que os micélios dominaram a natureza e estão em todos os lugares, nada melhor que recorrer ao seu uso.

Pesquisadores desenvolvem tecido feito de fungos capaz de se regenerar - Mega Curioso. Adaptado
Mas há uma diferença que pode ser destacada nesse método de produção.
Assinale a opção CORRETA quanto à análise sintática dos termos. 
Alternativas
Q2211510 Português

Unesco nomeia 18 novos Geoparques Mundiais


Por Unesco


(Disponível em: https://www.unesco.org/pt/articles/unesco-nomeia-18-novos-geoparques-mundiais – texto adaptado especialmente para esta prova).

Os vocábulos “mais” (l. 12) e “que” (l. 17), considerando-se o contexto em que se encontram, são, respectivamente:
Alternativas
Q2208731 Português

Saiba como funciona o ChatGPT, quais as possibilidades de uso e os cuidados a serem tomados por educadores, escolas e universidades


Por Vinícius de Oliveira



(Disponível em: https://porvir.org – texto adaptado especialmente para essa prova).

Em relação a classes gramaticais, analise as assertivas abaixo a respeito do fragmento ‘O acesso ao ChatGPT é aberto, o que possibilita que estudantes o utilizem para resolver...’, retirado do texto e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) No fragmento acima, identifica-se a ocorrência de um pronome relativo. ( ) Há três artigos definidos. ( ) A palavra “acesso” é um substantivo; em outro contexto, poderia ser classificado como verbo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2208675 Português
Leia o texto para responder à questão.

Flor-de-maio

        Entre tantas notícias do jornal – o crime de Sacopã, o disco voador em Bagé, a nova droga antituberculosa, o andaime que caiu, o homem que matou outro com machado e com foice, o possível aumento do pão – há uma pequenina nota de três linhas, que nem todos os jornais publicaram. É assinada pelo senhor diretor do Jardim Botânico, e diz que a partir do dia 27 vale a pena visitar o Jardim, porque a planta chamada “flor-de-maio” está, efetivamente, em flor.

        Meu primeiro movimento, ao ler esse delicado convite, foi deixar a mesa da redação e me dirigir ao Jardim Botânico, contemplar a flor e cumprimentar a administração do horto pelo feliz evento. Mas havia ainda muita coisa para ler e escrever, telefonemas a dar, providências a tomar.

        Suspiro e digo comigo mesmo – que amanhã acordarei cedo e irei. Digo, mas não acredito, ou pelo menos desconfio que esse impulso que tive ao ler a notícia ficará no que foi – um impulso de fazer uma coisa boa e simples, que se perde no meio da pressa e da inquietação dos minutos que voam.

        No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém – uma pessoa melhor do que eu, alguma criatura correta e simples que tire dessa crônica a sua substância, a informação precisa e preciosa: no dia 27 em diante as “flores-de-maio” do Jardim Botânico estão gloriosamente em flor. E que utilize essa informação saindo de casa e indo diretamente ao Jardim Botânico ver a “flor-de-maio”.

        Ir só, no fim da tarde, ver a “flor-de-maio”; aproveitar a única notícia boa de um dia inteiro de jornal, fazer a coisa mais bela e emocionante de um dia inteiro da cidade imensa. Se entre vós houver essa criatura, e ela souber por mim a notícia, e for, então eu vos direi que nem tudo está perdido; que a humanidade possivelmente ainda poderá ser salva, e que às vezes ainda vale a pena escrever uma crônica.

(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1992, Adaptado)
O trecho – No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém... (4º parágrafo) – pode ser assim reescrito, em conformidade com a norma-padrão de regência e emprego dos pronomes relativos:
Alternativas
Q2205854 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

As armadilhas dos games para fazer crianças gastarem dinheiro sem parar

Leif pedia dinheiro à família para conseguir comprar moedas em um jogo, com as quais poderia incrementar seu personagem e comprar itens virtuais. Então, no Natal, os avós deram a ele mil reais em crédito em uma loja de aplicativos.

"Para minha surpresa, ele gastou tudo em questão de dias", recorda Nara Ward. "Depois disso, não dei a ele mais do que cinquenta reais em moedas do jogo por mês. Ele rapidamente ficou frustrado e entediado com o jogo."

Leif passou a usar outro jogo, que também exige que os jogadores atualizem seu armamento usando créditos. "No entanto, este jogo tem a opção de assistir a anúncios para ganhar crédito", explica a mãe. "Ele fazia isso por desespero quando esgotava sua mesada para jogos." Ward diz que seu filho mais novo ainda não dominou o autocontrole nem o uso de dinheiro. "É algo que tenho que policiar constantemente."

Em vez de apenas lucrar com a compra de um jogo de videogame, como antigamente, hoje, muitas empresas do segmento dependem da receita gerada por compras efetuadas durante o jogo e das chamadas microtransações. Esse conteúdo adquirido pode ser puramente estético, como passos de dança e novas roupas para um personagem.

Mas as compras podem trazer também uma vantagem tática, como vidas extras, melhorias no personagem e novas armas - ganhos em relação aos jogadores que não compram esses recursos adicionais. É previsto que o mercado global de microtransações online cresça cerca de R$ 330 bilhões em 2022 para R$ 370 bilhões em 2023.

No entanto, alguns especialistas e consumidores reagem a essa tendência. Algumas empresas prometem novos lançamentos que não trazem compras durante o jogo.

As empresas de jogos, diz a professora Sarah Mills, usam a psicologia comportamental para levar os usuários a gastar. A fronteira entre jogos e apostas, diz ela, torna-se cada vez mais confusa. Sua pesquisa indica que técnicas de jogos de azar são incorporadas nos games, fazendo os usuários jogarem por mais tempo e gastarem mais dinheiro, além de fazerem pequenas compras em sequência.

Ao gastar, os jogadores impedem a rotina: fazer uma compra evita ter que passar horas em um jogo monótono para que se possa subir de nível.

A estratégia por trás disso chama-se 'fun pain', algo como diversão dolorosa: você pode perder algo importante ou mais divertido se não fizer uma compra.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/clw9xep49zgo. Adaptado.
Leif passou a usar outro jogo, 'que' também exige que os jogadores atualizem seu armamento usando créditos.
O termo destacado na frase em questão trata-se de:
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Respostas
26: A
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