Questões de Português - Noções de Fonética para Concurso
Foram encontradas 38 questões
Ano: 2023
Banca:
MS Concursos e Consultoria
Órgão:
Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA
Prova:
MS Concursos e Consultoria - 2023 - Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA - Guarda Municipal |
Q2235944
Português
Texto associado
O BRASILEIRO E A LEITURA
(1º§) “O brasileiro não lê” – remete o leitor à
história de uma frase feita, e uma sugestão para
quem insiste em repeti-la.
(2º§) O brasileiro não lê. Ao menos é isso que
eu tenho escutado. Por obrigação profissional e
por obsessão nas horas vagas, costumo
conversar muito sobre livros. Com uma
frequência incômoda, não importa qual é a
formação de quem fala comigo, essa frase se
repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas,
escritores e até executivos de editoras já me
disseram que o brasileiro não lê.
(3º§) Quando temos dificuldade para entender
uma frase, uma boa técnica de aprendizado é
repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros
professores de inglês me ensinou isso. Nunca
pensei que fosse usar esse truque com uma
frase em português. Mas, depois de ouvir tantas
vezes que o brasileiro não lê, e de discordar
tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer
esse exercício. Talvez, enfim, eu os entenda.
Ou talvez eu me faça entender.
(4º§) O brasileiro não lê, mas a quantidade de
livros produzidos no Brasil só cresceu nos
últimos anos. Na pesquisa mais recente da
Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se
aproximava dos 500 milhões de exemplares.
Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada
brasileiro, se o brasileiro lesse.
(5º§) O brasileiro não lê, mas o país é o nono
maior mercado editorial do mundo, com um
faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras
estrangeiras têm desembarcado no país para
investir na publicação de livros para os
brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi
a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela
época, imagino, os brasileiros já não liam.
Outras editoras vieram depois, no mesmo
movimento incompreensível.
(6º§) O brasileiro não lê, mas desde 2004 o
preço médio do livro caiu 40%, descontada a
inflação. Entre os motivos para a queda estão o
aumento nas tiragens, o lançamento de edições
mais populares e a chegada dos livros a um
novo público. Um mistério, já que o brasileiro
não lê.
(7º§) O brasileiro não lê – e os poucos que
leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a
coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida
por suas edições baratas de clássicos da
literatura, vendeu mais de 30 milhões de
exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os
livros conquistaram pontos de venda
alternativos, como padarias, lojas de
conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para
levar seu acervo a mais brasileiros que não
leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos
de venda porta-a-porta de grandes empresas de
cosméticos. Não é preciso nem sair de casa
para praticar o hábito de não ler.
(8º§) O brasileiro não lê, mas vez ou outra
aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome
dado aos autores cujos livros muitos brasileiros
compram e, evidentemente, não leem. Uma
delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu
mais de um milhão de exemplares. Seus textos
são escritos para crianças e adolescentes –
que, como todos sabemos, trocaram os livros
pelos tablets e só querem saber de games.
Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou
um fenômeno editorial com seus romances de
fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de
novos autores do gênero, que escrevem para
centenas de milhares de jovens brasileiros que
não leem.
(9º§) O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse,
só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um
poeta estava entre os mais vendidos do país.
Em algumas livrarias, a antologia “Toda poesia”,
de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao
primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta
tons de cinza, até então a favorita dos
brasileiros (e brasileiras) que não leem.
(10º§) Na semana passada, mais de 40 mil
brasileiros (que não leem) eram esperados no
Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá.
Nas mesas de debates, editores discutiam
maneiras de tornar o livro mais barato e autores
conversavam sobre a melhor forma de chamar a
atenção dos leitores. Um debate inútil, já que o
brasileiro não lê. A partir desta semana, entre 6
e 16 de junho, a Feira do Livro de Ribeirão
Preto (SP) deve receber mais de 500 mil
pessoas. Na próxima segunda-feira (10),
começa a venda de ingressos para a cultuada
Festa Literária Internacional de Paraty, que
inspirou festivais semelhantes em várias outras
cidades do país. Haja eventos literários para os
brasileiros que não leem.
(11º§) Os brasileiros começaram a ler. Falta
começar a mudar o discurso. Em vez de
reclamar dos brasileiros que não leem, os
brasileiros que leem deveriam se esforçar para
espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês
pessimistas não vai fazer ninguém abrir um
livro. Eu poderia ter repetido tudo isso para cada
pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas
resolvi escrever, porque acredito que o
brasileiro lê.
(Danilo Venticinque escreve às terças-feiras para a Revista EPOCA. 04.06.2021) –
(Texto Adaptado)
Analise as assertivas seguintes:
I – A numeração crescente do trecho: “O brasileiro¹ não lê, mas vez ou outra² aparecem³ best-sellers por aqui” – apresenta: substantivo polissílabo paroxítono; expressão com sentido de “esporadicamente”; verbo na terceira pessoa do presente do modo indicativo.
II – A expressão: “que se tornou” equivale a: “que foi tornado”.
III – Os termos prepositivos do trecho: “Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero” – são impostos pela regência nominal.
IV – A ação verbal do trecho: “chegou ao primeiro lugar” – enuncia ideia do tempo maisque-perfeito do modo indicativo.
Marque a alternativa com a série correta.
I – A numeração crescente do trecho: “O brasileiro¹ não lê, mas vez ou outra² aparecem³ best-sellers por aqui” – apresenta: substantivo polissílabo paroxítono; expressão com sentido de “esporadicamente”; verbo na terceira pessoa do presente do modo indicativo.
II – A expressão: “que se tornou” equivale a: “que foi tornado”.
III – Os termos prepositivos do trecho: “Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero” – são impostos pela regência nominal.
IV – A ação verbal do trecho: “chegou ao primeiro lugar” – enuncia ideia do tempo maisque-perfeito do modo indicativo.
Marque a alternativa com a série correta.
Ano: 2023
Banca:
MS Concursos e Consultoria
Órgão:
Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA
Prova:
MS Concursos e Consultoria - 2023 - Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA - Guarda Municipal |
Q2235939
Português
Texto associado
O BRASILEIRO E A LEITURA
(1º§) “O brasileiro não lê” – remete o leitor à
história de uma frase feita, e uma sugestão para
quem insiste em repeti-la.
(2º§) O brasileiro não lê. Ao menos é isso que
eu tenho escutado. Por obrigação profissional e
por obsessão nas horas vagas, costumo
conversar muito sobre livros. Com uma
frequência incômoda, não importa qual é a
formação de quem fala comigo, essa frase se
repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas,
escritores e até executivos de editoras já me
disseram que o brasileiro não lê.
(3º§) Quando temos dificuldade para entender
uma frase, uma boa técnica de aprendizado é
repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros
professores de inglês me ensinou isso. Nunca
pensei que fosse usar esse truque com uma
frase em português. Mas, depois de ouvir tantas
vezes que o brasileiro não lê, e de discordar
tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer
esse exercício. Talvez, enfim, eu os entenda.
Ou talvez eu me faça entender.
(4º§) O brasileiro não lê, mas a quantidade de
livros produzidos no Brasil só cresceu nos
últimos anos. Na pesquisa mais recente da
Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se
aproximava dos 500 milhões de exemplares.
Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada
brasileiro, se o brasileiro lesse.
(5º§) O brasileiro não lê, mas o país é o nono
maior mercado editorial do mundo, com um
faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras
estrangeiras têm desembarcado no país para
investir na publicação de livros para os
brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi
a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela
época, imagino, os brasileiros já não liam.
Outras editoras vieram depois, no mesmo
movimento incompreensível.
(6º§) O brasileiro não lê, mas desde 2004 o
preço médio do livro caiu 40%, descontada a
inflação. Entre os motivos para a queda estão o
aumento nas tiragens, o lançamento de edições
mais populares e a chegada dos livros a um
novo público. Um mistério, já que o brasileiro
não lê.
(7º§) O brasileiro não lê – e os poucos que
leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a
coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida
por suas edições baratas de clássicos da
literatura, vendeu mais de 30 milhões de
exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os
livros conquistaram pontos de venda
alternativos, como padarias, lojas de
conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para
levar seu acervo a mais brasileiros que não
leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos
de venda porta-a-porta de grandes empresas de
cosméticos. Não é preciso nem sair de casa
para praticar o hábito de não ler.
(8º§) O brasileiro não lê, mas vez ou outra
aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome
dado aos autores cujos livros muitos brasileiros
compram e, evidentemente, não leem. Uma
delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu
mais de um milhão de exemplares. Seus textos
são escritos para crianças e adolescentes –
que, como todos sabemos, trocaram os livros
pelos tablets e só querem saber de games.
Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou
um fenômeno editorial com seus romances de
fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de
novos autores do gênero, que escrevem para
centenas de milhares de jovens brasileiros que
não leem.
(9º§) O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse,
só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um
poeta estava entre os mais vendidos do país.
Em algumas livrarias, a antologia “Toda poesia”,
de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao
primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta
tons de cinza, até então a favorita dos
brasileiros (e brasileiras) que não leem.
(10º§) Na semana passada, mais de 40 mil
brasileiros (que não leem) eram esperados no
Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá.
Nas mesas de debates, editores discutiam
maneiras de tornar o livro mais barato e autores
conversavam sobre a melhor forma de chamar a
atenção dos leitores. Um debate inútil, já que o
brasileiro não lê. A partir desta semana, entre 6
e 16 de junho, a Feira do Livro de Ribeirão
Preto (SP) deve receber mais de 500 mil
pessoas. Na próxima segunda-feira (10),
começa a venda de ingressos para a cultuada
Festa Literária Internacional de Paraty, que
inspirou festivais semelhantes em várias outras
cidades do país. Haja eventos literários para os
brasileiros que não leem.
(11º§) Os brasileiros começaram a ler. Falta
começar a mudar o discurso. Em vez de
reclamar dos brasileiros que não leem, os
brasileiros que leem deveriam se esforçar para
espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês
pessimistas não vai fazer ninguém abrir um
livro. Eu poderia ter repetido tudo isso para cada
pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas
resolvi escrever, porque acredito que o
brasileiro lê.
(Danilo Venticinque escreve às terças-feiras para a Revista EPOCA. 04.06.2021) –
(Texto Adaptado)
Marque as palavras oxítonas escritas com
ditongo nasal gráfico.
Ano: 2023
Banca:
MS Concursos e Consultoria
Órgão:
Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA
Prova:
MS Concursos e Consultoria - 2023 - Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA - Guarda Municipal |
Q2235935
Português
Texto associado
O BRASILEIRO E A LEITURA
(1º§) “O brasileiro não lê” – remete o leitor à
história de uma frase feita, e uma sugestão para
quem insiste em repeti-la.
(2º§) O brasileiro não lê. Ao menos é isso que
eu tenho escutado. Por obrigação profissional e
por obsessão nas horas vagas, costumo
conversar muito sobre livros. Com uma
frequência incômoda, não importa qual é a
formação de quem fala comigo, essa frase se
repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas,
escritores e até executivos de editoras já me
disseram que o brasileiro não lê.
(3º§) Quando temos dificuldade para entender
uma frase, uma boa técnica de aprendizado é
repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros
professores de inglês me ensinou isso. Nunca
pensei que fosse usar esse truque com uma
frase em português. Mas, depois de ouvir tantas
vezes que o brasileiro não lê, e de discordar
tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer
esse exercício. Talvez, enfim, eu os entenda.
Ou talvez eu me faça entender.
(4º§) O brasileiro não lê, mas a quantidade de
livros produzidos no Brasil só cresceu nos
últimos anos. Na pesquisa mais recente da
Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se
aproximava dos 500 milhões de exemplares.
Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada
brasileiro, se o brasileiro lesse.
(5º§) O brasileiro não lê, mas o país é o nono
maior mercado editorial do mundo, com um
faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras
estrangeiras têm desembarcado no país para
investir na publicação de livros para os
brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi
a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela
época, imagino, os brasileiros já não liam.
Outras editoras vieram depois, no mesmo
movimento incompreensível.
(6º§) O brasileiro não lê, mas desde 2004 o
preço médio do livro caiu 40%, descontada a
inflação. Entre os motivos para a queda estão o
aumento nas tiragens, o lançamento de edições
mais populares e a chegada dos livros a um
novo público. Um mistério, já que o brasileiro
não lê.
(7º§) O brasileiro não lê – e os poucos que
leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a
coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida
por suas edições baratas de clássicos da
literatura, vendeu mais de 30 milhões de
exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os
livros conquistaram pontos de venda
alternativos, como padarias, lojas de
conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para
levar seu acervo a mais brasileiros que não
leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos
de venda porta-a-porta de grandes empresas de
cosméticos. Não é preciso nem sair de casa
para praticar o hábito de não ler.
(8º§) O brasileiro não lê, mas vez ou outra
aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome
dado aos autores cujos livros muitos brasileiros
compram e, evidentemente, não leem. Uma
delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu
mais de um milhão de exemplares. Seus textos
são escritos para crianças e adolescentes –
que, como todos sabemos, trocaram os livros
pelos tablets e só querem saber de games.
Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou
um fenômeno editorial com seus romances de
fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de
novos autores do gênero, que escrevem para
centenas de milhares de jovens brasileiros que
não leem.
(9º§) O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse,
só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um
poeta estava entre os mais vendidos do país.
Em algumas livrarias, a antologia “Toda poesia”,
de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao
primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta
tons de cinza, até então a favorita dos
brasileiros (e brasileiras) que não leem.
(10º§) Na semana passada, mais de 40 mil
brasileiros (que não leem) eram esperados no
Fórum das Letras de Ouro Preto. Eu estava lá.
Nas mesas de debates, editores discutiam
maneiras de tornar o livro mais barato e autores
conversavam sobre a melhor forma de chamar a
atenção dos leitores. Um debate inútil, já que o
brasileiro não lê. A partir desta semana, entre 6
e 16 de junho, a Feira do Livro de Ribeirão
Preto (SP) deve receber mais de 500 mil
pessoas. Na próxima segunda-feira (10),
começa a venda de ingressos para a cultuada
Festa Literária Internacional de Paraty, que
inspirou festivais semelhantes em várias outras
cidades do país. Haja eventos literários para os
brasileiros que não leem.
(11º§) Os brasileiros começaram a ler. Falta
começar a mudar o discurso. Em vez de
reclamar dos brasileiros que não leem, os
brasileiros que leem deveriam se esforçar para
espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês
pessimistas não vai fazer ninguém abrir um
livro. Eu poderia ter repetido tudo isso para cada
pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas
resolvi escrever, porque acredito que o
brasileiro lê.
(Danilo Venticinque escreve às terças-feiras para a Revista EPOCA. 04.06.2021) –
(Texto Adaptado)
Sobre a composição textual, julgue as
assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso).
Após julgamento, marque a alternativa
correta.
I – A frase: “O brasileiro e a leitura” está construída com: artigos definidos, sendo um masculino e um feminino, ambos no singular; um termo polissílabo e um trissílabo, ambos são adjetivos paroxítonos; há também uma conjunção coordenativa aditiva.
II – O (1º§) está construído com um único período e algumas orações.
III – O verbo “repeti-la” escrito no (1º§) está na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, exemplificando uma ênclise.
IV – A frase: “Ao menos é isso que eu tenho escutado”. – Sugere que a voz do texto se orienta polo que ouve, de forma que repete como se houvesse concordância pessoal.
I – A frase: “O brasileiro e a leitura” está construída com: artigos definidos, sendo um masculino e um feminino, ambos no singular; um termo polissílabo e um trissílabo, ambos são adjetivos paroxítonos; há também uma conjunção coordenativa aditiva.
II – O (1º§) está construído com um único período e algumas orações.
III – O verbo “repeti-la” escrito no (1º§) está na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, exemplificando uma ênclise.
IV – A frase: “Ao menos é isso que eu tenho escutado”. – Sugere que a voz do texto se orienta polo que ouve, de forma que repete como se houvesse concordância pessoal.
Ano: 2023
Banca:
MS Concursos e Consultoria
Órgão:
Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA
Prova:
MS Concursos e Consultoria - 2023 - Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães - BA - Agente de Trânsito |
Q2235857
Português
Texto associado
A TOMADA DA
LIBERDADE EM
TERMOS
GRAMATICAIS
(1º§) Na
correspondência dos
jesuítas eram
frequentes as
referências à
dificuldade que certos
padres tinham com a
gramática no seu
trabalho de catequese,
nas Missões.
Frequentes e obscuras:
não se sabia se a
dificuldade tão citada
era com a gramática
que os próprios padres
ensinavam ou se era
com a gramática dos
nativos. Até
descobrirem que
“gramática” era um
código para castidade.
(2º) Todos sabemos
que o problema de
alguns padres era definitivamente manter
seus votos de
abstinência em meio
aos índios. Ou no caso,
às índias.
(3º§) Conscientemente
ou não, o código foi
bem escolhido. Pecar
contra a castidade, se
aceitar que a correção
gramatical é uma norma
de boa conduta e as
regras da língua
equivalem a parâmetros
morais. Fala-se na
“pureza” do vernáculo e
na sua poluição, ou
violentação, vinda de
fora e de um jeito ou de
outro todo o vocabulário
da perdição da língua
(seu abastardamento,
sua vulgarização, sua
entrega a
estrangeirismos como
prostitutas do cais) tem
conotações sexuais.
(4º§) Tomar liberdade
com a língua é uma
atividade tão mal vista
pelos guardiões da sua
virtude como seria
tomar liberdade com
suas filhas. Que o povo
peque contra a
linguagem é aceitável,
para a moral gramatical,
já que ele vive na
promiscuidade mesmo.
(5º§) Mas pessoas
educadas, que
conhecem as regras,
dedicarem-se a
neologismos
exibicionistas, à
introdução de pronomes
em lugares impróprios e
ao uso de
academicismos para
fins antinaturais é visto
como devassidão
imperdoável. De
escritores profissionais,
principalmente, se
espera que se
mantenham carretos e castos a qualquer
custo.
(6º§) Mas vivemos com
relação à gramática
como viviam os jesuítas
com relação à
“gramática”,
esforçando-nos para
cumprir nossa missão –
que não deixa de ser
uma catequese, mesmo
que só se dê o exemplo
de como botar uma
palavra depois da outra
e viver disso com
alguma dignidade –
sem sucumbir às
tentações à nossa volta.
Também não
conseguimos. O
ambiente nos domina, a
libertinagem nos
chama, e pecamos o
tempo todo.
(7º§) Deve-se ter
cuidado com o estudo
da gramática normativa
da língua portuguesa,
pois seus preceitos são padronizados. Pense
nisso!
(8º§) Estude, valorize
sua língua pátria!
Imponha-se pela
correção dos seus atos
comunicativos e vá
tomando liberdade de
usar corretamente os
aspectos linguísticos
gramaticais da língua
oficial de sua pátria!
(...)
(VERÍSSIMO, Luís Fernando). - (Texto
adaptado)
Fonética e
Fonologia são duas
disciplinas
interdependentes,
uma vez que, para
qualquer estudo de
natureza fonológica,
é imprescindível
partir do conteúdo
fonético,
articulatório e/ou
acústico, para
determinar as unidades distintivas
de cada língua.
Desta forma, a
Fonética e a
Fonologia não são
dicotômicas, pois a
Fonética trata da
substância da
expressão, enquanto
a Fonologia trata da
forma da expressão,
constituindo, as
duas ciências,
dentro de um mesmo
plano de expressão.
As consoantes
podem ser sonoras
ou vozeadas. As
vozeadas são
pronunciadas com
vibração das cordas
vocais.
(http://www.infoescola.com/portugues/distinca o-entre-fonetica-e-fonologia/ )
Marque a alternativa com as palavras iniciadas com consoante sonora/vozeada.
(http://www.infoescola.com/portugues/distinca o-entre-fonetica-e-fonologia/ )
Marque a alternativa com as palavras iniciadas com consoante sonora/vozeada.
Ano: 2023
Banca:
IBFC
Órgão:
SEED-PR
Prova:
IBFC - 2023 - SEED-PR - DOCÊNCIA DOS COMPONENTES CURRICULARES DA MATRIZ - LÍNGUA PORTUGUESA |
Q2201348
Português
A velocidade é uma característica dos suportes
digitais de troca de mensagens, como os chats,
ocasionando, muitas vezes, o fenômeno
conhecido como “acrônimo”, que é a redução
da extensão das palavras. Não se trata de
abreviatura, mas de cortes que têm o som dos
vocábulos como princípio norteador. Nesse
sentido, assinale a alternativa incorreta diante
da explicação apresentada para a redução.